quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A felicidade existe, sim!


Ontem vivi um dia daqueles em que o inesperado o enche de novas cores, agregando um sabor diferenciado ao meu viver. Já pela manhã, recebi a visita de duas pessoas muito especiais: a Marli, o meu Anjo Número Um e a Sirlei, uma vizinha encantadora. A alegria delas, a maneira como veem os outros e a vida fez com que a empatia e a conversa fluente transformassem a manhã, tornando-a plena de luzes. Falamos de nossas netas, olhamos fotografias, recordamos fatos do passado e, naquelas horas descomprometidas, éramos três mulheres felizes, cujo único compromisso era com nós mesmas.

São de momentos assim que podemos avaliar que, para nos sentirmos de bem com as pessoas e com a vida, basta não a complicarmos e emprestarmos um valor muito mais relevante a passagens, aparentemente, tão triviais como essa. Nem sabem as minhas adoráveis amigas o quanto a presença delas em minha casa me fez bem e o quanto anseio por outros momentos similares.

Reavaliando esse dia, questionei-me do porquê, quando sei ou leio notícias de que homens e mulheres ricos e famosos  se destroem através de drogas ou por outros meios nocivos, encontrando, assim,  estúpidas formas de mais rapidamente abreviarem as próprias existências. Não sabem que saber viver bem também é uma arte.

O meu agradável dia não finalizou aí. Motivada pela alegria gerada pela presença de minhas vizinhas, à tarde, confeccionei as minhas lindas, deliciosas e já famosas roscas de Natal. Elaborei-as, empregando  os ingredientes da receita original a que acrescentei outros.  Nozes, amêndoas, passas de uva e recheio de creme de baunilha foram usados para deixá-las ainda mais bonitas e saborosas. Fui além, deixei-as crocantes e com um brilho dourado, valendo-me da glicose de milho, o famoso Karo.

Para degustá-las, à tardinha, arrumei uma bela mesa, auxiliando-me da toalha, das xícaras, dos guardanapos de alvo linho, dos coloridos porta-guardanapos e dos talheres mais bonitos de que disponho. Sentindo-nos como se estivéssemos numa daquelas casas de chá francesas, o  César Augusto e eu, felizes e apaziguados com a vida, comemos a iguaria e bebericamos um chá com sabor inigualável.

Relatei a vocês essa passagem de minha vida para exemplificar que não necessitamos de coisas muito caras para termos um dia repleto de felicidade. Só faltaram as flores para tornar ainda mais bonita a mesa e o dia que deu lugar  a uma noite não menos agradável.

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