terça-feira, 26 de novembro de 2013

Presenteie com livros neste Natal

 
 
 
Olá, amigos e amigas do meu coração!

Hoje o dia amanheceu com jeito de criança chorona com olhar cheios de olhos jorrando piedade. Essa é uma das muitas frases retiradas de meu livro, “O inquietante perfume de cravos”. Adoro escrevertextos que elevam o astral dos leitores. Hoje, porém, amanheci melancólica como o dia. Estou um pouco triste também com o descaso dos governantes e da sociedade em geral com a educação e com a cultura do país. Professores mal pagos e desestimulados, escolas se depreciando, alunos desinteressados e fugindo” dos estudos escancaram, com intensa visibilidade, esse caos. Grandes editoras gaúchas deslocam-se para outros estados porque, aqui, ninguém investe mais em livros. Os leitores mínguam, os governantes não adquirem mais obra nenhuma para distribuir às escolas, como incentivo à leitura de seus alunos. Prática intensa em passado não muito remoto. Estarrecida, pergunto-me: o que posso fazer para dar a minha contribuição para a solvência de tão graves problemas? Escrevendo.

Em Zero hora, dezenas de artigos meus abordando esse tema já foram publicados. Neles, aponto os erros e mostro soluções para melhorias significativas no campo educacional, embasada na minha longa dedicação à docência. Quanto à cultura, procurei dar a minha contribuição, escrevendo um livro de contos, “O inquietante perfume de cravos”, em que abordo todas as temáticas, que envolvem as relações humanas, as tragédias pessoais, os sonhos, as desilusões, o amor, o desamor, as perdas e os ganhos, as vitórias e as derrotas, a superação e a tragédia, o preconceito e a aceitação. Para vender o meu livro, precisei colocar os exemplares “embaixo do braço” e oferecê-lo de porta em porta, ligar para os amigos, visitá-los em suas casas, senão...

Minha tristeza surgiu de uma constatação: as pessoas acham muito barato um vestido de muitos reais, um sapato de duzentos e poucos, uma bijuteria de cento e picos, um perfume pago em dólares ou euros. O consumidor não acha nada caro, desde que não envolva livros. Segundo uma conhecida escritora local, “as pessoas querem ganhar os livros da gente. Comprar? Nem pensar”. Achei que era exagero dela. Será?

Resolvi, embasada nesse desabafo, fazer uma BOA promoção para incentivar as pessoas de BOM coração de minha cidade a adquirirem livros e oferecerem-nos, como presente natalino, às amizades e aos afetos. Até como um brinde adicional ao lindo presente que, certamente, vão ofertar a eles.

Logo, logo, revelarei, em primeira mão e aqui, essa tentativa de sensibilizar o povo de minha cidade, a TERRA DOS POETAS e os amigos que residem em outros pagos a se engajarem nessa cruzada cultural. Quem sabe o espírito natalino abra neles o gosto pela leitura e desperte-lhes o prazer de presentearem alguém com um mimo bonito e barato: “O inquietante perfume de cravos”.

sábado, 23 de novembro de 2013

O inquietante perfume de cravos, mais um lindo comentáRIO





Sempre que recebo comentários sobre o meu primeiro livro, “O inquietante perfume de cravos” sou tomada de grande euforia. Depois, releio o que escreveram e decido publicar nos espaços eu me são caros: este blog e o Facebook.

Comentário de hoje foi escrito por um encantador amigo, o Hildebrando Moraes Monteiro.

"Primeiramente, peço que me desculpe pela demora em me manifestar sobre “O INQUIETANTE PERFUME DE CRAVOS”.

 Ocorreu que estive envolvido em viagem e algumas atividades que me tiraram o tempo que eu queria dedicar exclusivamente à leitura do livro.

Na verdade quando leio, gosto de adentrar no conteúdo, ou seja, viver aquele momento ou situação do que estou lendo. Nem sempre faz um efeito tão legal para mim. É claro, nem poderia, como por exemplo, o que há alguns dias acabei de ver e sentir bem de perto, lendo “O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS”- Holocausto nunca mais – de AUGUSTO CURY. Constatar as atrocidades da época de Hitler e o sofrimento de um povo, não é nada agradável.

E nessa linha de analisar bem de perto o que se lê, preocupa-me constatar que existem muitos “Hitler(s)” por aí, que só não se manifestam por falta de oportunidade.

Mas é tudo da vida. 


 E por falar em vida quero falar de seu livro.

Realmente, vida só é vida se houver alegria, tristeza, lágrimas, risos, gargalhadas, decepções, vitórias e enfim tudo que mexe com nossas emoções. Gostei muito do “O INQUIETANTE PERFUME DE CRAVOS”, pois tenha certeza que foi atingida por inteiro a proposição do mesmo.

 Como todo virginiano, sou detalhista, mas não me detive às falhas de digitação. Fiquei preso ao conteúdo, e posso dizer que a leitura do livro causa e causará manifestações diversas, obviamente de acordo com a idade dos leitores.

Para mim tudo teve muito significado. Penso que algumas palavras, não exatamente na integra, de RACHEL DE QUEIROZ, estampadas na capa de um livro de contos “A MIRAGEM” de HILDA GOUVEA DE OLIVIERA, cabe neste humilde comentário.

 Sente-se a cada momento da leitura o que ela diz: “flashes de imensa profundidade. Não há como definir bem, mas há como senti-los, sofrer-lhes o impacto, aquele lampejo de luz intensa que dardeja sobre o amorfo das vidas cotidianas, opacas, enlanguescidas no tédio, do quase - nada, na impossibilidade do diálogo salvador, nas esperanças frustradas, no ressentimento pelo que nada houve, quando tanto poderia ser esperado.” É isso. Ao ler esses contos, não há como que de alguma forma ou algum momento não se sinta o que inquieta as criaturas:

- é a luta e determinação de um jovem.

 - opinar sobre uma traição.

 - a lembrança de uma música, não especificamente love me tender .

 - sofrimento pela perda do melhor esperado.

 - as situações que às vezes criamos para nós mesmos, e nem sempre dá tempo suficiente para recuperar.

 - a sensação cruel da culpa, quando a vida nos reserva surpresas desagradáveis.

 - a persistência de propósitos, com acontecimentos que provavelmente só a escrita divina explicaria.

Enfim, não me passou despercebido nem um conto que eu não tivesse identificado fatos e ocorrências, às vezes comigo, outras com amigos e ou pessoas que de passagem eu as conheci.

 Bateu bem de cheio na minha observação o belo de se aceitar as diferenças, sem preconceito, sem mágoas e sem rancor.

 Também a injustiça da justiça. E finalmente, para não ser repetitivo, falando de quanto e porque gostei do “O INQUIETANTE PERFUME DE CRAVOS”, não posso deixar de falar do que eu li e sempre preguei: - é sobre os vencedores que às vezes antes aparentemente fracassados só dependem de uma oportunidade para vencerem.

 Um abraço, aguardando o lançamento do romance que será escrito."

 Monteiro


 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Saudades...






Queridos amigos com afetos distantes, bom dia!

Quando a saudade transborda de lágrimas a alma, o tempo, esse senhor soberano das horas, da vida e da morte, das semeaduras e das colheitas, da face lisa do que nasce e da tez emurchecida do que vive, se faz dormente , e se arrasta, e se acelera, e corre para frente. Retroceder? Só na memória! Ou aprisionado em fotos.

 Os meus afetos, ao retonarem ao lar, enchem-no de luzes e cores. Depois, na despedida, o pranto descolore o encantamento da chegada e, numa casa vazia, só ganha voz a saudade, e se pontua a doce recordação dos bons momentos. Somente pais e mães com filhos e parentes distantes sabem aquilatar a extensão da dor da ausência e conseguem mensurar a potência da felicidade redimida no próximo reencontro.
 
Para esses encantadores e saudosos amigos, que tal compartilharmos com os cafezinho slá de cima temperados com cravos e com a mais genuína essência do afeto?


terça-feira, 5 de novembro de 2013