quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Tempo de cozimento de carne de porco



Uma das dúvidas que sempre aparecia quando eu e meu marido, o César Augusto, precisávamos assar carne de porco era quanto ao TEMPO em que deveria permanecer no forno e a que temperatura. Também não sabíamos qual era o lado do papel de alumínio em que deveríamos enrolar o assado. Pois pesquisando nessa maravilha que é a internet, EUREKA, eis as dicas:

Cubra a assadeira e o porco com papel alumínio, com o
lado brilhante do papel voltado para a carne e leve ao forno pré-aquecido a 220 graus. Existe um cálculo básico para o tempo de cozimento coberto, em forno médio: 1 hora, mais 30 minutos para cada quilo do peso da carne. Por exemplo, no caso do pernil de 4 quilos: 1 hora mais 4 x 30 minutos = 3 horas de cozimento coberto. Quando descobri-lo, verifique com um garfo se está macio e vire-o.

Valeu?

Um 2010 repleto de alegria, saúde "para dar e vender, muito dinheiro no bolso" e um humor para lá de ótimo!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL



Que na noite de Natal a felicidade esteja junto com todos vocês, meus amigos visitantes.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Arroz à Grega

arroz à grega

Arroz à grega com mussarela: um prato delicioso para oferecer aos seus convidados neste Natal.

Foto: Ormuzd Alves

Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 340 por porção

Ingredientes:

.4 colheres (sopa) de azeite ou óleo
.1 cebola pequena picada
.3 xícaras (chá) de arroz
.150 g de vagem picada
.1 pimentão vermelho cortado em cubos
.1 cenoura média cortada em cubos
.150 g de ervilha fresca
.6 xícaras (chá) de caldo de legumes fervente
.150 g de queijo mussarela cortado em cubos
.1 ovo batido
.Farinha de trigo e de rosca para empanar
.Óleo para fritar

Modo de preparo:

Em uma panela, aqueça o óleo ou o azeite e doure a cebola. Acrescente e refogue juntos o arroz, a vagem, o pimentão, a cenoura e a ervilha. Adicione o caldo de legumes e cozinhe em fogo baixo até o caldo secar e arroz ficar macio. Passe os cubos de mussarela na farinha de trigo, no ovo e na farinha de rosca. Frite no óleo quente até dourar e sirva com o arroz.

Dica:
Experimente substituir a mussarela por queijo de coalho.

"Colei" do site mdemulher.com.br

domingo, 20 de dezembro de 2009

Torta de Sorvete







Como adoro tudo o que lembra Natal, não poderia deixar de continuar adoçando os dias que antecedem essa festa linda com um de meus doces preferido: a torta de sorvete.

Ingredientes:


1° camada:
1 lata de leite condensado
1 lata de leite ( utilize a lata de leite condensado como medida para o leite de vaca)
3 gemas

2° camada:
1 lata de leite
2 colheres de Nescau

3° camada:
3 claras em neve
4 colheres de açúcar
1 l ata de creme de leite

Caramelo:
1 xícara de chá de açúcar
1/2 xícara de chá de água fervente









Modo de Preparo:

1. Numa frigideira funda derreter o açúcar, em seguida acrescentar aos poucos a água mexendo bem
2. Caramelize uma forma redonda de buraco central

1° camada:
1. Leve os ingredientes ao fogo, mexendo até engrossar
2. Despeje na forma caramelizada
3. Reserve

2° camada:
1-Misture o leite e o Nescau e leve ao fogo para dar uma fervida
2-Despeje sobre a 1° camada na forma
3-Reserve

3° camada:
1. Bata as claras em neve com o açúcar
2. Misture o creme de leite
3. Despeje sobre a segunda camada na forma
4. Leve ao congelador de um dia para o outro
5. No dia seguinte desenforme.

Se preferir, podem decorá-lo como nas fotos acima.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NOITE FELIZ



Adoro o Natal, por isso não poderia deixar de homenagear os meus queridos visitantes com essa belíssima música natalina: FELIZ NATAL.

Prometo que, em 2010, após recuperar o template que caracterizava este blog, retornar com toda a criatividade e continuar mostrando os problemas da língua portuguesa, poemas, músicas, crônicas e tantos outros assuntos que vem fazendo parte do Palavras ao Vento.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Carinhoso & Yamandú Costa






Yamandú Costa: nascimento 24/01/1980
Nasceu na cidade gaúcha de Passo Fundo. Filho da cantora Clari Marson e do trompetista e violonista Algacir Costa, líder do grupo Os Fronteiriços, Yamandú cresceu em meio à música. Aos quatro anos, quando sua família apresentava-se num bar em Porto Alegre, seu pai chamou o garoto ao palco para cantar. Aos sete, Yamandú - que em tupi-guarani significa "precursor das águas" - começa a aprender os primeiros acordes no violão.

Após dois anos, quando se apresentava com um primo num bar de Maceió (AL), Yamandú descobriu aquilo que iria tornar-se a base de sua música: o improviso. Seu primo, ao "abandoná-lo" no palco, enquanto tocavam "Marina" de Dorival Caymmi, provocou nervosismo no menino que, por não saber a musica direito, começou a improvisar.

Sob protestos dos pais, Yamandú largou de vez os estudos e passou a se dedicar integralmente ao violão, exigência imposta por seu pai. A partir daí começou a estudar teoria com o próprio pai e, na noite boêmia, aprendeu a tirar músicas de ouvido. Suas maiores influências são Tom Jobim, Astor Piazzolla, Radamés Gnattali, o violonista argentino Lúcio Yanel, o som regional gaúcho e canções tradicionais latino-americanas.

Em 2001, venceu o 4º Prêmio Visa de MPB. Em sua apresentação no Free Jaz, no mesmo ano, arrancou múltiplos aplausos da platéia, mostrando com energia seu estílo e presença de palco. Ainda naquele ano, lança “Yamandú”, seu primeiro trabalho, produzido por Maurício Carrilho.

O segundo álbum, “Yamandú Ao Vivo”, saiu pela ABGI, em 2003. No ano seguinte, o violinista se juntou a Paulo Moura, o mestre do clarinete e do saxofone, no disco “El negro del blanco”. No álbum, recebido com elogios pela crítica, o choro, o samba e o frevo estão lado a lado com o tango, a milonga e a habanera, em uma aberta homenagem aos estilos hermanos.

Como prova de reconhecimento, o instrumentista recebeu o Prêmio Tim de Melhor Solista, em 2004. O trabalho mais recente de Yamandú foi um DVD lançado pela Biscoito Fino, em 2005. A apresentação, gravada ao vivo no Sesc Pompéia, em São Paulo, mostra todo o talento do jovem instrumentista em 15 interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.



Conheci Yamandú no Festival de Música Crioula de Santiago em noite memorável. Naquela ocasião, apenas um garotinho, já mostra a enormidade de seu talento evidenciando que alçaria voos ao infinito.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Visita da Marianna




No dia 30 de outubro, recebi, pela primeira vez, a visita de minha netinha Marianna. A expectativa por sua chegada era tão intensa que sentia as horas se arrastarem, como se o tempo estivesse zombando de mim. Foi nessa oportunidade que senti, com toda a sua força, a verdade irrefutável: o tempo é uma questão psicológica.

Se necessitarmos enfrentar algo que nos desagrada, passa rápido demais. No entando, se aquilo por que ansiamos é muito prazeroso, esse mesmo senhor da vida e da morte, passa célere demais.

Não foi diferente nos dias em que pude, literalmente, dormir, sonhar e viver com a Marianna. Os dias empreenderam uma corrida olímpica em direção ao pódio principal. Passaram rápido .

Ficarei, outra vez, à espera de mais uma visita dessa menina tão sonhada e tão linda...


(As fotos aí em cima são da Marianna. Serei uma avó coruja?)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nívia Andres, a eterna garotinha...


Quando fiz a postagem "Perdi o encantamento" estava, realmente , desestimulada. Havia lido textos do notável Luís Augusto Fischer e, num deles, falava sobre o seu desencanto e perda de tempo na manutenção de seu blog.

A primeira desilusão desse autor surgiu com os comentários postados por anônimos. Depois, com desaforos mal redigidos, verdadeiros atentados ao idioma luso, comentando algum texto que não agradara a leitor mal-letrado..

Isso também me aconteceu. Um estudante, creio que de oitava série, tecera críticas furiosas, porque postara as mudanças ocorridas no uso do hífen em "capítulos". O garoto ou garota queria tudo "juntinho"! Não tolerava ficar perdendo tempo procurando as outras partes (palavras do anônimo). Isso tudo repleto de desaforos. Para completar a fúria dele (ou dela), mandou-me e-mail completando o seu desagravo...

Foi a gota-d'água... Decidi parar...

Como a vida tem os momentos de inglória, mas, como o sol que volta a brilhar radioso, exibido e exuberante após violenta tempestade, hoje, ao abrir os meus e-mails, deparei-me com as palavras muito bem escritas e estimuladoras de Nívia Andres.

Para mim, eterna garotinha, a mesma menina linda com quem tive a honraria de, ainda incipiente e insipiente, ministrar as minhas primeiras aulas. Menina curiosa, olhos vivazes, verdadeira princezinha, que se destacava entre outras garotas da mesma idade.

Para sorte minha e da cidade em que vivemos, cresceu, todavia continuou linda, interessante, roubando os espanços em que circula. E que cabeça iluminada! Adoro ler os textos que escreve em jornal citadino. Menina-mulher cheia de ideias, mente que brilha e que sabe, através da palavra escrita, gerar novos motivos para os leitores atentos como eu continuarem buscando novas formas de comunicação.

(Adoraria encontrá-la em uma de minhas palestras para receber as suas críticas. Quase acredito que não seriam desairosas...)

Nívia, podes ter a certeza de que, mais uma vez, o comentário que colocaste neste blog, serviu como "mola propulsora" para eu continuar fazendo as postagens neste espaço. Embora o tempo de que diponho esteja se estreitando, sempre, motivada por ti, encontrarei momentos para retornar e escrever bem e bonito.

Plageando: "Sempre fica o perfume em mãos que oferecem flores" e a rosa aí de cima, ofereço-a só para ti.

Um abraço muito carinhoso.
Arlete

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Perdi o encantamento...






Perceberam que tenho "aparecido" muito pouco por aqui? Quero dizer, aquela vontade quase compulsiva que me fazia crir postagens novas a cada dia, desapareceu.

O encantamento inicial com essa forma de comunicação, ou seja, montar fatos novos para mostrar neste blog perdeu o sentido. Perda de tempo? Outras motivações? Que tipo de pessoas estão interessadas em minhas "bobagens"?


Só posso informar a vocês é que cansei...

Se a magia retornar, voltarei aqui outra vez. Por enquanto... adeuzinho!

Ofereço-lhes as lindas orquídeas aí de cima.

sábado, 19 de setembro de 2009

As escolhas de uma vida





Recebi este texto de minha filha Daniella. É, exatamente, como encaro a vida...

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
'Nós somos a soma das nossas decisões'.

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.

Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha vida'.

Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.

No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.

Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.

Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.

A escolha é sua...

Autor: Pedro Bial

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Este chão tem dono


A primeira vez em que tive um texto publicado em Zero Hora, minha emoção foi tão vívida que senti vontade de cantar, falar para as pessoas, amar o mundo inteiro. A felicidade intensificou-se através das ligações recebidas congratulando-me, não só pelo texto por mim escrito, mas por ter acrescido ao meu nome o de minha cidade e o de meu estado. Percebi que, quando se tem a origem publicada, os conterrâneos sentem-se, da mesma forma, prestigiados. Desde aquele momento, comecei a entender que pessoas sensíveis não precisam de muita coisa para se ufanar de seu chão, mesmo que incontáveis situações conspirem contra o senso pátrio. Palavras significativas e gestos concretos despertam-lhes a força imperiosa e telúrica, que lhes deveria ser contumaz e inerente.

É preciso que algo aconteça, uma data importante para que aflore o orgulho de se ter nascido em um determinado lugar e para se perceber que a Pátria não é só um determinante de nacionalidade. É o solo onde se plantam amores, as pessoas com quem se interage, o singelo prazer em se plantar flores, a magia do labor diário, a saudação entusiasmada a desconhecidos mesmo que tímida a resposta, a sensação do dever cumprido, o elogio desinteressado, o abraço caloroso, as despedidas na certeza do reencontro, o não ter que se pedir perdão, as trivialidades encantadoras da vida. Até a pressa que contagia, a vontade em pular etapas para mais rápido se chegar ao almejado, o arrependimento de não se ter tentado, o peso na consciência em burlar a balança na falta de comedimento alimentar, a saudade dos ausentes, a lágrima incontida, o telefonema adiado a amigos e familiares, os deslizes do cotidiano.

São reminiscências e estranhas realidades que fazem o doce sabor da vida. Se um simples texto publicado em grande jornal causa euforia, imagine-se o rufar de tambores anunciando a passagem de escolares desfilando garbosos em homenagem à Pátria, o som de violas e gaitas gemendo vanerões e rancheiras ou o trote de cavalos anunciando a Semana Farroupilha. Numa dança festiva, vislumbre-se cada cidade, cada estado, todo o país ufanando-se por feitos grandiosos de sua gente, pela eliminação das vilanias, pela percepção do povo educado, saudável, seguro, realizado, usufruindo das benesses geridas pelo progresso, sentindo-se orgulhoso de si e de seu país, não apenas no 7 ou no 20 de Setembro, mas em todos os dias.

O que os cidadãos de bem não querem mais é sentir a sua cidade, o seu estado e o seu país como um fardo difícil de carregar e de não encontrarem motivos para festejar. O que se deseja, inspirando-se na emblemática figura de Sepé Tiaraju, na semana dedicada ao Rio Grande do Sul, é poder bradar, com galhardia, “este chão tem dono!” e desejar que o torrão gaúcho retome a condição singular de “celeiro nacional”, desde que cada gaúcho seja um tropeiro do progresso sulino e um novo bandeirante do Brasil.

Marianna, a minha netinha


Depois de longo tempo ausente, retorno para apresentar aos meus amigos visitantes a Marianna, a minha netinha, que nasceu no dia 24 de julho.

A emoção causada pelo nascimento dela renova-se todas as vezes em que a vejo no MSN (esse maravilhoso estreitador de amizades e bálsamo para amenizar ausências) ou olho alguma foto recebida por e-mail.

Sempre ouvi de minha mãe que neto (neta) "era um adorável filho (filha) cheio de açúcar". Acreditava ser exagero. Hoje tenho a certeza de que é um filho muito bem caramelado.

A Marianna, surgida em horas muito tristes de minha vida, ao nascer, o milagre aconteceu! Superei tudo e ao coração retornou o sorriso . Para ela, minha voz procurará sempre entoar doces canções de ninar.

Em meu mundo e amparada na imagem dela, permanecerei incansável roubando a policromia do arco-íris...

sábado, 22 de agosto de 2009

Homenagem à Marianna

Juntamente com o comercial "Abra a felicidade", uma peça publicitária magnífica, promovendo a CocaCola, outro, o "Bebês patinadores" foi elaborado com tanto cuidado que parece serem, realmente, os bebezinhos que estão patinando.

Faço a postagem de hoje em homenagrm à minha netinha Marianna, que nasceu em 24 de julho. Cresce feliz ao lado de seus dedicados pais: Cesar e Daniella.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vento





Adoro tudo que lembra vento, inspiração para o nome deste blog - Palavras ao Vento, tanto pelo duplo sentido como pela poética que esse nome evoca: escritos para não serem lidos ou para que muita gente os leia. Um paradoxo? Até pode ser, mas que as pessoas estão gostando dele, isso posso garantir.

Os versos abaixo, embora com rima pobre, bem sintetizam a predileção e os efeitos gerados pelo vento.


Há uma luz por de trás do vento
Que aos homens conduz e traz alento
Luz que brilha na escuridão
Luz que aquece um coração
Espalha-se entre feixes e raios
Alheia a fevereiros e maios
Há uma luz por de trás do vento
Há uma voz que desobedece ao tempo
Desconhece tempo e espaço
Transforma caminhada em passo
Revela-se pelo pensamento
Quando faminto, é alimento
Há uma luz por de trás do vento
Imaturidade, fugir não tento
Vem como verdade eterna
É suave, calma, bonita e terna
Mesmo que o mundo busque escuridão
Nos corações ela revela a imensidão
Há uma luz por de trás do vento
Não é necessário ficar atento
Quando fala, a alma se cala
Mesmo invisível, a visão abala
Sonhos se tornam realidade
A mentira morre ante a verdade.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Os mamíferos da Parmalat cresceram....

Adoro comerciais engraçados e, se primam pela criatividade, dou créditos livres a eles.

Observem os que lhes apresento hoje e me digam se não vale a pena revê-los?






segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A pálida luz da manhã de inverno


A pálida luz da manhã de inverno,
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem menos esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.

No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu esperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.


Fernando Pessoa

domingo, 16 de agosto de 2009

7 mitos e verdades


Recolhi de Zero Hora as seguintes informações e crendices populares:

1. É preciso tomar oito copos de água diariamente.

Crendice popular. O nutrólogo Carlos Alberto Wertsky afirma que o ser humano tem necessidade média do consumo diário de 3,7 litros para os homens e 2,7 litros para as mulheres, desde que residam em região de clima ameno e realizem atividades leves.
2. Chicletes ficam grudados no estômago por sete anos.

Mito. Esse é um argumento que serve para impedir a excessiva mastigação de chiclete por parte de crianças. Como o organismo tem muita dificuldade em digerir um chiclete, não significa que o mesmo ficará grudado no estômago. Pode custar a sair, mas sai...

3.Comer à noite engorda.

Existem controvérsias. O que os cientistas afirmam é que a alimentação efetuada antes de dormir atrapalha a digestão.O aumento de peso ocorre devido à quantidade de calorias ingeridas ao longo do dia. Isso significa dizer que comer antes de "nanar " não é o vilão do engorde.

4.Chocolate provoca espinha.

Mentira. Segundo a dermatologista Tania Cestari, os estudos dedicados a essa área não apresentaram "relação de causa e efeito entre o consumo de chocolate e acne." O que os chocólatras devem é comer chocolate com moderação.

5. Usamos só 10% do cérebro.

Não é verdade. O cérebro é muito mais usado. Quanto? No dizer do neurologista Nilo Lopes, "o cérebro está em atividade mesmo quando estamos inertes ou dormindo."

6. Chupar bico entorta os dentes.

Verdade. O dentista Joaquim Cerveira afirma que chupar bico ou o dedo é um hábito nocivo, responsável pela deformação da arcada dentária. Aconselha a, se necessário, só usar bicos ortodônticos e fazer a criança ir abandonando-o aos poucos. Existem, no entanto, especialistas que condenam qualquer tipo de chupeta.

7. Nascimento dos dentes provoca febre.

Mito. Não exitem comprovações científicas, embora possa causar febre, o nascimento dos dentes relacionado à febre não deve "ser a primeira suspeita dos pais", segundo o dr. Joaquim Cerveira, presidente do Conselho Regional de Odontologia.

sábado, 15 de agosto de 2009

Pérolas de políticos...


Fiquei tanto tempo "fora do ar" que estou encontrando dificuldades em acertar o tema sobre o qual poderei interessar aos meus amigos blogueiros. Como ando com verdadeira fúria "assassina", ao pensar ou ao verificar a má conduta de políticos, resolvi mostrar as bobagens que essa turma indigesta pronuncia em discursos ou em entrevistas.

Um importante Ministro disse:

"No segundo semestre deste ano, serão gerados mais de 30.000 novos empregos."

Se o cidadão tivesse um bom assessor, formado em Letras, jamais faria essa redundância. Isso porque, se foram GERADOS (criados), os empregos já são novos. Mesmo nessa terra de ninguém, que é o Brasil, poder-se-ia criar "emprego velho"!

Um Secretário saiu-se com esta "maravilha":

"Durante o meu tempo nesta secretaria, vou dar total prioridade à saúde pública!"

Coitado! Ao dar prioridade, só pode agir em sua totalidade!

Essa fere os ouvidos de qualquer eleitor:
"Ao conviver junto com o presidente Lula, aprendi a amar o povo!"

Além de mentiroso, "matou" as aulas de Português.

Vocês já imaginaram alguém "conviver separadamente"


E mais esta:

"Devemos salvar o habitat natural da Amazônia!"

Não só estão entregando a Amazônia a exploradores inescrupulosos como também o autor dessa pérola foi mais um dos que não deu a devida importância ao mestre da língua falada no Brasil.

Será que esse Ministro ignora que HABITAT já é NATURAL?

Voltarei...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Avós e netos...


Encontrei este interessante artigo no blog Meu bebê. Como estou com pouco tempo para criar um texto próprio, aproveitei este para falar sobre a relação tão bonita que ocorre entre avós e netos.

Uma relação sem limites!

O papel dos avós na relação familiar é, muitas vezes, o de cúmplice e amigo dos netos – o que é muito saudável e benéfico para o desenvolvimento da criança. O problema é quando as opiniões e regras impostas pelos pais divergem completamente do que é falado pelos avós

“Avós só estragam a criança”!! Esse pensamento permeia a mente de muitos pais cujos filhos convivem com os avós. Mas, apesar das aparências, a relação permissiva entre avós e netos não tem nada de prejudicial, pelo contrário, pode e deve ser aproveitada pelas crianças. De acordo com a psicóloga do hospital Beneficência Portuguesa, Silvana Martani, os papéis de pais e avós são muito distintos e se isso ficar muito claro na família, a criança saberá discernir o que pode e o que não pode. “O papel dos avós é o de curtir a criança, de permitir que se coma aquele pedaço de bolo na hora do almoço. O passeio à casa da avó deve ser uma festa para o neto”. O que tem acontecido é que cada vez mais, as avós têm feito o papel de mãe. “Por conta da necessidade de trabalho das mulheres, muitas avós tornaram-se a ‘segunda mãe’ das crianças e aí a relação fica confusa. A avó fica responsável pela a educação, pelos limites e regras, o que gera uma confusão na cabecinha do pequeno”, explica Silvana.

A relação de afeto, cumplicidade e carinho entre avós e netos marca a vida da criança, com lembranças positivas da infância. “A avó é aquela que conta histórias da família, de quando a mãe era criança, de como era a vida em outros tempos. É uma referência importante para o pequeno, que se não for exercida pelos avós, provavelmente será por uma outra pessoa da família ou um amigo muito próximo”, diz a psicóloga. Uma outra função da liberdade permitida pelos avós é aliviar a carga de tensão que existe no processo educacional. “Educar não é uma tarefa fácil, nem para os pais, nem para as crianças.

O pequeno não pode conviver exclusivamente com pai e mãe, onde tudo é proibido e as regras são, na maioria dos casos, as mais rígidas. A presença da avó serve para relaxar pais e filhos”. Quando a relação de vós e netos é regida por essa amizade incondicional, a criança verá essa pessoa como um porto-seguro, uma referência de serenidade, experiência. “A avó amiga não julga as atitudes da criança, e sim dá colo, dá conselho. Já na adolescência, os jovens, muitas vezes, buscam o apoio dos avós em questões delicadas desse período da vida e contam segredos que nem sempre contam para os pais”, lembra Silvana.

Para o psiquiatra infantil, Flavio Gosling, a única ressalva nessa relação é quando as opiniões de pais e avós são muito divergentes, o que pode confundir a criança. “Os pais e avós têm que manter uma comunicação linear com o pequeno. Embora os limites sejam mais elásticos em um caso do que no outro, o que não pode acontecer é a situação de total contradição.
Muitas crianças com dificuldades emocionais, escolares e de aceitação de limites são fruto dessa confusão no ambiente doméstico”, alerta Gosling. Em uma coisa os profissionais concordam. As crianças que têm avós do tipo “Dona Benta” podem e devem aproveitar dessa companhia agradável e de toda a experiência que essa pessoa pode passar para a criança.

“A presença da avó é importante em todos os momentos da vida da criança”, diz a psicóloga.

Vanessa Castelo
Publicação: Março 2006 - Edição: 26

Eu voltei, voltei para ficar...


Depois de longo tempo afastada, retorno para fazer as minhas "brincadeiras" neste espaço virtual. O tempo de que disponho não é lá essas coisas, mas sempre procuro encontrar uma saída, quando quero realizar atividades que me gerem satisfação.

Já fui mais "apaixonada" por essa atividade. Parece-me que o encanto inicial, ou seja, o momento em que descobri o que se pode crir com essa "máquina" eletrônica, está meio arrefecido. Outros interesses se mostram mais urgentes.

Hoje, vou ser mais lacônica e só postarei um deslizezinho que os meus ouvidos atentos captaram enquanto recebia os cumprimentos de elegante senhora pelo nascimento da Marianna, a minha netinha.

Disse ela:
Meus parabéns, Arlete! Deves estar exultante de alegria com a chegada da Marianna!

Entusiastamente agradeci, embora sentisse vontade de fazer a devida correção ao cumprimento recebido.

Calei-me. Em sociedade, a educação deve estar em primeiríssimo lugar.
O que disse errado a elegante amiga?

Deves estar EXULTANTE de ALEGRIA... Perceberam? Será que alguém pode estar EXULTANTE de TRISTEZA?

EXULTAR, verbo originado do latim exultare , que nada mais é do que alegrar-se ao extremo.
Coisas do bom e difícil idioma luso.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Olha o patchwork aí de novo, Isabelly!





Por estranhos caminhos, a vida reserva belas surpresas e presenteia generosamente quem sabe aproveitar todos os bons momentos propiciados por ela.

Não é que a felicidade bateu duplamente em minha porta? Primeiro foi a alegria incontida de saber sobre a gravidez de minha filha Daniella. Depois, soube que a minha sobrinha Clarissa, que mora nos Estados Unidos, estava grávida também e de um menino. Como homenageá-la e ao seu bebezinho?

Não deu outra. Resolvi presenteá-los com os meus dotes artísticos, aperfeiçoados no patchwork. Trabalhei dia e noite para, numa semana, dar por terminado o jogo de lençol que mostro a vocês nesta postagem. O que acharam?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Coragem não se compra...



Recebi da Elaine, uma prima do meu marido, cuja amizade "virtual" aprofunda-se em cada e-mail recebido, este vídeo. Por ser pessoa dotada de uma generosidade ilimitada e grande sensibilidade, sempre me manda mensagens lindas.

Mais uma vez não pude deixar de compartilhar com vocês mais esse gesto de carinho...


domingo, 24 de maio de 2009

Cada imagem!

Será montagem?

Em que pensará Ronaldinho?

Dá colinho! Dá!

Mão boba! Bobíssima!

Chifrudo? Já era...

A bola é minha,diz o"gatinho"...


Capoeira ou futebol?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poemas 2




Janela, palavra linda.
Janela é o bater das asas da borboleta amarela.
Abre pra fora as duas folhas de madeira à-toa pintada,
janela jeca, de azul.
Eu pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em você,
meu pé esbarra no chão.
Janela sobre o mundo aberta, por onde vi
o casamento da Anita esperando neném, a mãe
do Pedro Cisterna urinando na chuva, por onde vi
meu bem chegar de bicicleta e dizer a meu pai:
minhas intenções com sua filha são as melhores possíveis.
Ô janela com tramela, brincadeira de ladrão,
clarabóia na minha alma,
olho no meu coração.

" Janela" - Adélia Prado

quinta-feira, 21 de maio de 2009

AQUARELA , música de TOQUINHO

Recebi da minha amiga Marli um e-mail contendo o desenho animado de "Aquarela", a bela música de Toquinho.

Adorei! Não me contive! Resolvi publicá-lo para homenagear todas as pessoas sensíveis que me visitam.

Para visualizarem o desenho, basta clicar no link abaixo.


Poemas1


QUANDO EU NASCI

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Pequeno poema - Sebastião da Gama (1924 - 1952)

terça-feira, 19 de maio de 2009

A revolta da borboleta amarela...


Esses dois vídeos foram selecionados para homenagear um vizinho anônimo que acreditou que eu escrevi a "A borboleta amarela" porque estava muito infeliz e angustiada com o nascimento de minha netinha.

Ao contrário,nunca me senti tão feliz e realizada (em minha vida pessoal). A tristeza e a desilusão que revelo no texto, metafórico, por sinal, é para denunciar o meu desconforto e revolta, quando leio sobre os escândalos que tomam conta de todas as esferas deste país tão lindo. Especialmente, entristeço-me pelo Rio Grande do Sul, cercado de denúncias de corrupção e de atitudes desabonadoras que envolvem deputados e governadora (rimou!)... Estado que sempre acreditei ético.

Para esse vizinho, quero dizer que adoraria ver o Brasil ponteando as nações mais ricas do mundo.Solo e riquezas nós temos. Só faltam governantes HONESTOS.


Amigo anônimo! Lembras quando estudavas Literatura e havia uma característica chamada SUBJETIVISMO, ou seja, olhar e falar sobre a realidade circundante com uma visão muito pessoal? Uma visão centrada no "eu", subjectus do latim (sujeito, pessoa, pensamento individual,...)
Ou detestavas literatura e "pulaste" essa parte? Pois foi com esse pensar subjetivista que criei a borboleta...Pior, pensei que havia ficado bonito.

Brincadeira! Adorei o que comentaste! Sempre é bom percebermos que muitas pessoas não "olham para gostar" , mas para ver um lado obscuro do escrito...
ou que pensa estar escrito.

Volta sempre!





sexta-feira, 15 de maio de 2009

Criatividade ou bizarrice?

Como ando repleta de atividades, resolvi fazer postagens com bastante antecipação para, num momento de aperto, usá-las como se tivessem sido efetuadas na data em que fossem publicadas.

O que ora lhes apresento, são fotos postadas como engraçadas. Achei-as bizarras, todavia resolvi publicá-las, acompanhadas de provérbios muito conhecidos.



"Não compre gato por lebre." "Quem tudo quer, tudo perde."

“Abre-se um olho para vender e dois para comprar.”
“Não conte com os ovos dentro da barriga da galinha.”

“A mais longa jornada começa com o primeiro passo.”

“Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra.”

“Atos falam mais do que palavras.”
“Discurso bonito não enche barriga de ninguém.”

"Feliz de quem se contenta com o que tem."
“Antes asno que me carregue que cavalo que me derrube.”

"Não se põe remendo velho em pano novo."

“É melhor curvar enquanto o galho é novo.”
“Cada um deita na cama que fez.”

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O FLAUTISTA E O SOM DE UM VIVER


Faz tempo que ando ouvindo um acorde de melodia que inunda a rua onde moro. Sempre, no horário após o meio dia, esse som invade minhas sensações. Olho pela janela e o vejo. Tão melancólico e quieto, tem as mãos agarradas a uma flauta e, de seu sopro, também vem uma sensação de querer viver... Vai se esvaindo, exaurindo e, de repente, o flautista aquieta-se.

Essas percepções são reais, não são devaneios de quem, por ora, põe-se a imaginar um lugar e uma pessoa, falo de um ser humano, ali sentado no fio da calçada, na rua em que moro. Os pingos da chuva caem devagarzinho e, com eles, também trazem a melancolia do flautista. Como posso falar de melancolia, se daquela flauta, meio mágica, o som da vida emana ou será da tristeza?

Ainda não consegui compreender ou sentir o que ele com sua flauta querem falar, mas penso que das notas vem uma liberdade misturada ao desejo, a um quase pedido de socorro: ajudem-me a compreender o meu viver!

E nesse embalo tão triste, ponho-me a pensar nas pessoas iguais a mim, que caminham pelas ruas, quietas, sorridentes, guardando segredos e emoções que despertam o meu pensar nessa mágica meio louca, que é o viver humano.

Certamente, o flautista anda triste, seu semblante me lembra a inquietação, sua flauta grita notas tão distantes que não alcançam minha modesta compreensão. Decidi que não quero mais procurar as explicações do som do flautista, ando a procura da sensibilidade, que me aproxima de sua infinita arte. Sim, arte que emana das notas de sua flauta e que me convidam a dialogar com suas lúcidas, ou não lúcidas sensações e prazeres dessa vida de que também faço parte.

Pessoas, amigos, desconhecidos todos andam, correm, vão e voltam por ali e por cá. Será que todos temos um pouco desse flautista inquieto, que desinquieta minhas sensações? Olho-o e me pergunto insistente: será que ele é feliz? E eu sei o que é ser feliz? Sua tristeza será a tristeza que sinto? Que maluquice essas palavras, essas sensações, mas são essas as ideias que sua flauta me desperta.

Quando fecho meus olhos, abro meu coração e o som da flauta, todo dia, chega aos meus sentidos, compreendendo aos poucos que muitas coisas são inexplicáveis, são meio mágicas. São a vida que se apresenta na figura de um flautista, meio moribundo, que gente como eu, também, se angustia, se entristece, e vive. E, do sopro de seu viver, sua flauta grita a liberdade, a tristeza, o amor, sei lá, acho que diz que viver é assim meio mágico, meio trágico, quem irá entender.

É preciso às vezes desarmar nossas vestes de proteções, que nos fazem surdos ao som de flautas meio inquietas, que andam com flautistas pelos fios das calçadas de nossas ruas. É necessário, por momentos, descobrirmos o quanto somos humanos, e ser humano, na vida de hoje, ao som de uma flauta, faz com que eu perceba que é preciso soltar as sensações para que, mesmo sem tocar a flauta do flautista triste, que ouço de minha janela, ele me ajude a descobrir os sons que sei tocar nas jornadas andarilhas do meu percurso, mesmo sem flauta, mas com a esperança de soprar notas de liberdade e sensações de um viver feliz!

Foi esse texto que me inspirou a escrever "A borboleta amarela". A criação inspiradora prima pela sensibilidade, pela capacidade ilimitada em captar as palavras escritas nas entrelinhas da vida. Somente uma pessoa dotada de olhos e ouvidos sempre atentos poderia transformar, em concreto, os sons, as imagens esparsas e os estranhos viveres escondidos nos caminhos tortuosos do existir.

A autora dessa beleza poética é Cinara Dalla Costa Velasquez.