sexta-feira, 22 de julho de 2016

OLHA EU EM ZERO HORA OUTRA VEZ!



Os versos abaixo, fiz em homenagem a minha irmã ALOÍSA GUDOLLE ZANCANARO, que enfrenta problemas de saúde e, como valente e destemida guerreira, encoraja todos os familiares a enfrentarem, com brilho e destemor, essa passagem inesperada.

À MINHA DOCE IRMÃ

ARLETE GUDOLLE LOPES
Amada, vem aqui bem de mansinho,
Assim não acordas nem a criança,
Muito menos o inquieto passarinho!
Deixa que a noite embale teus sonhos
Pra que acordes repleta de paz,
Perfumada com a essência do amor,
Encontrarás o caminho a seguir.
Recomposta, vestida de novas auroras,
Reviverás as quimeras de outrora,
Cavalgarás nas asas das nuvens e
Tal anjo zeloso não te deixarei partir.
Refeita em ternura e deslumbramentos,
Te farás bem presente, mulher e menina,
E juntas, felizes, teceremos novas vidas
Mais plenas, mais belas, repletas de luz.
Então, embaladas nas texturas da brisa,
Recolhido em cálice o sumo do afeto,
Faremos melodiosas serestas à lua.
Recolheremos os raios brilhantes do sol
E enfeitaremos de estrelas os cabelos
Pra fazermos brindes à vida e à canção.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

A bolsa ou o celular?






Bom dia, QUERIDOS e QUERIDAS!
EU VOLTEI!
Depois de passar 35 dias longe da terra dos Poetas, voltei

Estava em Porto Alegre, fazendo companhia a minha irmã Aloísa, que se encontra com problemas de saúde. Além de não contar com internet no apartamento dela, fui assaltada dentro do prédio onde reside e contraí uma violenta gripe com tosse que parece não ter fim.

No assalto sofrido, creio que ganhei vida nova, visto que o bandido portava duas facas e reagi por longo tempo, tentando não lhe entregar a bolsa com todos os meus documentos, cartões de crédito, dinheiro e celular. Com uma das facas me imobilizou, espetando-a na minha cintura.

Depois, tentou arrancar-me a bolsa, puxando-a com violência. Com a outra faca procurava cortar as alças da bolsa ou me acertar o rosto. Não conseguiu o intento porque estávamos em patamares diferentes. O bandido se encontrava num degrau abaixo de mim, o que lhe parecia ser eu muito maior que ele. (É sabido que muitos ladrões também sentem medo...).
  
No embate, saiu vitorioso o ladrão. Eu? Fiquem “sem lenço e sem documentos” e em estado de choque, do qual demorei a me recuperar...

O mais triste desta história é que, por desleixo da síndica, o portão de entrada do prédio estava com problemas e não fechava há muitos dias. E o mais estarrecedor: gritava por socorro e as pessoas que assistiam ao assalto nada faziam. Acredito que por medo ou por verem ou sofrerem assaltos de maneira tão contumaz, isso já se tornou um ato normal.

FLORES para quem leu até o fim!