quarta-feira, 27 de maio de 2009

Olha o patchwork aí de novo, Isabelly!





Por estranhos caminhos, a vida reserva belas surpresas e presenteia generosamente quem sabe aproveitar todos os bons momentos propiciados por ela.

Não é que a felicidade bateu duplamente em minha porta? Primeiro foi a alegria incontida de saber sobre a gravidez de minha filha Daniella. Depois, soube que a minha sobrinha Clarissa, que mora nos Estados Unidos, estava grávida também e de um menino. Como homenageá-la e ao seu bebezinho?

Não deu outra. Resolvi presenteá-los com os meus dotes artísticos, aperfeiçoados no patchwork. Trabalhei dia e noite para, numa semana, dar por terminado o jogo de lençol que mostro a vocês nesta postagem. O que acharam?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Coragem não se compra...



Recebi da Elaine, uma prima do meu marido, cuja amizade "virtual" aprofunda-se em cada e-mail recebido, este vídeo. Por ser pessoa dotada de uma generosidade ilimitada e grande sensibilidade, sempre me manda mensagens lindas.

Mais uma vez não pude deixar de compartilhar com vocês mais esse gesto de carinho...


domingo, 24 de maio de 2009

Cada imagem!

Será montagem?

Em que pensará Ronaldinho?

Dá colinho! Dá!

Mão boba! Bobíssima!

Chifrudo? Já era...

A bola é minha,diz o"gatinho"...


Capoeira ou futebol?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poemas 2




Janela, palavra linda.
Janela é o bater das asas da borboleta amarela.
Abre pra fora as duas folhas de madeira à-toa pintada,
janela jeca, de azul.
Eu pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em você,
meu pé esbarra no chão.
Janela sobre o mundo aberta, por onde vi
o casamento da Anita esperando neném, a mãe
do Pedro Cisterna urinando na chuva, por onde vi
meu bem chegar de bicicleta e dizer a meu pai:
minhas intenções com sua filha são as melhores possíveis.
Ô janela com tramela, brincadeira de ladrão,
clarabóia na minha alma,
olho no meu coração.

" Janela" - Adélia Prado

quinta-feira, 21 de maio de 2009

AQUARELA , música de TOQUINHO

Recebi da minha amiga Marli um e-mail contendo o desenho animado de "Aquarela", a bela música de Toquinho.

Adorei! Não me contive! Resolvi publicá-lo para homenagear todas as pessoas sensíveis que me visitam.

Para visualizarem o desenho, basta clicar no link abaixo.


Poemas1


QUANDO EU NASCI

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Pequeno poema - Sebastião da Gama (1924 - 1952)

terça-feira, 19 de maio de 2009

A revolta da borboleta amarela...


Esses dois vídeos foram selecionados para homenagear um vizinho anônimo que acreditou que eu escrevi a "A borboleta amarela" porque estava muito infeliz e angustiada com o nascimento de minha netinha.

Ao contrário,nunca me senti tão feliz e realizada (em minha vida pessoal). A tristeza e a desilusão que revelo no texto, metafórico, por sinal, é para denunciar o meu desconforto e revolta, quando leio sobre os escândalos que tomam conta de todas as esferas deste país tão lindo. Especialmente, entristeço-me pelo Rio Grande do Sul, cercado de denúncias de corrupção e de atitudes desabonadoras que envolvem deputados e governadora (rimou!)... Estado que sempre acreditei ético.

Para esse vizinho, quero dizer que adoraria ver o Brasil ponteando as nações mais ricas do mundo.Solo e riquezas nós temos. Só faltam governantes HONESTOS.


Amigo anônimo! Lembras quando estudavas Literatura e havia uma característica chamada SUBJETIVISMO, ou seja, olhar e falar sobre a realidade circundante com uma visão muito pessoal? Uma visão centrada no "eu", subjectus do latim (sujeito, pessoa, pensamento individual,...)
Ou detestavas literatura e "pulaste" essa parte? Pois foi com esse pensar subjetivista que criei a borboleta...Pior, pensei que havia ficado bonito.

Brincadeira! Adorei o que comentaste! Sempre é bom percebermos que muitas pessoas não "olham para gostar" , mas para ver um lado obscuro do escrito...
ou que pensa estar escrito.

Volta sempre!





sexta-feira, 15 de maio de 2009

Criatividade ou bizarrice?

Como ando repleta de atividades, resolvi fazer postagens com bastante antecipação para, num momento de aperto, usá-las como se tivessem sido efetuadas na data em que fossem publicadas.

O que ora lhes apresento, são fotos postadas como engraçadas. Achei-as bizarras, todavia resolvi publicá-las, acompanhadas de provérbios muito conhecidos.



"Não compre gato por lebre." "Quem tudo quer, tudo perde."

“Abre-se um olho para vender e dois para comprar.”
“Não conte com os ovos dentro da barriga da galinha.”

“A mais longa jornada começa com o primeiro passo.”

“Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra.”

“Atos falam mais do que palavras.”
“Discurso bonito não enche barriga de ninguém.”

"Feliz de quem se contenta com o que tem."
“Antes asno que me carregue que cavalo que me derrube.”

"Não se põe remendo velho em pano novo."

“É melhor curvar enquanto o galho é novo.”
“Cada um deita na cama que fez.”

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O FLAUTISTA E O SOM DE UM VIVER


Faz tempo que ando ouvindo um acorde de melodia que inunda a rua onde moro. Sempre, no horário após o meio dia, esse som invade minhas sensações. Olho pela janela e o vejo. Tão melancólico e quieto, tem as mãos agarradas a uma flauta e, de seu sopro, também vem uma sensação de querer viver... Vai se esvaindo, exaurindo e, de repente, o flautista aquieta-se.

Essas percepções são reais, não são devaneios de quem, por ora, põe-se a imaginar um lugar e uma pessoa, falo de um ser humano, ali sentado no fio da calçada, na rua em que moro. Os pingos da chuva caem devagarzinho e, com eles, também trazem a melancolia do flautista. Como posso falar de melancolia, se daquela flauta, meio mágica, o som da vida emana ou será da tristeza?

Ainda não consegui compreender ou sentir o que ele com sua flauta querem falar, mas penso que das notas vem uma liberdade misturada ao desejo, a um quase pedido de socorro: ajudem-me a compreender o meu viver!

E nesse embalo tão triste, ponho-me a pensar nas pessoas iguais a mim, que caminham pelas ruas, quietas, sorridentes, guardando segredos e emoções que despertam o meu pensar nessa mágica meio louca, que é o viver humano.

Certamente, o flautista anda triste, seu semblante me lembra a inquietação, sua flauta grita notas tão distantes que não alcançam minha modesta compreensão. Decidi que não quero mais procurar as explicações do som do flautista, ando a procura da sensibilidade, que me aproxima de sua infinita arte. Sim, arte que emana das notas de sua flauta e que me convidam a dialogar com suas lúcidas, ou não lúcidas sensações e prazeres dessa vida de que também faço parte.

Pessoas, amigos, desconhecidos todos andam, correm, vão e voltam por ali e por cá. Será que todos temos um pouco desse flautista inquieto, que desinquieta minhas sensações? Olho-o e me pergunto insistente: será que ele é feliz? E eu sei o que é ser feliz? Sua tristeza será a tristeza que sinto? Que maluquice essas palavras, essas sensações, mas são essas as ideias que sua flauta me desperta.

Quando fecho meus olhos, abro meu coração e o som da flauta, todo dia, chega aos meus sentidos, compreendendo aos poucos que muitas coisas são inexplicáveis, são meio mágicas. São a vida que se apresenta na figura de um flautista, meio moribundo, que gente como eu, também, se angustia, se entristece, e vive. E, do sopro de seu viver, sua flauta grita a liberdade, a tristeza, o amor, sei lá, acho que diz que viver é assim meio mágico, meio trágico, quem irá entender.

É preciso às vezes desarmar nossas vestes de proteções, que nos fazem surdos ao som de flautas meio inquietas, que andam com flautistas pelos fios das calçadas de nossas ruas. É necessário, por momentos, descobrirmos o quanto somos humanos, e ser humano, na vida de hoje, ao som de uma flauta, faz com que eu perceba que é preciso soltar as sensações para que, mesmo sem tocar a flauta do flautista triste, que ouço de minha janela, ele me ajude a descobrir os sons que sei tocar nas jornadas andarilhas do meu percurso, mesmo sem flauta, mas com a esperança de soprar notas de liberdade e sensações de um viver feliz!

Foi esse texto que me inspirou a escrever "A borboleta amarela". A criação inspiradora prima pela sensibilidade, pela capacidade ilimitada em captar as palavras escritas nas entrelinhas da vida. Somente uma pessoa dotada de olhos e ouvidos sempre atentos poderia transformar, em concreto, os sons, as imagens esparsas e os estranhos viveres escondidos nos caminhos tortuosos do existir.

A autora dessa beleza poética é Cinara Dalla Costa Velasquez.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Ser feliz



"Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis na alma e agradecer  a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem."

(In Saudades do Brasil, creato da Graciene, um blog italiano)
 

E eu concluo: Para mim, ser feliz é aceitar a vida com todas as complexidades que ela tem e se extasiar com o recebimento de rosas quando a oferta é inesperada.

Os mamíferos cresceram

Os mamíferos cresceram e a Parmalat foi envovida em tremendo escândalo, além de colocar SODA CÁUSTICA no leite. Lembram? Mas que o comercial é criativo, disso ninguém pode desmerecê-lo...

Mamíferos da Parmalat 2

Esse é o Mamíferos 2. Lindo, não?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mamíferos da Parmalat 1

Quando esse comercial da Parmalat aparecia na TV, chamava a atenção dos espectadores, fossem eles crianças ou adultos, inclusive eu. Parávamos para assistir a essa ternura que são os Mamíferos da Parmalat.

Hoje, mostro a vocês os Mamíferos número 1. Uma ternura.
Amanhã e depois, mostro-lhes o resto, pois recordar é viver duas vezes,

domingo, 10 de maio de 2009

FELIZ DIA DAS MÃES

Hoje, neste dia tão especial, a todas as mães que me visitam que tenham, sempre, o amor incondicional de seus filhos.

sábado, 9 de maio de 2009

Grafias que enganam...


Se não fosse o meu "anjo da guarda", chamado Marli, muitas palavras teriam sido apresentadas a vocês contendo erros, descuidada que sou.

Depois que ela viajou para o Rio de Janeiro (é muito viajada a minha amiga), passei a dar redobrada atenção a tudo que escrevo. Meu "zeloso guardador" não estava aqui para me dar os costumeiros " puxões de orelha".

Inclusive, estou crendo que cansou de chamar a atenção dos meus deslizes, pois não viu a falta de um til em certa palavra escrita em postagem anterior. Mesmo tendo cuidado, alguns vocábulos dão-nos rasteiras.

Vou nominar, hoje, seis das centenas de palavras escritas, articuladas ou usadas equivocadamente.


Quem já não ficou em dúvida na hora de falar ou escrever DESPERCEBIDO e DESAPERCEBIDO?

Ambas estão corretamente escritas. O problema é o seu emprego.

As pessoas distraídas empregam DESAPERCEBIDO em uma construção frasal assim: A jovem loira passou desapercebida na multidão de outras loiras mais belas.

Psiu!
DESAPERCEBIDA é sinônimo de DESPREVENIDA.

Nessa frase,
DESPERCEBIDA é que devia figurar, pois significa NÃO NOTADA.

Já nesta construção: A jovem desapercebida chamava a atenção de todos os presentes: havia esquecido de portar calcinhas e sambava alegremente, no palco elevado.

Que cena! DESAPERCEBIDA equivale a DESPREVENIDA, que todo mundo sabe o significado.

Vejam o que o acréscimo de uma reles letrinha acarreta... ou deixa de acarretar e, cá entre nós, deixar as partes pudendas à mostra tem levado muita descarada à fama momentânea!!

Dúvidas surgem com a duplinha RETIFICAR e RATIFICAR.

Só deixei de ficar confusa no emprego delas, quando associei retificar com RETO e ratificar com RATO. Por quê?

Associem RETIFICAR com RETO que lembra CORRETO e RATIFICAR com RATO, porque tenho nojo desse animalzinho e só descanso quando vem a CONFIRMAÇÃO de que está bem longe de mim. Sacaram? Explico melhor.

RETIFICAR ( do latim
rectificare) significa CORRIGIR, tornar RETO, que lembra CORRETO.

RATIFICAR (do latim medieval
ratificare) significa CONFIRMAR, AUTENTICAR um ATO ou compromisso; reconhecer um compromisso assumido por pessoa não habilitada.

Será que alguém tem dúvida na hora de escrever CONCERTO ou CONSERTO?

Quando se usam S ou C?

Simples! Associem CON
CERTO com C com Canção e CONSERTO com S com Sapatos. Por que motivo?

Recurso MNEMÔNICO, meus amigos! Aquelas muletinhas mentais que chamamos de MACETES.
Calma! Explico melhor!

CON
CERTO (do it. concerti) quer dizer acordo entre pessoas, ou instituições, com vistas a um objetivo comum; execução pública ou particular de uma obra musical (= canção, cantiga, canto...)

CON
SERTO (do lat. consertum) que no bom idioma luso significa coser, costurar, remendar, reparar; reparo, remendo. Da analogia com SAPATOS é um pulinho...

Por hoje é só... Voltarei...

Se entenderam tudo, ofereço as orquídeas (que ADORO) lá de cima para a ótima memória de vocês... e para SÉRGIO TORRES, titular do blog ALVO NOTÍCIAS, da cidade de Jataí, Goiás, que me "contratou" para ser a revisora das postagens dele.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quidam, espetáculo do Cirque du Soleil


Em 2008, assisti ao espetáculo ALEGRÍA, apresentado pelo Cirque du Soleil em Porto Alegre. Durante a apresentação dos artistas, parecia que eu estava em paraíso jamais imaginado. Ria e chorava de emoção ante tudo que ia passando no picadeiro. Nele, homens e mulheres desafiavam os limites dos próprios corpos e da lei da gravidade.

Somente pessoas dotadas de disciplina e talentos imensuráveis poderiam chegar à perfeição indescritível. Em 2010, lá estarei novamente para assistir e me deleitar com QUIDAM.


O que significa esse nome e qual o enredo desse espetáculo?

Copiei do encarte de propaganda do próprio Cirque du Soleil e repasso para vocês.

"Um transeunte sem nome, uma figura solitária numa esquina, uma pessoa passando apressadamente. Poderia ser qualquer um. Alguém chegando, partindo, vivendo na nossa sociedade anônima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o Quidam que o Cirque du Soleil celebra.

Uma jovem mulher está furiosa, viu tudo o que há para ver e sua vida vai perdendo todo o seu significado. Sua raiva está destruindo o seu pequeno mundo e ela está no universo do Quidam. Ela se juntou a um companheiro alegre, assim como outra personagem, mais misteriosa, que vai tentar seduzi-la com o maravilhoso, o inquietante e o assustador."

Quem gosta de circo, não pode perder esse , que já percebo, belíssimo espetáculo. Por que não dar uma "sugestão" sutil para os filhos e "pedir" a eles um ingresso como presente pelo "Dia das Mães"?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Grafias que enganam...

Visitem este blog dia 11, segunda-feira e terão esclarecimentos quanto à grafia e ao emprego de certas palavras... Estarei esperando por vocês...

Pérolas às avessas


Muitas pessoas falam ou escrevem frases que são verdadeiras pedradas nos ouvidos de quem as ouve. Hoje vou apresentar apenas três dos tantos deslizes verborrágicos para não magoar demais os olhos dos que me leem.

Essa eu ouvi: O técnico do Inter fará o elo de ligação entre o ataque e a defesa.

Isso é uma redundante grosseria verbal! ELO já é LIGAÇÃO! Usa-se um e se elimina o outro...

Ainda do meio esportivo, disse o locutor: " Tomara que, no segundo tempo, a Seleção Brasileira reverta o resultado do primeiro tempo!"

O que será que entende o repórter por REVERTER? Esse verbículo significa, no bom português, VOLTAR À SITUAÇÃO ANTERIOR.

O que os locutores, técnicos e todos os envolvidos em competições deveriam dizer é: Tomara que, no segundo tempo, o time X INVERTA o resultado.

Se usarem REVERTER, estarão desejando que o resultado continue o mesmo.

Essa última, creio que todo mundo diz...

VAMOS GRITAR BEM ALTO!

Meu Deus! Gritar já é alto!


Devemos dizer apenas VAMOS GRITAR e estaremos usando a voz bem alto!

Essas não verdadeiras pérolas às avessas?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Para refletir...

As palavras proferidas em brilhante discurso por Rui Barbosa, há muito tempo, refletiam e refletem a dura realidade de ontem e de hoje.

"Uma raça, cujo espírito não defende o seu solo e o seu idioma, entrega a alma ao estrangeiro, antes de ser por ele absorvida. "

"A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade [...] promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas."

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O voo da borboleta amarela


A borboleta amarela ia e vinha, ora fazendo evoluções como se ensaiasse ousados voos num trapézio que só ela dominava. Ora se aquietava, planando rasante às folhagens que, indiferentes, balançavam-se ao ritmo do vento.

Ia e vinha. O que haveria em meu quintal que motivava a permanência da borboleta? Seriam as mágicas figuras desenhadas pelas sombras que as escondiam do sol? As cores infiltradas nas vidraças que roubavam a policromia da vida? Os cheiros variados que emanavam do solo? Flores, não! Murchavam pelo egoísmo das chuvas ensaiadas e, há tanto tempo, ausentes. O que seria, então, que mantinha a borboleta num insessante ir e vir?

Risos de crianças não seriam. Há muito as minhas alçaram os seus voos. Som de vozes aquietavam-se na sesta domingueira. Resto de comida não poderia ser. Borboletas são seletivas, cuidadosas em seus manjares.

O que a manteria por tanto tempo aqui? Borboletas são autênticos arautos da liberdade, do descomprometimento. Essas figurinhas paradoxais e frágeis são um doce hino de exaltação à vida, testemunhas vivas da inexorabilidade e da presença da morte.

Ia e vinha a borboleta amarela. Insistente, solene em suas coreografias variadas. Aproximo-me e ela se aquieta, planante como se percebesse o encantamento de meu olhar carinhoso. Aproxima-se mais, retraio-me. Timidamente, estendo a mão direita: a mão da amizade. Como um milagre e sentindo-se acaricida, a borboletinha aceita o oferecimento e pousa, cativada por dedos que não são ameaças.

Instantaneamente, entendo tudo. A borboleta amarela sabe que eu amo a vida. Irmanamo-nos na escolha de nossos quereres, por isso, a permanência dela em meu quintal. Anuncia que a vida é passageira, compartilhamos a vontade de estar sempre de bem com ela e focamos os nossos olhares no belo nascido de voos delineados em corações amantes.

Paradoxais são também as nossas vontades: a dela, a borboleta, que tem asas para voar para onde quiser e eu, cujas pernas me retêm no caminho. Sinto inveja do voo livre da borboleta amarela, que pode voar por outros quintais e permanece aqui. Voa num espaço limitado de uma casa com número, numa rua com nome, numa cidade perdida em um país sem rumo.

Nesse claustro, embelezado pela luminosidade do sol, vivo eu. Aprisionada pela decepçao, estarrecida com os escândalos que assolam o Brasil e por sentir o desencanto do povo que assiste a tudo e se cala, como se tivesse deixado de acreditar em sonhos e lhe houvessem arrancado, das entranhas, a esperança de ver florir um país ético, vigoroso e rico.

P.S.: A inpiração para escrever esse texto surgiu após a leitura de um trabalho acadêmico, belamente escrito por Cinara Velasquez.

domingo, 3 de maio de 2009

Gripe, mas porcos levam a fama


A influenza A subtipo H1N1, chamada anteriormente de gripe suína ou gripe porcina, gripe mexicana, gripe norte-americana, influenza norte-americana ou nova gripe, é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do Influenzavirus A H1N1.

Apesar de ser popularmente conhecida como gripe suína ou gripe porcina, não é transmitida pelos porcos. A transmissão ocorre apenas entre humanos.

O consumo de carne de porco não acarreta doença, uma vez que o vírus é inativado pelo calor. Esta afecção está sendo considerada epidêmica no México, onde o governo já anunciou 12 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e foram anunciados 152 casos de morte suspeitos, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional" com grandes chances de tornar-se uma pandemia.

Forma de contágio

A gripe H1N1 2009 é uma doença causada por um vírus que pode atacar humanos.

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

O virus da gripe suína (não o virus Influenza A/H1N1 que está actualmente infectando as pessoas) causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afecta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo virus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.

Os suínos podem igualmente ser infectados pelo virus da influenza humano, assim como pelo virus da influenza aviário e pelo suíno. Quando os vírus da influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu actualmente com a emergência deste novo virus circulante Influenza A/H1N1. A análise do vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente esta combinação, não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida. Mas, felizmente, a conclusão inicial é a de que o vírus se espalha mais facilmente entre os porcos, e o contágio de humano para humano não é tão comum e simples quanto o da gripe comum.

O virus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de virus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozinhadas. Cozinhar a carne de porco a 71 graus Celsius mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.

Sintomas

Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.

Tratamento

De acordo com a OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.

Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.

Polêmica

Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009.

Os suinocultores, temendo um impacto negativo sobre as vendas de carne de porco -- o governo egípcio por causa da gripe ordenou o sacrifício de todo o rebanho suíno daquele país (estimado em 300 mil cabeças) -- propuseram mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana,já que a doença surgiu no México, ou "gripe norte-americana", já que teria surgido simultaneamente no México e no sul dos Estados Unidos, e uma vez que o consumo de carne suína não transmite a doença.

O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína. Ao final de 2008, tinha exportado 1,48 bilhão de dólares (pouco mais de três bilhões de reais) – um aumento de 20% em relação a 2007. Em 28 de abril, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), enviou à diretoria geral da Organização Mundial da Saúde, um pedido de mudança da denominação da gripe.

Em 30 de abril, a OMS passou a referir-se à doença como influenza A ( H1N1), e a comissária da Saúde da União Européia, Androulla Vassiliou, em comunicado à imprensa, falou em "nova gripe". "O vírus é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal", explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição.

Surto de 2009

Há 365 casos confirmados da doença, em 13 países, tendo sido registradas 10 mortes, segundo a OMS. O México é o país com maior número de casos confirmados, com 156 pessoas infectadas pelo vírus, das quais nove morreram. Os Estados Unidos têm 141 registros de infecção e uma morte, confirmada no dia 29 de abril. Também apresentam casos de contaminação o Canadá (34), a Áustria (1), Hong Kong (1), Dinamarca (1), Alemanha (3), Israel (2), Holanda (1), Nova Zelândia (3), Espanha (13), Suíça (1) e Reino Unido
Em sua escala de risco de pandemia, criada em 2005, na qual o nível máximo é 6, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta, em relação à influenza A (H1N1), de 4 para 5, sendo este o maior nível já registrado, desde a criação da escala.

Vacina

Existe uma vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos.[15] A vacina destinada à prevenção da gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz.[16] Também o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) estão a investigar formas de tratamento. O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina preventiva contra a gripe suína e tem previsão de finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.

Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida.

Fonte: Wikipedia


Romeu e Julieta (no original em inglês, Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare (entre 1591 e 1595) sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil.

Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto[a] de 1597 mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original de Shakespeare.

A estrutura dramática usada por Shakespeare — especialmente os efeitos de gêneros como a comutação entre comédia e tragédia para aumentar a tensão; sua atitude de expandir os personagens mais secundários e a utilização de sub-enredos para embelezar a história — tem sido elogiada como um sinal precoce de sua habilidade dramática e maturidade artística. Além disso, a peça atribui distintas formas poéticas a diferentes personagens para apresentar sua personalidade mais evoluída: Romeu, por exemplo, cresce mais versado nos sonetos ao longo da trama.

Em mais de cinco séculos de realização, Romeu e Julieta tem sido adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro, cinema, música e literatura. Enquanto William Davenant tentava revigorá-la durante a Restauração Inglesa, e David Garrick modificava cenas e removia materiais considerados indecentes no século XVIII, Charlotte Cushman, no século XIX, apresentava ao público uma versão que preservava o texto de Shakespeare. A peça tornou-se memorável nos palcos brasileiros com a interpretação de Paulo Porto e Sônia Oiticica nos papéis principais, e serviu de influência para o Visconde de Taunay em seu Inocência, também baseado em Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, considerado o "Romeu e Julieta lusitano".

Além de se mostrar influente no ultrarromantismo português e no naturalismo brasileiro, Romeu e Julieta mantém-se famosa nas produções cinematográficas atuais, notavelmente na versão de 1968 de Zeffirelli, indicado como melhor filme, e no mais recente Romeu + Julieta, de Luhrmann, que traz seu enredo para a atualidade.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 2 de maio de 2009

Papos... palpos...





Depois do assalto, o ladrão se viu em palpos de aranha ou em papos de aranha?




BINGO para o ladrão que se viu em palpos de aranha!



PALPOS = apêndices móveis, localizados ao lado da boca de insetos ou o segundo par de apêndices dos aracnídeos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Criatividade em alta!

Sou apaixonada por propagandas e quando são elaboradas com a criatividade, sinto que o mercantilismo sempre reserva um espaço para aliar razão e coração.

Assistam ao vídeo abaixo e verifiquem que faltaram palavras para descrever toda a beleza contida nele...
Se quiserem aumentar as imagens, basta clicar no botão do meio, colocado embaixo e à direita deste vídeo.