Encontrei esta magnífica informação no blog da minha queridíssima amiga Nivia Andres, o Inteface Ativa!
Há tempos, procurava uma explicação convincente para a origem do nosso tão incorporado tchê! Pedi permissão a ela em um comentário feito em seu blog. Jovem talentosa e, por isso, cheia de atividades, provavelmente não leu o meu pedido. Espero que não se entristeça comigo por publicar este brilhante achado sem a concordância oficial dela. Sensível e generosa, creio que, "tacitamente", concordará.
DE ONDE VEM O TCHÊ?
"Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu Jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil, também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, tchê"? Ou de modo mais abreviado, "bah, tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, do qual os gaúchos herdaram seu "tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô, criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa "do céu". Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latinoamericanas. Aí os gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos, acabaram importando-a para a sua forma de falar.
Portanto, exclamar "tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu."
Autor do texto: Breno Beutler Júnior, desembargador e copiado do blog de Nivia Andres, o "Interface Ativa!"
DE ONDE VEM O TCHÊ?
"Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu Jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil, também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, tchê"? Ou de modo mais abreviado, "bah, tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, do qual os gaúchos herdaram seu "tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas europeias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no cotidiano era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade", e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô, criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa "do céu". Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latinoamericanas. Aí os gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos, acabaram importando-a para a sua forma de falar.
Portanto, exclamar "tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu."
Autor do texto: Breno Beutler Júnior, desembargador e copiado do blog de Nivia Andres, o "Interface Ativa!"
Arlete. Tal como postei no site da Nívia, preciso esclarecer não ser o autor deste belo texto. Recebi por email e repassei. O verdadeiro autor se mantém anônimo, o que é uma pena. Grande abraço. Breno Beutler Junior
ResponderExcluirObrigada pelo esclarecimento, Breno. É uma pena não se saber o autor ou autora dessa descoberta. Tomara que os dados nela contidos sejam verdadeiros.
ResponderExcluirRetribuo o abraço.
Arlete Gudolle Lopes