Um texto para refletir. Dedico-o a todas as pessoas que, por algum motivo e sem querer as ofendi.
Por vezes, existe como que uma mágoa secreta que nos persegue e que vai espalhando as suas raízes na nossa profundidade interior, perturbando-nos e retirando-nos a serenidade, devido a algum ressentimento guardado, alguma ofensa «engolida», alguma perda sofrida que não fomos capazes de superar.
Muitas vezes, as nossas ansiedades transformam-se em medos ou fobias, em preocupações ou frustrações, em traumas e inseguranças, geradoras de mal-estar, que desequilibram emocional e afetivamente. Por isso, sentimo-nos desgastados, vulneráveis, fragilizados… sem energia e, por vezes, até mesmo escravizados, com raiva de termos nos deixado usar.
Só na medida em que formos capazes de amar a realidade que nos feriu, através de um vivo sentimento de perdão, seremos capazes de voltar ao estado de paz original, que saudosamente recordamos, em vez de remoermos o que nos aconteceu, o que só leva à mágoa e afasta-nos, definitivamente, da possbilidade de atingirmos a felicidade duramente perseguida.
O perdão é libertador e tem um poder terapêutico enorme, capaz de fazer experimentar o gosto da alegria de nos sentirmos libertos, autônomos, autênticos, assertivos e, por isso, felizes. Não podemos permitir que os nossos males passados nos continuem a deixar prostrados e nos roubem o entusiasmo pela vida, tornando-nos pessoas azedas e frias, quando temos uma vida toda para nos fazer apaixonar e nos permitir continuar apaixonados.
Devemos apaixonar-nos por cada instante do quotidiano, pelo brilho do sol, ou pelas ondas do mar, pelo encanto das manhãs radiosas, ou pelo mais belo pôr do sol… pelo sorriso ou pelo toque que partilhamos, pela palavra que escutamos ou dizemos, pelo abraço que nos fez e que nos faz sentir bem, pela ternura que sentimos e fazemos sentir…
A vida tem que ser acolhida, recebida, criada e recriada em cada instante, de forma a torná-la mais completa e saudável, cultivando a sua aceitação, através de uma aprendizagem feita de avanços e recuos, valorizando sempre o aqui e o agora. A aceitação dos fatos inevitáveis não nos faz gastar energias inutilmente e permite-nos agradecer o que a vida dá, tornando-a mais fluida e positiva, olhando e valorizando o que temos e não desejando o que é dos outros.
O perdão libertador, nascido num coração que sabe amar verdadeiramente, é tanto mais fácil e autêntico, quanto maior a capacidade de amar e mantém aberta a porta por estar dando graças de poder se reconstruir, liberto e libertador, pronto para amar de novo e outra vez, tantas outras...
Essa gratidão pelo dom da vida e pela capacidade de perdoar , abre-nos as portas ao princípio da partilha dos nossos talentos, postos para render em nosso serviço e ao serviço dos outros. Portanto, saber perdoar é um privilégio dos sensíveis, dos que se amam e dos que, na juventude ou em algum lugar oculto no passado, feriram ou foram feridos, mas que souberam transformar o sofrimento em grandeza moral. Em consequência disso, também se transformaram em seres superiores que, sabiamente, retiraram do desamor (que poderia danificar as suas vidas) energias para esquecer e impuseram-se fortes no amor vivente para, através dele, enterrar ingratidões.
Muitas vezes, as nossas ansiedades transformam-se em medos ou fobias, em preocupações ou frustrações, em traumas e inseguranças, geradoras de mal-estar, que desequilibram emocional e afetivamente. Por isso, sentimo-nos desgastados, vulneráveis, fragilizados… sem energia e, por vezes, até mesmo escravizados, com raiva de termos nos deixado usar.
Só na medida em que formos capazes de amar a realidade que nos feriu, através de um vivo sentimento de perdão, seremos capazes de voltar ao estado de paz original, que saudosamente recordamos, em vez de remoermos o que nos aconteceu, o que só leva à mágoa e afasta-nos, definitivamente, da possbilidade de atingirmos a felicidade duramente perseguida.
O perdão é libertador e tem um poder terapêutico enorme, capaz de fazer experimentar o gosto da alegria de nos sentirmos libertos, autônomos, autênticos, assertivos e, por isso, felizes. Não podemos permitir que os nossos males passados nos continuem a deixar prostrados e nos roubem o entusiasmo pela vida, tornando-nos pessoas azedas e frias, quando temos uma vida toda para nos fazer apaixonar e nos permitir continuar apaixonados.
Devemos apaixonar-nos por cada instante do quotidiano, pelo brilho do sol, ou pelas ondas do mar, pelo encanto das manhãs radiosas, ou pelo mais belo pôr do sol… pelo sorriso ou pelo toque que partilhamos, pela palavra que escutamos ou dizemos, pelo abraço que nos fez e que nos faz sentir bem, pela ternura que sentimos e fazemos sentir…
A vida tem que ser acolhida, recebida, criada e recriada em cada instante, de forma a torná-la mais completa e saudável, cultivando a sua aceitação, através de uma aprendizagem feita de avanços e recuos, valorizando sempre o aqui e o agora. A aceitação dos fatos inevitáveis não nos faz gastar energias inutilmente e permite-nos agradecer o que a vida dá, tornando-a mais fluida e positiva, olhando e valorizando o que temos e não desejando o que é dos outros.
O perdão libertador, nascido num coração que sabe amar verdadeiramente, é tanto mais fácil e autêntico, quanto maior a capacidade de amar e mantém aberta a porta por estar dando graças de poder se reconstruir, liberto e libertador, pronto para amar de novo e outra vez, tantas outras...
Essa gratidão pelo dom da vida e pela capacidade de perdoar , abre-nos as portas ao princípio da partilha dos nossos talentos, postos para render em nosso serviço e ao serviço dos outros. Portanto, saber perdoar é um privilégio dos sensíveis, dos que se amam e dos que, na juventude ou em algum lugar oculto no passado, feriram ou foram feridos, mas que souberam transformar o sofrimento em grandeza moral. Em consequência disso, também se transformaram em seres superiores que, sabiamente, retiraram do desamor (que poderia danificar as suas vidas) energias para esquecer e impuseram-se fortes no amor vivente para, através dele, enterrar ingratidões.
Lamentavelmente, desconheço o autor.
Amiga, como sempre, oa seus ou os textos que apresenta no seu site são premios que só alegram, emocionam ou me fqzem refletir.
ResponderExcluirTexto ótimo.
Abçs.
João Lucas
Bom dia, João Lucas!
ResponderExcluirOs teus comentários, realmente, só me trazem alegria. Coisa boa abrir o blog e ler palavras tão motivadoras, impelem-me a continuar e melhorar. Sempre! Obrigadão
É o perdão é a melhor forma de libertação que conheço, entretanto não devemos nos enganar, perdoar não é fácil; mas devemos tentar e tentar e tentar até conseguirmos.
ResponderExcluirBeijos mil da Wil.
Bom dia, Wil:
ResponderExcluirTens toda a razão, perdoar algo que profundamente nos feriu não é nada fácil. Só o tempo abranda a extensão causada por quem nos causou alguma forma de sofrimento.
Volta sempre.
Beijos
Arlete