terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM


 


Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.

Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.

Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade,iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.

Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.

Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho mãe se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado avó. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...

Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...

Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer.

Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade...
 
Desconheço o autor

 Não sei... Se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que devemos amar as pessoas, enquanto elas estão por aqui...

É por isso que temos que amá-la sempre! E não matá-la em vida... Nunca saberemos quando ela vai querer partir... O vazio que fica, nunca conseguiremos preencher... Para quem ainda a tem ao seu lado, ame-a... Abrace-a sempre, dê-lhe colo...

E para quem já não a tem mais do seu lado....

Guarde suas lembranças no mais precioso dos baús...

Mesmo onde ela estiver, saiba que sempre ela vai entender o recado... e vai chorar, quando você chorar... Vai sorrir quando você sorrir... Vai velar seu sono, quando fazia na época de criança... 

 Não espere ela partir para lhe dar AMOR.

Um dia você vai descobrir que talvez a pessoa que mais lhe amou na vida, foi ela...

Incondicionalmente... Desde que você surgiu nesta vida... Se ela estiver de seu lado, dê-lhe um beijo e um abraço e diga o que ela sempre quis ouvir:

MAMÃE, EU TE AMO! OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR! E se ela já não estiver do seu lado...
 
*Recebi essa linda mensagem do Carlos, o meu adorável primo americano.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Carta do ex para a ex





Surrupiei essas cartas do face do Marco Aurélio Plada. Adorei!

 Do ex:

Querida, escrevo para dizer que vou te deixar. Fui bom marido por 7 anos. As duas últimas semanas foram um inferno. O seu chefe me chamou para dizer que você tinha pedido demissão e isto foi a gota. Na semana passada, nem notou que não assisti ao futebol. Te levei na churrascaria que mais gosta. Chegou em casa, nem comeu e foi dormir depois da novela. Não diz que me ama. Está me enganando ou não me ama mais. P.S. Se quiser me encontrar, desista. A Júlia, aquela sua ‘melhor amiga’ da academia e eu vamos viajar para o nordeste e vamos nos casar! Ass: Seu Ex-marido.

Resposta:
 
Querido ex-marido, nada me fez mais feliz do que ler sua carta. É verdade, ficamos casados por 7 anos, mas dizer que você foi um bom marido é exagero. Vejo a novela para não lhe ouvir resmungar a toda hora. Reparei que não assistiu futebol, mas com certeza, foi porque seu time tinha perdido e você estava de mau humor. A churrascaria deve ser a preferida... da amiga Júlia, pois não como carne há dois anos. Fui dormir porque vi que a cueca estava manchada de batom. Rezei para que a empregada não visse. Mas, com tudo isto, ainda o amava e senti que poderíamos resolver os nossos problemas. Assim quando descobri que eu tinha ganhado na Loteria, deixei o meu emprego e comprei dois bilhetes de avião para o Taiti, mas quando cheguei em casa você já tinha ido. Fazer o quê? Tudo acontece por alguma razão. Espero que você tenha a vida que sempre sonhou. O meu advogado me disse que devido à carta que você escreveu, não terá direito a nada. Portanto, se cuida! P.S. Não sei se lhe disse, mas a Julia, minha ‘melhor amiga’, está grávida do Jorginho, nosso personal. Espero que isto não seja um problema…

 
Ass.: Milionária, Gostosa e Solteira

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pão caseiro divino



Hoje, dei uma de Dona Benta e fiz um pão caseiro de fazer o deus dos pães sentir inveja. O cheiro fugiu do forno, esparramou-se pela casa toda e evolou-se pelas janelas, indo deliciar os passantes na rua.

 Cheiro divino! Cheiro de infância, evocador das mais ternas lembranças: beijo de mãe, banho quentinho em noites bem frias, barulho de chuva tamborilando na janela, olores de rosas bem perfumadas.

 Como sempre tive dificuldade de encontrar a receita ideal, presenteio vocês com a receita abaixo que denominei de

Pão Divino

Ingredientes:

 4 ovos; 
1 xícara de leite morno;
1 xícara de água morna (para desmanchar o fermento);
2 colheres (sopa) de banha;
½ colher (chá) de sal; 
2 colheres (sopa) de fermento biológico seco para pães;
750 g de farinha de trigo especial.

 Temperos:
1 colher (café) de noz-moscada ralada;
1 colher (café) de gengibre ralado;
essência de baunilha a gosto ou um colher (café) de casca de laranja ralada;
erva-doce a gosto;
1 colher (chá) de canela em pó.

Modo de fazer:

Usar o fermento conforme instruções da embalagem. Bater as claras em neve, misturar as gemas, batendo tudo levemente. Colocar o açúcar, o fermento, os temperos, o sal, a farinha (ir colocando aos poucos) e as claras em neve. Misturar tudo. Usar o leite aos poucos para dar o ponto. A massa deve ficar pegando nas mãos. Para sová-la, ir untando mãos e mesa com farinha de trigo. 

 Deixar crescer por 1 hora ou até dobrar de volume.

 Dividir a massa em partes e enrolar os pães 

 Deixar crescer novamente por 40 minutos ou colocar uma bolinha de massa num copo com água. Quando subir, pode levar ao forno.

Levar para assar por mais ou menos 30 minutos ou até ficar dourado.
 
Rendimento: 3 pães

 Comer com manteiga, geleia ou mel.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Esse cara sou eu? Ou o Lula?

                                




Não há neste artigo uma só colocação que não traga uma verdade incontestável.

Parabéns, Caio Lucas, por escrever o que as pessoas críticas e lúcidas pensam sobre "o cara"! O mais triste é a sensação gerada nos mais esclarecidos dos brasileiros, que, ao constatar tudo o que aconteceu e vai comntinuar acontecendo neste país, devem se sentir como eu: a triste figura de um PALHAÇO triste!

"O homem, que esteve à frente desta nação e não teve coragem, nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca!!!

O homem que mais teve amigos safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos outros funcionários, tão vagabundos quanto ele e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes...


O homem que tem uma mulher medíocre, inútil, vulgar e gastadeira, que usava indevidamente cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasilia. (Aliás, diga-se de passagem, sem nenhum resultado positivo...)

O homem que mais viajou inutilmente como uma pessoa inútil deste país, tão futilmente e às nossas custas.

O homem que aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela, Paraguai.

O homem que, perdulariamente, irresponsávelmente e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de países também corruptos, enviou dinheiro a título de doação para outros, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis que precisam de bons hospitais, de escolas decentes, de um lugar pra viver e que com esse dinheiro "doado" você poderia, pelo menos, diminuir o caos em que se encontram a saúde, a educação e a segurança no Brasil...mas, como ele mesmo costuma se expressar nesta sua maneira tão vulgar ..."o povo que se rebente!"...


O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu "grande esquema".

O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais cubanos, FARC'anos etc, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vagabundo, para um país democrático que o julgou condenou democraticamente. Ele representa o que mais nos envergonha pelo Mundo afora ...!!!

O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha (Collor, Maluf, Sarney, etc)

Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física que é a Lei da Atração e repulsão; significa que "força de idêntico sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem".

Ele INVENTOU QUE FORÇAS DO MESMO SINAL SE ATRAEM por exemplo; ele, SARNEY, COLLOR, RENAN GENOINO, GUSHIQUEN, ZÉ DIRCEU, LEWANDOVSKI,TOFOLLI, ETC,ETC,ETC...

O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.
Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes mostra uma foto sua, lendo um livro de cabeça para baixo, afirmando ser desnecessário ESTUDAR e que para se dar bem neste País basta ser vagabundo, safado e esperto e que OUTROS POUCOS, QUE NÃO SÃO TAMPOUCOS, CONJUGAM DA SUA CARTILHA, PAGARÃO AS CUSTAS, simples assim, "FAZER CARIDADE COM O DINHEIRO ALHEIO"...!!!

Observe a esculhambação que o homem criou no sistema de ensino público no País, dominado por alunos inconsequentes, atrevidos, drogados e agressivos com os pobres dos PROFESSORES.

É, homem, você é o cara, é o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.

O homem que deveria apanhar na cara de todo brasileiro honesto e trabalhador. É, homem, você é o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de vê-lo parido aqui na terrinha ...

Mas ...como diz o velho ditado popular, NÃO HÁ MAL QUE TANTO DURE E NEM BEM QUE NUNCA ACABA ...

Caio Lucas Macedo

Advogado-OAB 4536-SPBR

sábado, 16 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O Carnaval da dor

 
 
 
Bom dia, queridos e queridas!

Mal os tamborins começaram a vibrar, o som deles ecoa em nossas lembranças não como alardeador da festa momesca, mas com a terrível constatação de que 238 jovens lindos não dançarão neste Carnaval. O ritual a ser, tristemente, coreografado por pais, irmãos, avós, tios, primos, amigos, todos os gaúchos e muitos dos brasileiros que tiveram parentes ou amigos mortos na... fatídica madrugada de um domingo na boate Kiss, será o do luto e o da dor.

Não há razões para se sambar porque as lágrimas esmaecem a cor da folia. Os passos titubeantes ou apressados dos que choram pelos seres amados seguem para o palco em que ninguém quer bailar: as lápides herméticas de algum cemitério. A dor não devastou a alma e a vontade de festejar apenas daqueles que são próximos dos 238 meninos e meninas, roubados dos seus pelo negror tétrico da fumaça assassina. A dor se acomodou em todos os outros pais, amigos, parentes e pessoas emotivas como eu e vocês, que nos cobrimos de luto também, solidários com a dor deles. Em nossa vida, não haverá carnaval porque é preciso cobrar atitudes, exigir responsabilidades para que sentencie a punição a quem deve ser punido.

Vistamos, pois, o luto da indignação! Botemos o bloco na rua! Portemos os nossos estandartes! Acorrentemos o coração com a esperança de que tragédia similar jamais volte a acontecer! Elevemos as nossas vozes cantando um uníssimo samba da Clemência por Justiça para que outras madrugadas não nos roubem mais a alegria de nossos carnavais!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cansei de denunciar falcatruas...



 Sempre dediquei um bom tempo de minha vida a escrever artigos contendo denúncias sobre a falta de ética, de corrupção e muitas das mazelas que assolam o país. Cansei depois de ver eleitos três dos maiores larápios, homens safados como presidentes de nossa legislação maior: o CONGRESSO NACIONAl. (Recuso-me até em escrever o nome das pestes). Cansei!

Para me "despedir" (*talvez nem cumpra a promessa", TOMARA!), reedito o artigo abaixo e que causou enorme sucesso quando foii publicado em Zero Hora, o espaço mais nobre: página de domingo, em DEBATES.
 
 
 
 
Ante tantas denúncias de corrupção, deve-se analisar a realidade brasileira para se perceber que há dois países dentro de um Brasil gigantesco. No centro, tendo como sede Brasília, destacam-se riqueza e desperdício como se o resto da Nação devesse, por honra e mérito, trabalhar exclusivamente para manter mordomias, altos salários e vida nababesca com que vivem políticos e funcionários de alto escalão. Lá, tudo lembra Primeiro Mundo, embora, em cidades periféricas, reine muita pobreza e descaso abissal.

Disso se deduz que há o Brazil com z para inglês ver, modelo de país riquíssimo movido a bilhões de reais, protótipo de terra sem dono gerenciada por empreiteiros e empresários privilegiados que fazem negociatas espúrias com governos e políticos, cujas fortunas crescem num passe de mágica e que são alimentadas também pelos cofres públicos. Em contrapartida, existe outro país, o Brasil com s, desvalido, tacanho, repleto das mais variadas carências, porque o s parece lhe diminuir a importância. A substituição do z pelo s humilha-o, retira-lhe o brilho aos olhos do mundo que se move a euros, a dólares e fala o inglês ou o mandarim.

Se forem analisados esses dois brasis continentais, as diferenças entre ambos são estarrecedoras. O Brazil com z lhe dá empáfia, confere-lhe um status diferenciado, contudo, falacioso e apodrecido, que cheira a corrupção, a falcatruas, a desvio do dinheiro público para obras de pouca ou de nenhuma serventia. São elefantes brancos, decantados em dissertações, manchetes de jornais e versos de cordel e que se transformam nos dedos de Mecenas para administradores desonestos e governantes inescrupulosos.

Já o Brasil com s lembra descaso com as mais genuínas necessidades de gente que trabalha e sofre, salienta a falta de vagas em hospitais, mostra-se indiferente à insegurança quase absoluta em grandes e até em pequenas cidades. Um país submisso à vontade dos poderosos e que desconhece os reais problemas que se proliferam de Norte a Sul. Só quem não conhece o país sem fantasia, pode afirmar que tudo está bem.

Um país que um dia afirmou serem os jovens o seu futuro pode trocar progresso individual por questionáveis subsídios financeiros como o Bolsa-Família e todas as bolsas distribuídas às pampas em troca do voto e do conformismo de uma suposta leva de ex-miseráveis? Em lugar de auxílios de todo tipo e carimbo, deveriam investir com competência e responsabilidade em obras de relevância como escolas, hospitais, moradias populares, presídios e estradas.

Com isso, além de gerar mais empregos, sobrariam mais verbas para a criação de programas voltados para atender às reais e às mais imediatas necessidades da população. Assim o Brasil com s tornar-se-ia o país desenvolvido com que todos sonham desde que se dê a prioridade à educação capaz de fazer o povo reagir contra o conformismo que o envolve.

Pergunta de ZERO HORA.COM:
Você concorda com a autora que o melhor caminho para aproximar o Brasil com "z", rico, do Brasil com "s", pobre, é a educação? Opine em http://www.zerohora.com/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Kiss, o beijo da morte

 
 
Bom dia!

Ainda não lhes articularei aquele BOM DIA que adoro escrever e pronunciar. É um bom dia triste, mas carregado de esperanças de que as vidas que forem, prematuramente, ceifadas da companhia dos seus, não nos deixem esquecer as sequências de omissões e irresponsabilidades quer resultaram na morte de tantas vidas promissoras.

O luto que todos nós ainda somos envoltos levará muito tempo para nos fazer menos tristes. A lembrança dos que morreram torna mais intensa a nossa indignação de que a excessiva preocupação em tapear, fazer vistas grossas, usar materiais mais baratos e inadequados para não diminuir o lucro e, até, levar vantagem na constatação do irregular, tornam ainda maior, mais grave, mais estarrecedor tudo o que aconteceu.Que a lembrança disso nos desacomode e passemos a exigir a criação de leis mais rigorosas para a punição do crime. Sim! O que houve na boate Kiss em Santa Maria não foi uma tragédia. Foi um crime previsível, porque o cenário estava, previamente, preparado para a consumação dele. O Kiss, não foi um beijo de amor. O kiss foi para todos aqueles moços e moças o terrível beijo da morte.

O tempo, esse senhor insaciável de vida e de morte, com suas pernas céleres e bem largas, se pode acelerar as tragédias, pode, também, amenizar, com sua passagem, a dor, tangida pelo carinho e pela solidariedade de amigos e até de anônimos. Muito tempo preciso, pois, para que lhes volte a dizer bom dia com todos os sons, com as letras escritas bem maiúsculas e o farei como quem reza uma prece editada pela emoção.