sábado, 27 de abril de 2013

A casa na árvore






Um dos meus sonhos mais bem sonhados é a criação de uma casinha de bonecas no pátio de minha casa para receber a minha netinha, a Marianna, quando vier me visitar. No meu tempo de criança, tinha a minha casa na árvore. Lá, escrevia as histórias de heróis e bandidos, fingia que as laranjas, os pêssegos, as bergamotas e todas as frutas que colhia do quintal eram amigos com quem conversava.

Quando batia a fome, devolvia às frutas a condição de alimentos. Então criava amigos oriundos de outros planetas. E dialogava com eles, mudando a voz para confundi-los com amigos. Creio que vem disso a capacidade que tenho de não ter cultivado grandes amigos porque passei a me aceitar como o mais fiel deles. Nessa condição de solitária, um dos requisitos para se escrever, nasceu a escritora que estava tão bem adormecida em mim. Agora que dei vida a ela, não mais pararei...

Abaixo, a casinha de bonecas que, um dia, construirei para a Marianna. Não é uma promessa, viu, Daniella. É um compromisso que assumi para não deixar morrer os sonhos. Alguém disse que morre estando vivo, quem deixa de sonhar...

 






 



 

Pensamento do dia

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Decoração, detalhes LINDOS!




Quem não adoraria ter algum destes ambientes em sua casa. São pequenos detalhes que fazem a diferença. Selecionei essas imagens de um blog lindo, o "Casa com Moda". Como adoro mexer na decoração de minha casa, sempre que encontro boas ideias, copio e colo.










 









 

terça-feira, 23 de abril de 2013

O inquietante perfume de cravos





Bom dia, queridos e queridas! Bom dia, PROFESSORES de PORTUGUÊS!

O meu livro, "O inquietante perfume de cravos" está tendo uma das últimas revisadas. Logo, logo, ganhará asas próprias. Um dos objetivos ao escrevê-lo, além de procurar encantar a quem o ler, foi elaborar contos que pudessem ser usados em salas de aula pelas professoras e professores de Português. Especialmente para usá-los em inte...rpretação de textos, ilustrar figuras de linguagem, enfatizar certas colocações pronominais como a próclise e a mesóclise, além do emprego dos pronomes oblíquos como se fossem pronomes possessivos.

Por que agi assim?

Porque, enquanto professora da rede estadual e particular, perdia dias e dias atrás de exemplos retirados de livros para mostrar aos alunos o quanto a língua portuguesa era bonita, sofisticada e que o seu encanto estava na complexidade dos arranjos gramaticais. E NUNCA encontrava nada interessante sobre esses conteúdos. A não ser textos insossos, sem emoção, destituídos de qualquer interesse. Alertava-os de que o domínio do idioma era uma das armas capazes de ajudá-los a se tornarem pessoas brilhantes. Isso porque, um de meus sonhos como educadora era que meus alunos alçassem as suas asas, ganhassem o universo sonhado por eles e se impusessem no mundo como vencedores. Em qualquer área...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meus netos, meus amores mais jovens

                                               Esta é a Marianna, a minha netinha

                              O de camiseta azul é o Andrei, o meu netinho (que ficou grande e foi para longe)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Como se escreve...? - REEDITADO



O sol deu uma rasteira na lua e se escondeu, nesta segunda-feira, deixando oculta a sua intensa roupagem de luz, para voltar em outro dia, reinando, absoluto, só para dizer o quanto bela é a vida.

Adoro o astro rei, apesar de ele fazer um estrago danado em minha pele. Em contrapartida, odeio o calor. Paradoxo? Inconformismo? Falta de grana mesmo...

Verão deveria existir para quem adora praia e tem o dindim para bancá-la.

Também não gosto de frio intenso, mas tenho paixão por um foguinho de lareira, por deitar-me, depois de um banho gostoso, numa cama quentinha, previamente aquecida.

Em verdade, sou fã número um da Primavera, essa dama elegante, que sabe combinar cores, exagera as nuances delas e, com que maestria, deixa-se envolver por perfumes diáfanos ou exuberantes.

Nessa estação, visto o encantamento extraído das rosas, a ternura retirada dos amores-perfeitos, a desinibição recortada das margaridas, a generosidade contida nos crisântemos, a humildade presente nos cravos e a simplicidade de viver inspirada nas flores silvestres. Aquelas florezinhas nascidas teimosas, abortos da natureza, que surgem meramente pela ânsia de viver...

Levantei-me inspirada e feliz, perceberam? Motivo? Precisa-se de razões para se gostar de viver?

Sim e quantas! A motivação deste enlevo (que, para sorte minha e dos meus afetos, aparece constantemente) é a vontade de mostrar o reconhecimento para detalhes, para determinadas atitudes, para palavras dotadas de alma, que colaboram para me deixar exultante assim.

Viver é isso: encantar-se com o nascer e o esconder do sol, rir com o riso dos felizes, olhar a vida com os olhos do coração e saber retirar,da policromia da natureza, a varinha mágica para continuar vivendo... Para mostrar toda a euforia desta manhã, o que postarei, no Tirando Dúvidas, vai para... todos os meus visitantes que desejam aprimorar o idioma luso.

Alguém comunicou que sua mãe sofrera um efisema pulmonar. Meus ouvidos, às vezes desatentos, saíram, momentaneamente, de cena, como se um estouro houvesse acontecido pertinho de mim.
Por que a audição ficara agitada?

Porque o correto é ENFISEMA pulmonar! Com esse intrometido N mesmo!

Estranho esse fenômeno linguístico! Em determinadas palavras, as pessoas retiram letras; acrescentam-nas desnecessariamente ou trocam-nas por outras como ocorre nos vocábulos postados abaixo (para não confundi-los vou escrevê-las corretamente, sem destacar os deslizes).

Ei-las:

BANDEJA
CARANGUEJO
HILARIDADE
BENEFICENTE
CABELEIREIRO
MANTEIGUEIRA;
CANDEEIRO,
CUMEEIRA;
ELETRICIDADE
CAMPEÃO
DISENTERIA
EFETUE
POSSUI,
EMPECILHO
PRIVILÉGIO
MERITÍSSIMO,
FILIPE
CRÂNIO,...

Vou parar por aqui para não tumultuar a cabecinha ensolarada de vocês.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Erros Recorrentes -REEDITADO


Uma das gratificações da vida é a percepção de que estamos, de alguma forma, sendo úteis às pessoas. Fiquei feliz com um e-mail recebido, pena que de uma anônima, dizendo que visitava este blog diariamente e ia direto para o "Tirando Dúvidas". Foi além, o que deixou minha alma pulando de alegria, tipo criança ante o sorvete predileto, ao anunciar que "eu parecia adivinhar as dúvidas dela" (o que deduzi tratar-se de uma mulher).

Assaltou-me estranha angústia e enorme dúvida: Como será ela e como serão as pessoas que me visitam? Que tipo de assuntos gostariam de ver publicados aqui? Por que, ao postarem um comentário, não se identificam? Ou, por que motivo preferem enviar-me, por e-mail, os seus deliciosos escritos? Será por medo de cometerem alguma falha e verem-na publicada? Ou será por não conseguirem postar o que me escrevem?

Por favor, adoraria que os meus visitantes dessem a sua opinião, tecessem críticas ou elogios (sou sensível a carinhos), assim, sentir-me-ei mais motivada a continuar fazendo as minhas "brincadeiras" aqui.

Para homenagear a blogueira que me visita diariamente, farei mais uma postagem para o Tirando Dúvidas.

*A domicílio ou em domicílio? Qual dessas formas está correta?

Ambas, dependendo do contexto em que forem empregadas.

Se quiserem dizer Na CASA, usem A DOMICÍLIO.

Assim: A pizza será entregue a domicílio.

Se desejam afirmar que a atividade, a prestação de serviço, ... será feita NA PRÓPRIA CASA, ou seja, NO INTERIOR DELA, deverão usar EM DOMICÍLIO.

As aulas de Português serão ministradas em domicílio.

*TV a cores ou TV em cores?

Essa já foi uma pergunta que tive medo de responder. Por sorte, tenho, como guru, o grande e sapientíssimo professor Cláudio Moreno, Doutor em Letras, que, em o prazer das palavras (não, não escrevi errado; o livro foi nominado com minúsculas mesmo. Modéstia? Charme?), afirma ambas as formas estarem corretas (não diz com essas palavras, discorre sobre situações de uso).

Em Tempo: a garota, a senhora, a anônima... pediu-me que continuasse "rápida no gatilho". Deduzi que desejava postagens curtas. Será?

E tu, que estás a me ler agora, o que desejas?

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Só para refletir...

Para começar a semana pensando...

sábado, 6 de abril de 2013

Advinhar ou Adivinhar? REEDITADO



Em homenagem a Luiz Marcos esclareço melhor este assunto.

Se vocês não omitiram o I de ADIVINHAR estão corretíssimos!

Por esses estranhos caminhos trilhados pela linguagem, ADIVINHAR pertence à mesma família de DIVINO e, conforme a origem dessa palavra, ADIVINHAR é um "dom divino".

Explicando melhor: Se DIVINO tem I no RADICAL e deu origem a ADIVINHAR, essa palavra mantém o I. Portanto, adivinhar como dIvino continuam "irmanados" na mesma letrinha (o I).

Outra palavra que gera confusão na hora da escrita é cabeleIreiro. Se cabeleira tem um I intrometido, a palavra cabeleireiro mantém a forma original. Questão de evolução semântica.

E aí, Luiz Miranda, fui mais clara agora?

Se esse assunto interessa, vou voltar a fazer postagens tirando dúvidas sobre nosso idioma, LINDO, mas dificílimo, concordo. E, como gosto de tudo que é difícil,...
 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Por onde andas, meu ANJO NÚMERO DOIS?

 




Estou preocupada. Nunca mais deixaste nenhum comentário!(Apesar que o blog anda "meio" fraquinho mesmo. Falta de tempo e vontade! Se eu estou sem interesse para fazer boas postagens, imagina os meus visitantes!?)

Ah! O meu Anjo Número Um desistiu de comentar e até de me visitar, mas... sei que está viva, vivíssima!
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Olha eu na Zero Hora outra vez!



A vida é estranha. Numa das últimas manhãs de 2012, conversando com meu marido sobre a minha capacidade criativa, ele comentou que só me faltava escrever versos (sonetos ou poemas). Não lhe disse nada. Escrevi. Fui pondo em linhas e emprestando ritmo a tudo o que me vinha à mente. Escrevi alguns versos e os pus na agenda de Aléksia, uma das personagens mais espetaculares que criei.
 
Na manhã citada, em que César Augusto criticava os pseudo poetas, alegou que bastava escrever algo e colocá-lo em linhas. Pronto! Estavam criados poemas. Argumentei que o mal dos poetas modernos era a falta de ritmo melódico, o grande segredo de um bom texto poético. Retirei os versos do conto “O apito de um trem” e os enviei para Zero Hora, na página “Almanaque Gaúcho”. Não deu outra. Ei-los na página 46, do jornal Zero Hora de hoje, 2 de abril.
Confiram mais esta minha faceta.
 
 Um pouco de mim
 
 Sou nuvem e vento
estrela cadente, o princípio e
o fim...
Sou fúria...Sou trégua...
caminho e passadas,
silêncio e candura,
um pedaço de nada.
Sou rapadura e dura rapa.
Sal, areia. noite e dia.
Sol e vento, um pouco de som,
um tudo, um talvez  quase
não...
Um raio de sol, uma brisa,
as gotas de chuva,
o trovão e a trovoada.
A guerra e a trégua,
a cachoeira e a flor,
cabelos hirsutos,
a cara escavada.
Espuma e sabão,
um amontoado de angústia,
dois sons.
Dois gemidos e mais nada.