terça-feira, 31 de maio de 2011

Estrelas cadentes são o quê?


Estrelas cadentes, na verdade, não são estrelas, mas partículas minerais que se deslocam no espaço e que, ao entrarem na atmosfera terrestre, o choque, ocasionado por essa "entrada triunfal", faz com que as falsas estrelas se tornem incandescentes.

Essa incandescência causa a sensação de que esses objetos luminosos estão caindo. Daí o nome de CADENTE (corpo que cai).

Sou das pessoas que, ao ver um estrela cadente no céu, faço um pedido...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Origem do tchê: descoberta através da Nivia Andres


Encontrei esta magnífica informação no blog da minha queridíssima amiga Nivia Andres, o Inteface Ativa!

Há tempos, procurava uma explicação convincente para a origem do nosso tão incorporado tchê! Pedi permissão a ela em um comentário feito  em seu blog. Jovem talentosa e, por isso, cheia de atividades, provavelmente não leu o meu pedido. Espero que não se entristeça comigo por publicar este brilhante achado sem a concordância oficial dela. Sensível e generosa, creio que, "tacitamente", concordará.

DE ONDE VEM O TCHÊ?

"Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu Jeito "Galileu" de se expressar.

No Brasil, também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, tchê"? Ou de modo mais abreviado, "bah, tchê"?

Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, do qual os gaúchos herdaram seu "tchê".

Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.

Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.

Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô, criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.

Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa "do céu". Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.

Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latinoamericanas. Aí os gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos, acabaram importando-a para a sua forma de falar.

Portanto, exclamar "tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu."

Autor do texto: Breno Beutler Júnior, desembargador e copiado do blog de Nivia Andres, o "Interface Ativa!"

sábado, 28 de maio de 2011

Mundo animal

O espírito materno se revela até no feroz  mundo animal.

 Confiram!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Onde eu ver ou onde eu vir


"Amar é jamais ter que pedir perdão.” Ouvi essa frase recém estreante na adolescência. Jovenzinha curiosa e contestadora, achei essa verdadeira bula de como não magoar a quem se ama demasiado forte e inverossímil. Isso devido a amar e perdoar se antagonizarem. Jamais se completariam. Acreditava que, para se amar alguém, implicava conviver, compartilhar e, mesmo sem querer, magoar a pessoa eleita para o afeto. E essas ações quanto mais intensas mais exigências deveriam acarretar. Se o convívio entre amigos gera estranhíssimas manifestações de desconforto como ciúmes, inveja, raiva e mal-entendidos, o mesmo deveria acontecer entre enamorados.

Com o tempo, fui agregando à minha forma de olhar a vida e os circundantes um olhar menos crítico ou rancoroso para, no mínimo possível, “não ter que pedir perdão “, ou seja, desde que o pedido de desculpas se fizesse necessária e parcimoniosamente, não relutaria em proferi-lo. Aprendi, também, que, uma vez constatado o erro, o reconhecimento dele seria capaz de incorporar novos valores à personalidade do pecador. Com isso, aquele que magoou alguém ou cometeu um deslize contra ele, ao pedir escusas, cresceria ante o ofendido.

Anuí, ainda, que, ao ser questionada, deveria analisar a pergunta e refletir sobre bases sólidas para não incorrer em erros. No entanto, com o passar dos anos, fui relaxando nesse preceito e, movida pela pressa, às vezes, venho me arrependendo doidamente da impulsiva resposta. Essa impulsividade tem, e em muito, contribuído para noites insones, que, na tentativa de encontrar uma resposta convincente ao inquiridor, ganha forças e se concretiza em inspirados textos. Muitos deles, gestados na madrugada, uma vez "paridos", foram publicados no jornal gaúcho Zero Hora. (Para minha felicidade e dos que me querem bem).

Ao rememorar a frase inspiradora deste artigo, recordei-me de uma pergunta feita neste blog, por um visitante anônimo. Ao me indagar qual seria o correto: “onde eu ver ou onde eu vir?”, sem maiores reflexões, escrevi que a primeira era a correta. Passado algum tempo (e numa das noites já mencionadas), bateu-me à memória a resposta que dera e cujo inquiridor postou novo comentário, agradecendo-me a prontidão que tive ao lhe responder. Foi nesse momento que me dei conta do erro cometido. Vergonha! O peso na consciência e a melancolia de não saber o nome ou o e-mail do perguntador empanou e tornou negras as nuvens que me empastaram (melhor seria empestaram ) o raciocínio.

Hoje, humildemente, peço desculpas pelo deslize gramatical cometido. Caso o comentarista ansioso tenha mantido o compromisso de se tornar assíduo a este espaço virtual, provavelmente, deparar-se-á com esse pedido de retratação. Para redimir-me, eis as explicações do porquê da resposta errada. Primeiro, fui impulsiva em responder sem refletir. Segundo, o verbo ver é um dos que gera profundas dores de cabeça no usuário do idioma luso. Ao ser flexionado no futuro do subjuntivo muda o radical. Portanto, o corretíssimo é ONDE EU VIR... Assim conjugado nesse tempo e modo: Onde eu  vir... Onde tu  vires... Onde ele  vir... Onde nós  virmos... Onde vós  virdes... e Onde eles  virem...

Amigo! Aceita as rosas lá de cima com meu mais humilde pedido de desculpas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

A realidade educacional no Brasil

Recebi este vídeo da Ilza Madruga, uma professora batalhadora como eu. Assistam a ele até o fim, por favor! E repassem, quem sabe a sociedade acorda, pressiona os governantes, então poderá sonhar com educação de qualidade.

Sem substanciais aumentos no aviltante salário dos professores, passando pela eliminação das péssimas condições de trabalho, dentre tantos outros problemas, tudo continuará como se encontra, tendendo a piorar.

Pensem nisso!

Ser feliz



Sem tempo para escrever um bom texto, eis-me, mais uma vez, reeditando postagens antigas e de que gosto muito.

Ser Feliz é um belo texto. Releiam-no.

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "Eu Errei". É ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "Eu Preciso De Você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu Te Amo".

Autor? Desconheço!





Eu acrescento:

Ser feliz é olhar o rosto da Marianna e ter a certeza de que, através dela, continuarei...

Filha amada!

Hoje, acordei com preguiça de viver, pode? Logo eu! Serão as saudades? O excesso de calor?

sábado, 21 de maio de 2011

Provérbios informatizados


Dentre as muitas atividades atrativas que levava à sala de aula para motivar os meus alunos a escreverem corretamente, eram inícios de provérbios, manchetes de jornais, textos, livros ou versos bastante conhecidos para que eles concluíssem a frase ou lhes modificassem os finais.

Depois de concluída a tarefa, deveriam ler o que escreveram. O prêmio era o aplauso ou as risadas dos colegas. O trabalho mais aplaudido ou o mais hilário ia para o meu caderninho, que eu chamava de "Caça ao Tesouro" e ao MURAL da escola. Os alunos sentiam-se altamente prestigiados e, assim motivados, escreviam mais e melhor.

Ah! A grande preocupação deles e a minha era que os textos não contivessem nenhum erro, senão o autor cairia no 'ridículo' e na "boca do povo". Se fosse hoje, mesmo obrigada pelo governo e tivesse que adotar os famigerados livros que estão causando tanta polêmica, procuraria reverter a situação. O primeiro argumento que usaria seria este: "Alunos queridos! Vocês têm duas opções: ou continuam falando e escrevendo sem respeitar a forma erudita e serão, no futuro, discriminados como pobres e burros, ou transitarão no cenário dos ricos e vitoriosos ao falar e escrever corretamente."

O segundo argumentos seria: "O governo quer que haja duas castas como quando se iniciaram a formar as línguas latinas. Haverá os usuários do português cheio de erros, à moda do Latim vulgar, falado pela plebe, pelos malfeitores e pelos párias da sociedade.
No entanto, se aprimorarem o idioma, trilharão o caminho dos iluminados, que falavam o Latim Culto. A esse, só tinham acesso os ricos e os que almejavam ascender à riqueza." Acredito piamente em que eles entenderiam a mensagem...

(Claro, lembraria a eles que o português teve origem no Latim Vulgar. Preciso salvaguardar o meu prestígio.Vai que a forma coloquial com que grande parte dos brasileiros utiliza para se comunicar seja, por decreto governamental, declarada a língua oficial brasileira. Neste país "sem leis", em que o homem de confiança da presidente Dilma enriquece num vapt vupt e houve uma Reforma Ortográfica sob o tacão da caneta, tudo é possível neste Brasil, sil, sil... Quem viver verá... Pensem nisso!)

O que me motivou a escrever o texto acima foi um recortezinho de Zero Hora que encontrei nos meus "perdidos e achados". É hilário e tenho plena convicção de que meus alunos iriam adorar!

"Um é pouco, dois é bom, três é chat.

Quem semeia e-mails, colhe spams.

Quem não tem banda larga, caça com modem.

Melhor prevenir do que formatar.

Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

Para um bom provedor, uma boa senha basta.

Abençoados sejam os pessimistas, pois fazem backcap.

Aluno de informática não cola, faz backcap."

Fonte: Almanaque do Gaucho, ZH


Ex-alunos!

Já imaginaram o que eu teria feito, além do que lhes apresentava, quando era professora de vocês,  se tivesse acesso a todos os recursos disponibilizados pela web como hoje? Nossa! (Se ia a Porto Alegre especialmente para comprar livros, coletar propaganda e tantos recursos que só eram disponibilizados na capital...)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pequinês ou Pequenez?


Já fiz várias brincadeiras com as duas palavras do título acima.
Pedia para as pessoas escreverem o nome do cãozinho da foto e sabem o que escreviam? PEQUENEZ.

Erravam sempre!!!

Esse cachorrinho é originário de PEQUIM, daí o nome PEQUINÊS.

Quem nasce em Portugal não é português?

Pois quem nasce em PEQUIM é pequinês.

Atentem à analogia que vou fazer abaixo!

 


PEQUENEZ é a baixa estatura de uma mulher (ou de qualquer coisa pequena).
PEQUINÊS é a raça do lindo cãozinho chinês lá de cima.

Gravem!

PEQUIM = PEQUINÊS

PEQUENO = PEQUENEZ

Usem Filtro Solar




Recebi da Marli, o meu Anjo Númeo Um, por e-mail, o lindo texto, que, acima, foi narrado por Pedro Bial. Além de lindo, é altamente educativo, não?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reforma Ortográfica: a trinca do EU OI EI



Sem tempo para fazer postagens novas, estou reeditando aquelas que mais renderam comentários. A de hoje foi quase campeã.

Usuários interessados, leiam o que postei abaixo, por favor!

Até o último minuto de 2008, acreditei que as cabeças pensantes da Academia Brasileira de Letras tomariam um chazinho de seriedade e decretassem a sua inconformidade com a famigerada e pífia reforma ortográfica que faria pouquíssimas alterações no idioma pátrio e um rombo incalculável no tesouro nacional. Sem olvidar a cabecinha já confusa dos usuários do idioma luso e dos escolares brasileiros. Pois os imortais continuaram na sua imortalidade! Acho que só "prestam" para tomar o chá das cinco...

Já que "dormiram" no ponto, que "vienga el toro"! , ips! a reforma! Hoje começo com o triozinho maldito! A trinca do EU OI EI!

Se o acento caísse em todas as palavras em que esses ditongos aparecessem, aplaudiria com todas as forças esvaídas no ano que já morreu... Desaparecerá o acento agudo em heroica, introito, ideia, alcateia, todavia a aspinha não desaparecerá nos OI, EU e EI finais, ou seja, nos vocábulos oxítonos como em véus, herói, anéis.

Sintetizando: Na trinca do EU, OI, E (leiam "eu oiei", mas não esqueçam os acentos: ÉU, ÓI, ÉI), o agudinho (´) continuará "deitado eternamente" em todas as palavras que contiverem essas terminações, que, por azar ou sorte deles, vão estar sempre na rabada dos vocábulos como em escarcéu, chapéu, troféu, céu; herói, constróis anéis, tonéis. Tenham eles uma ou mais sílabas, estejam ou não seguidos de s.

Vapt! Vupt! para o acento do OI EI em heroica, jiboia, estreia, alcateia, ideia...

Cá entre nós, não seria mais racional se o agudinho desaparecesse de
 todas as palavras que contivessem o trio EU, OI, EI?

Só um lembrete para os desatentos: esta é a terceira reforma da língua portuguesa. A primeira ocorreu em 1943,  quando uma nova convenção foi organizada, mas só os brasileiros decidiram utilizar as mudanças, como a substituição do “z” pelo “s” na grafia da palavra “casa”, "Brasil",...

Dois anos mais tarde, foi o Brasil quem não aceitou o uso de algumas consoantes mudas (“afecto” “óptico”) e o abandono completo do trema. Somente vinte e seis anos mais tarde, ou seja, em 1969, o Brasil decidiu abolir alguns tremas e certos acentos diferenciais como em almôço, govêrno, espôso, espôsa, êle, professôra, sòmente, saüdade,... que passaram a ser escritos assim: almoço, governo, esposo, esposa, ele, professora, somente, saudade,... Sem acentos e sem trema.



Amanhã, retornarei com o "tombo" do circunflexo em OO e EE e que acentos diferenciais continuaram emoldurando quais vocábulos, certo?

Ah! E quem vai colher os louros ou os espinhos dessa Reforma Ortográfica é o único presidente iletrado deste país: o Lula.

E agora, gente, que o aluno pode escrever "os governo está sempre certo"? 

Quase tive  um enfarto ou infarte, como queiram... Isto é o Brasil, sil, sil...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Empatar e ganhar

Brasil e Portugal já empataram em 2 a 2 ?


Se falas assim, deves te corrigir, porque o correto é:

"Brasil e Portugal empataram por 2 a 2"


Isso devido ao verbo EMPATAR, assim como GANHAR exigirem a preposição POR (empatar por, ganhar por).

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa

Recebi de Carlos, o meu primo americano, o artigo "Uma certa Aracy". Não poderia deixar de apresentá-lo aqui "para divulgar esse fato aos mais novos a fim de que essa história tão bonita não acabe navegando pelo mar da obliteração" conforme solicitam os seus autores.



Aracy é paranaense e foi morar com uma tia na Alemanha, após a sua separação matrimonial. Por dominar o idioma alemão, o inglês e o francês, fácil lhe foi conseguir uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo. Acabou sendo encarregada da seção de vistos.

No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a célebre circular secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. É aí que se revela o coração humanitário de Aracy. Ela resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus.

Por sua conta e risco, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas.

Quantas vidas terá salvo das garras nazistas?

Quantos descendentes de judeus andarão pelo nosso país, na atualidade, desconhecedores de que devem sua vida a essa extraordinária mulher?

Mas a sua história, os seus feitos merecem ser lidos por todos, ensinados nas escolas. Nossas crianças, os cidadãos do Brasil necessitam de tais modelos para os dias que vivemos.  Mas seu denodo, sua coragem não pararam aí.

Na vigência do infausto AI 5, já no Brasil, numa reunião de intelectuais e artistas, ela soube que um compositor era procurado pela ditadura militar.

Dispôs-se a ajudá-lo, dando abrigo, além dele, a outros perseguidos pela ditadura. Com muita coragem, diga-se de passagem.


Reservada, Aracy enviuvou em 1967 e jamais voltou a se casar.

Recusou-se a viver da glória de ter sido a mulher de um dos maiores escritores de todos os tempos.

Em verdade, ela tem suas próprias realizações para celebrar.

Hoje, aos 99 anos, pouco se recorda desse passado, cheio de coragem, aventura, determinação, romance, literatura e solidariedade.  Mas sabia o que ela fazia e a apoiava.

Em Israel, no Museu do Holocausto, há uma placa em homenagem a essa excepcional brasileira. Fica no bosque que tem o nome de Jardim dos justos entre as nações.



O nome dela consta da relação de 18 diplomatas que ajudaram a salvar judeus, durante a Segunda Guerra.

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única mulher nesta lista.


 

Aracy desafiou o nazismo, o Estado Novo de Getúlio Vargas e a Ditadura Militar dos anos 60.
Uma mulher que merece nossas homenagens.
Uma brasileira de valor.
Uma verdadeira cidadã do mundo.

Uma mulher fascinante, corajosa, moderna, humanista, que lutou contra tudo o que é de mais perverso e castrador, o Nazismo na Alemanha, a Ditadura no Brasil, com raça e destemor, uma mulher que deveria ter seu nome entre os "heróis" dos nossos livros de História, e até mesmo (por que não?) figurar como nome de rua ou de escolas, esta mulher quando é lembrada, é citada apenas como a esposa do grande escritor Guimarães Rosa.

Como denominar tal "ato-falho"?

Machismo descarado!

Ou alguém teria outra teoria para esse tão dissimulado esquecimento.

Faço um pedido a homens e mulheres inteligentes e com senso de justiça para divulgar esse fato aos mais novos a fim de que essa história tão bonita não acabe navegando pelo mar da obliteração.

* Texto inspirado no artigo "Uma certa Aracy, um certo João", de René Daniel Decol, publicado na Revista Gol (de bordo), de agosto 2007.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ah! Se o Grêmio tivesse se retrancado...


Sou gremista, sim! Com o tempo, aprendi a tirar "sarro" da minha própria desgraça!

"Se eu chorei ou se eu sorri, o importante é que emoções eu vivi..."

Relacionamentos


Quase sempre namoro, casamento, romance têm começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah! terminei o namoro...
- Nossa, quanto tempo?
- Cinco anos...Mas não deu certo...acabou
- É, não deu ...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida  é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam, acredito em pessoas que se somam.

Às vezes, você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo, como cobrar 100% do outro? E não temos esta coisa completa.

Às vezes, ela é fiel, mas não é boa de cama.

Às vezes, ele é carinhoso, mas não é fiel.

Às vezes, ele é atencioso, mas não é trabalhador.

Às vezes, ela é malhada, mas não é sensível.

Tudo, nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia! E, às vezes, você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante... e se o beijo  bate, se joga! Se não bate, mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê piti.

Se a pessoa está com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama! Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice-versa.

Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão.
Nascemos sós, morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento, é tudo seu.


Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói! Você, muitas vezes, vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte! Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra! Afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar, mas
também nem todo sexo bom é para descartar...
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.

Enfim ... Quem disse que ser adulto é fácil???

Dr. Drauzio Varella, será? Deuduveivideodo, mas...
É bonito e real, nao?

domingo, 15 de maio de 2011

Grêmio caiu em pé!

E eu acreditei!



Que GRENAL! Que pena! Snif! Snif! Snif!

Perdão libertador



Um texto para refletir. Dedico-o a todas as pessoas que, por algum motivo e sem querer as ofendi.

Por vezes, existe como que uma mágoa secreta que nos persegue e que vai espalhando as suas raízes na nossa profundidade interior, perturbando-nos e retirando-nos a serenidade, devido a algum ressentimento guardado, alguma ofensa «engolida», alguma perda sofrida que não fomos capazes de superar.

Muitas vezes, as nossas ansiedades transformam-se em medos ou fobias, em preocupações ou frustrações, em traumas e inseguranças, geradoras de mal-estar, que desequilibram emocional e afetivamente. Por isso, sentimo-nos desgastados, vulneráveis, fragilizados… sem energia e, por vezes, até mesmo escravizados, com raiva de termos nos deixado usar.

Só na medida em que formos capazes de amar a realidade que nos feriu, através de um vivo sentimento de perdão, seremos capazes de voltar ao estado de paz original, que saudosamente recordamos, em vez de remoermos o que nos aconteceu, o que só leva à mágoa e afasta-nos, definitivamente, da possbilidade de atingirmos a felicidade duramente perseguida.

O perdão é libertador e tem um poder terapêutico enorme, capaz de fazer experimentar o gosto da alegria de nos sentirmos libertos, autônomos, autênticos, assertivos e, por isso, felizes. Não podemos permitir que os nossos males passados nos continuem a deixar prostrados e nos roubem o entusiasmo pela vida, tornando-nos pessoas azedas e frias, quando temos uma vida toda para nos fazer apaixonar e nos permitir continuar apaixonados.

Devemos apaixonar-nos por cada instante do quotidiano, pelo brilho do sol, ou pelas ondas do mar, pelo encanto das manhãs radiosas, ou pelo mais belo pôr do sol… pelo sorriso ou pelo toque que partilhamos, pela palavra que escutamos ou dizemos, pelo abraço que nos fez e que nos faz sentir bem, pela ternura que sentimos e fazemos sentir…

A vida tem que ser acolhida, recebida, criada e recriada em cada instante, de forma a torná-la mais completa e saudável, cultivando a sua aceitação, através de uma aprendizagem feita de avanços e recuos, valorizando sempre o aqui e o agora. A aceitação dos fatos inevitáveis não nos faz gastar energias inutilmente e permite-nos agradecer o que a vida dá, tornando-a mais fluida e positiva, olhando e valorizando o que temos e não desejando o que é dos outros.

O perdão libertador, nascido num coração que sabe amar verdadeiramente, é tanto mais fácil e autêntico, quanto maior a capacidade de amar e mantém aberta a porta por estar dando graças de poder se reconstruir, liberto e libertador, pronto para amar de novo e outra vez, tantas outras...

Essa gratidão pelo dom da vida e pela capacidade de perdoar , abre-nos as portas ao princípio da partilha dos nossos talentos, postos para render em nosso serviço e ao serviço dos outros. Portanto, saber perdoar é um privilégio dos sensíveis, dos que se amam e dos que, na juventude ou em algum lugar oculto no passado, feriram ou foram feridos, mas que souberam transformar o sofrimento em grandeza moral. Em consequência disso, também se transformaram em seres superiores que, sabiamente, retiraram do desamor (que poderia danificar as suas vidas) energias para esquecer e impuseram-se fortes no amor vivente para, através dele, enterrar ingratidões.

Lamentavelmente, desconheço o autor.

A gaga na TV...

Não sou de rir com a tragédia alheia, mas este vídeo parece uma armação com a concordância da entrevistada. Se eu ri bastante, creio, vocês vão rir também. Tenham um excelente domingo!

sábado, 14 de maio de 2011

Vamos dançar

Hoje, amanheci com uma vontade doida de dançar ou de assistir a uma bela apresentação de danças. Nada que a internet não possa realizar.

À dança, então!


Economize água

O que tens feito pra economizar água? Até os bebezinhos sabem!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As pinturas de Iman Maleki

Fotografias ou pinturas?

O que vocês vão ver abaixo parecem fotografias, mas são pinturas feitas por Iman Maleki, nascido em Teerã em 1976. Suas obras de arte assemelham-se a fotografias focadas por uma máquina fotográfica digital moderníssima e de muitos pixels, pois permitem observar cada detalhe e apresentam idêntico colorido ao da cena, do objeto ou do personagem fotografado. Iman Maleki é considerado o principal pintor de arte realística vivo.














quinta-feira, 12 de maio de 2011

Um bom anfitrião


Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.

Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa"

Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!

RESUMINDO: QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO, FIQUE DE ORELHA EM PÉ.

Cultura demais é uma droga!!! Melhor não saber!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A vida é bonita e é bonita

A vida...





"Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver.

Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Um filho a ser ajudado, uma doença a ser vencida...

Aí, sim, a vida de verdade começaria.

Por fim, cheguei a conclusão que esses obstáculos eram a minha vida.

Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.

A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.

E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo;

Alguém que você queira saber dele e que "tolere" ouvir de você...

Lembre-se que o tempo não espera ninguém.

Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;

Até que você volte para a faculdade.

Até que você perca 5 quilos;

Até que você ganhe 5 quilos;

Até que você tenha tido filhos;

Até que seus filhos tenham saído de casa;

Até que você se case;

Até que você se divorcie;

Até sexta à noite;

Até segunda de manhã;

Até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;

Até que seu carro ou sua casa tenha sido pagos;

Até o próximo verão, outono, inverno;

Até que você esteja aposentado;

Até que a sua música toque;

Até que você tenha tomado seu drinque;

Até que você esteja sóbrio de novo;

Até que você morra...

E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO... Já!

Lembre-se:

Felicidade é uma viagem, não um destino.


Recebi o texto como sendo do Henfil. Será?

 Nunca soube que o irmão do Betinho escrevesse textos de autoajuda, mas, por falta de tempo para pesquisar sobre isso, ei-lo aqui... É bonito, não?