quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Você fala correto?


Veja como se fala errado... Atenção professores de Português, está errado mesmo???

01) Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado?
Só se for no filme "De volta para o Futuro".

02) Criar novos empregos. Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?


03) Hábitat natural. Todo hábitat é natural; consulte um dicionário.

04) Prefeitura Municipal. No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!

05) Conviver junto. É possível conviver separadamente?

06) Sua autobiografia. Se é autobiografia, já é sua.

07) Sorriso nos lábios. Já viu sorriso no umbigo?

08) Goteira no teto. No chão é impossível!

09) Estrelas do céu. Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?

10) General do Exército.
Só existem generais no Exército.
Só existem brigadeiros na Aeronáutica.
Só existem almirantes na Marinha.

11) Manter o mesmo time. Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!

12) Labaredas de fogo. De que mais as labaredas poderiam ser? De água?

13) Pequenos detalhes. Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?

14) Erário público.
O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso, erário só basta!

15) Despesas com gastos. Despesas e gastos são sinônimos!


16) Encarar de frente. Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?

17) Monopólio exclusivo. Ora, pílulas, se é monopólio, já é total ou exclusivo...

18) Ganhar grátis. Alguém ganha pagando?

19) Países do mundo. E de onde mais podem ser os países?

20) Viúva do falecido. Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MACETES sobre pronomes oblíquos como objeto direto e objeto indireto



Geralmente, os interessados em aprender o uso dos pronomes oblíquos me, te, se, o, os, a, as lhe, lhes, nos e vos encontram sérias dificuldades em classificá-los sem medo de errar. Espero, com os macetes abaixo, abrir caminhos para o entendimento disso.

Um macete bem interessante é MEMORIZAR que, a exceção de GOSTAR e AGRADAR, Todos os demais verbos que indicam Sentimentos, Emoções e Sensações (SES), são TRANSITIVOS DIRETOS e são completados por palavras que exercem a função de Objeto Direto.

Outro macete gostoso é substituir o(s) complemento(s) do verbo em dúvida por O HOMEM ou OS HOMENS, por A MULHERS, ou AS MULHERES conforme essas expressões substituídas estejam no singular ou no plural.

Observe:

1º macete:

 Se der O(s) HOMEM(ns), ou A(s) MULHER(es) = O(s) ou A(s) = OJETOS DIRETOS
Explicando melhor:

Substitua o pronome O por O HOMEM e o pronome A por A MULHER.

Se essas palavras encaixarem, o verbo é TRANSITIVO DIRETO, por isso, o O e o A são Objetos Diretos.

Eu o vejo nas ruas. Eu a vejo nas ruas.


Ficam assim:

Eu vejo o homem nas ruas. Eu vejo A MULHER nas ruas.

Ela me olhou e eu não te enxerguei.
Ela olhou O HOMEM e eu não enxerguei O HOMEM.


2º macete:

Se der AO(s) HOMEM(ns) ou À(s) MULHER(es) (craseados) = LHE(s) = OBJETOS INDIRETOS
O filho obedece-lhe. = O filho obedece AO HOMEM.


ATENÇÃO!

Não se esqueçam de que o verbo OBEDECER rege-se pela preposição A, por isso é SEMPRE um verbo TRANSITIVO INDIRETO e o seu complemento é um OBJETO INDIRETO.


3º macete:

E se der os dois, ou seja, O HOMEM e AO HOMEM?

Nesse caso, o verbo pede OBJETO DIRETO.

Visito-o em sua cidade. Visito O HOMEM em sua cidade ou Visito AO HOMEM em sua cidade.


CUIDADO!

Isso acontece por falta de aprofundamento de estudos sobre a REGÊNCIA de certos verbos.

Esquematizando:

Me, te, se, o(s), A(s), nos e vos = O HOMEM ou À MULHER=OD

Me, te, se, lhe(s), nos e vos =AO HOMEM ou À MULHER = OI

 *Se der os dois = OD



terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Candidato

Adorei esta crônica de Eduardo Lara Resende, titular do blog Pretextos (http://www.pretextoselr.blogspot.com.br), que eu adoro e visito sempre.

O título?

O candidato

- O amigo fique sabendo que hoje me sinto mais leve, como há tempos não me sentia.

- Ah é? Posso saber o motivo desse ar assim tão satisfeito?

- Poder até pode, mas sabe como é, né? O assunto nem é muito bom de se conversar assim, numa fila de banco...

O outro deu um sorriso amarelo e calou-se. Passou a ler, com dissimulado interesse, as instruções de uso impressas na embalagem de um inseticida para plantas, que trazia numa sacola. "Vai ver, o assunto do levezinho aí é mulher", pensou.

- Mas o amigo fique à vontade, se não quiser conversar a respeito. Penso que, se lhe confessei sentir-me aliviado, é justo que aponte o motivo. E o motivo é a política.

O leitor das instruções de uso enfiou a embalagem de inseticida na sacola, arregalou os olhos e desligou-se do mundo para entregar-se à conversa.

- Ah, é?

- É. A soberana voz do povo falou mais alto e não elegeu a maioria dos candidatos que nos torturaram pela TV, pelo rádio, pelos auto-falantes, pelo telefone fixo, pelo telefone celular, pela imundície das ruas, pelo discurso mentiroso, pela falta de projetos, pela falta de respeito...

Nesse ponto o levezinho parou. Só a sacola com o inseticida para plantas do petrificado leitor das instruções de uso, agitada pela brisa, fazia algum movimento.

- Tudo bem com o amigo? Algum problema? – o levezinho tocou o braço do outro.

- Claro... claro... quer dizer, nenhum problema. Eu prestava atenção no que o senhor falava.

- Pois é, é o que digo. E os nomes dos candidatos? Fiz questão de guardar o santinho daquele que, a meu ver, foi a derrota mais merecida. A que me lavou a alma.

- Quem era ele? – perguntou o leitor das instruções.

O levezinho remexia os bolsos, tirava montes de papel dobrado – receitas médicas, volantes de loteria, fichas de caixa, contas...

- Ô, gente, cadê o danado? Tava aqui...

O outro espichava o pescoço, enfiava os olhos pelos bolsos do levezinho, chegou a deixar no chão a sacola para desocupar as mãos que, inquietas, queriam ajudar na procura.

- Ah, achei! Tá aqui o desgraçado! - e o levezinho sacou, de dentro de uma conta, o santinho que procurava. Orgulhoso, exibiu-o como um troféu de caça ao leitor das instruções.

- Olha aí o campeão da chatice universal: Tadeu Tingole! Encheu o meu saco, encheu o saco de todo mundo na minha rua, no meu bairro...

Aqui, o levezinho fez uma careta, ensaiou trejeitos e começou a cantar o jingle do candidato derrotado.

- Todos juntos com o Tingole / que é bom, que não é mole... Bem feito, foi engolido!

O leitor das instruções olhava o santinho do candidato e devolvia o olhar para o levezinho, que continuava a cantar o jingle do Tadeu Tingole.

- Mas o senhor não desconfiou de nada não?

- Se desconfiei? – perguntou, alegre, o levezinho. – Desconfiei de tudo desse sujeito aí, por isso fiz a maior campanha contra ele.

Segurando a sacola com a embalagem do inseticida, o leitor das instruções tinha o rosto vermelho, as narinas anunciavam um fogaréu. Súbito, estendeu a mão direita, pegou a mão do levezinho, e antes que este desse pela coisa, apertou-a dizendo com ironia:

- Muito prazer, eu sou o Tadeu Tingole. Desde já, considero-o dispensado de votar em mim no próximo pleito. Passar bem!

Disse e retirou-se, pisando duro. A mulher que estava à frente do levezinho começou a rir.

- Desde o começo eu achei a cara dele parecida com a do Tadeu Tingole...

- Mas ele no santinho tem cabelos pretos e lisos, olhos claros e aparenta não mais que 35 anos. Esse cara que estava aqui é meio careca, cabelos grisalhos, olhos escuros e tem mais de 50 anos. Como é que eu ia adivinhar que era o Tingole?

- O senhor não sabe não? Meu neto disse que é esse negócio de computador. Tem um programa que bota a gente novinha na fotografia...

O levezinho não sabia o que dizer, mas a mulher continuava a falar.

- O senhor não acha que seria muito melhor um programa que pusesse a gente novinha de verdade? – perguntou piscando o olho pro levezinho, que guardou o santinho do Tadeu Tingole no bolso e não quis mais saber de conversa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

Fotos de flores lindíssimas



Bom dia, queridos e queridas!

Queria ser dona das horas para voltar a fazer postagens variadas e sempre mais interessantes. Escrava do tempo, hoje, faço um agradinho a vocês com essas lindas fotos.
























sexta-feira, 24 de agosto de 2012

NÃO DESPERDICE A CASCA DO LIMÃO



Muitos profissionais em restaurantes, além de nutricionistas estã o usando ou consumindo o limão inteiro, em que nada é desperdiçado.

Como você pode usar o limão inteiro sem desperdício?

Simples... Coloque o limão na seção do freezer de sua geladeira. Uma vez que o limão esteja congelado, use seu ralador e o limão inteiro (sem necessidade de descascá-lo) e polvilhe-o em cima de seus alimentos.

Polvilhe-o em suas bebidas, vinho, saladas, sorvete, sopa, macarrão, molho de macarrão, arroz, sushi... Todos os alimentos inesperadamente terão um gosto maravilhoso, algo que você talvez nunca tenha provado antes. Provavelmente, você achava que só o suco de limão teria vitamina C.

Bem, saiba que as cascas do limão contêm vitaminas 5 a 10 vezes mais do que o suco de limão propriamente dito. E, sim, isso é o que você vem desperdiçando. Mas de agora em diante, por seguir esse
procedimento simples de congelar o limão inteiro e salpicá-lo em cima de seus pratos, você pode consumir todos os nutrientes e obter ainda mais saúde.

As cascas do limão são rejuvenescedoras da saúde na erradicação de elementos tóxicos do corpo.

Os benefícios surpreendentes do limão!

Limão (Citrus) é um produto milagroso para matar células cancerosas. É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.

Por que não sabemos nada sobre isso?

Porque existem laboratórios interessados em fazer uma versão sintética que lhes trará enormes blucros. Seu sabor é agradável e não produz os efeitos horríveis da quimioterapia. Quantas pessoas morrem enquanto esse segredo é mantido, para não pôr em perigo as grandes corporações multimilionárias?

Como sabem, a árvore do limão é conhecida por suas variedades de limões e limas. Você pode comer as frutas de diferentes maneiras: a polpa, suco, preparando bebidas, sorvetes, bolos, etc. A ele é creditada muitas virtudes, mas o mais interessante é o efeito que produz sobre cistos e tumores. Essa planta é uma solução comprovada contra cancros de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil para todas as variantes do cancro. Ele é considerado também como um espectro antimicrobiano contra infecções por bactérias e fungos, eficaz contra parasitas internas e vermes, que regula a pressão de sangue, quando muito alto, e um antidepressivo, combatendo o estresse e distúrbios nervosos.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de uma das maiores fabricantes de drogas no mundo, diz que, após mais de 20 testes desde 1970, os extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos de cancro, incluindo cólon, mama, próstata, pulmão e pâncreas...

Os compostos dessa árvore mostraram-se 10.000 vezes melhores do que o produto Adriamycin, uma droga normalmente utilizada como quimioterápico no mundo, retardando o crescimento das células
cancerosas. E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia com extrato de limão apenas destrói células de câncer maligno e não afeta as células saudáveis. Antes tarde do que nunca. Para as crianças e até adultos!!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um sopro no ego


Num dos mais recentes encontros culturais a que fui assistir, “Eu & Pessoa e outros eus”, uma peça teatral maravilhosa, encontrei um número bastante significativo de professores, intelectuais e ex-alunos(as). Além de estar sufocada de emoção com o desempenho do ator, da bailarina, do cantor-violonista e do rapaz da bateria, ao comentar sobre os meus artigos publicados em Zero Hora, uma figura das mais expressivas do mundo intelectual, falando para muita gente ouvir, saiu-se com estas pérolas. Aliás, massageando o meu ego, ganharam o peso de diamantes bem lapidados.

Disse o meu adorável incentivador:

– Tu deves publicar um livro com os artigos que escreves para Zero Hora. Leio-os, releio, recorto e os guardo. São tão bons, abordam temas tão variados que, sem sombra de nenhuma dúvida, tu deixas no chinelo os cronistas de ZH.

Disse tudo isso desse jeito. Não engoli e não acrescentei palavra alguma. Reproduzi o ouvido. Mais faceira que guri de bola novinha em folha, acho que rubra de contentamento e emoção, disse alguma coisa meio sem graça como “o senhor diz isso porque gosta de mim, é um bom amigo. Coisas desse gênero, pois, de tão feliz, pouco retive na cachola, sobre o que lhe disse.

Motivada pelos elogios, resolvi publicar, neste espaço, crônicas escritas por “meus colegas” (quanta empáfia!) de Zero Hora.

Começo com Cláudia Laitano, a musa endeusada por Paulo Sant' Anna e tanta polêmica está causando. Adoro o Pablito, mas, às vezes, ele “sai da casinha”. No entanto, encanto-me com o arrojo dele, com a coragem de escrever o que se lhe surge na mente. Fico encantada com o seu “duela a quem duela” (só para não me esquecer do Collor de Mello, o fanfarrão!) Ah! Esse tipo de coragem, abandonei nos primeiros anos da faculdade, quando aprendi a pôr freio nos meus arroubos. Seguidamente “quebrava a cara”.

 
Eis a musa:

"Quadro-negro", de Cláudia Laitano

Muito mais do que na família, é na sala de aula que o modelo de hierarquia que sustentava boa parte do processo de aprendizagem tradicional parece ter ido para o espaço.

Todo mundo já ouviu – do pai, da mãe ou de ambos – um “quando eu tinha a tua idade não era assim”. Essa é uma daquelas frases que a gente passa a adolescência inteira escutando – convictos de que, esclarecidos como somos, jamais vamos passá-la adiante para a geração seguinte. Até que um dia, em uma discussão boba com o filho sobre lavar ou não a louça, ganhar ou não o último modelo de videogame, você é surpreendido pelo som da própria voz dizendo uma frase que obviamente foi implantada no seu cérebro por forças muito mais poderosas do que suas convicções de adolescência: “Quando eu tinha a tua idade…”.

Pai trocando fraldas, mãe pagando as contas, filho morando em casa até os 30 anos e achando ótimo, casais gays adotando crianças, tudo isso transformou e continua transformando os arranjos familiares tradicionais. Mas existe alguma coisa na relação de pais e filhos que, em essência, mudou pouco ou quase nada. Continua havendo o período do amor incondicional, o momento da ruptura e, com sorte, o retorno ao entendimento mútuo na maturidade. Até mesmo acusar seu filho pelo crime de não ser exatamente como você era na idade dele (queixa que traz implícita a confissão de que você não foi um pai exatamente como o seu, para o bem e para o mal) parece fazer parte de um script tão antigo quanto inescapável. E la nave va.

Meu palpite é que as maiores vítimas do ocaso do patriarcado não foram os pais, mas os professores. Muito mais do que na família, é na sala de aula que o modelo de hierarquia que sustentava boa parte do processo de aprendizagem tradicional parece ter ido para o espaço. Dentro de casa, pais e filhos tendem a concordar que o ideal para a convivência – e a sobrevivência – é encontrar um meio-termo entre a família de antigamente, que proibia tudo, e a ausência total de limites. Na sala de aula, em muitos casos, saiu-se da palmatória para o vácuo total de autoridade. O modelo O Ateneu de ensino – alunos massacrados por professores tiranos que espancavam com a régua quem errava a tabuada – tornou-se tão anacrônico quanto as polainas. E não podia ser diferente. O problema é que o oposto desse modelo, o não-reconhecimento da autoridade do professor, virou lugar-comum no Brasil, tanto na escola pública quanto na particular – onde o aluno aprendeu a ver o educador como um prestador de serviços, um funcionário que pode ser confrontado inclusive quando faz corretamente seu trabalho, reprovando e cobrando desempenho.



Uma notícia publicada na semana passada ilustra o ponto a que chegou esse clima de enfrentamento em sala de aula. Uma universitária de Brasília foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais a um professor por tê-lo xingado e ameaçado fisicamente. Depois de ter sido pega colando e ter a prova recolhida, a universitária deu uma aula de falta de civilidade para o professor e os colegas: “Ela me chamou de babaca, moleque e usou até palavrão. Disse que iria me bater na saída da aula”, contou o professor estarrecido.



Um professor ameaçado fisicamente pode chamar a polícia ou abrir um processo, como fez esse professor de Direito. Mas os pequenos desrespeitos cotidianos – já ouvi histórias até de alunas sacando da bolsa o esmalte e a acetona para fazer as unhas durante a aula… – são os mais assustadores. Não apenas porque mostram que os alunos (futuros juízes, futuros médicos, futuros professores…) não têm a mínima noção do que estão fazendo ali, mas porque uma instituição de ensino que permite que isso aconteça está mais perdida ainda do que os alunos.



No meu tempo de aluna, definitivamente não era assim. Ops.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Eta, jeans salvador!

Consulta Médica


– Doutor, meus testículos estão escuros...

O médico examina o local várias vezes e logo lhe dá o diagnóstico:

– Olhe, tenho que cortar urgentemente o testículo, pois ele está com um princípio de gangrena. Se eu não fizer nada, você pode até morrer!!!!

No mesmo dia o homem é operado. Depois de uns 15 dias, o sujeito volta ao médico:

– Doutor, doutor!! Esta manhã, notei que o outro testículo também está azulado!

Preocupado, o médico começa a examinar o paciente e lhe dá o mesmo diagnóstico.

No dia seguinte, na sala de cirurgia, o segundo testículo é amputado.

Duas semanas depois, à beira de um ataque de nervos, o paciente regressa ao consultório:

– Doutor, doutor! Veja isto, agora é o meu pênis que está azulado. Não me diga que terei que cortá-lo também!!

O doutor faz uma curta revisão, confirma o triste diagnóstico e submete o coitado a uma complicada cirurgia, na qual lhe amputa o pênis e em seu lugar coloca uma mangueirinha plástica transparente.

Três semanas depois o homem regressa, abre a porta do consultório e grita:

– Doutor, que merda está acontecendo??? O senhor sabe o que está azul agora? ... A mangueirinha de plástico!!! Será que tenho um grave problema sanguíneo?

O médico, após tentar acalmá-lo, faz um exame completo e aprofundado.

Horas depois, com o resultado dos testes na mão e uma cara de alívio, anuncia:

– Fique tranquilo, meu amigo, pois trago boas notícias. Você terá vida longa! Desta vez, fiz exames minuciosos e não tenho mais dúvidas:

– SEU JEANS DESBOTA...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O lado errado da cama



Num convento de freiras, a Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da cama e exclama:

- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as freiras!

Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:

- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola está a tricotar!

- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?

A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou.

Mais adiante, encontrou outra freira.

- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está a ficar lindo. Parabéns!

- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...

A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.

Todas as freiras que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa.

Assim, quando chegou à quinta freira, já estava irritadíssima e resolveu tirar a história a limpo.

- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama ?

- Sim, Madre ....

- E posso saber por quê ?

- É que a senhora calçou as sandálias do Padre Antônio !

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bom dia, meu ANJO NÚMERO DOIS


Por onde andas amigo? Estou preocupada. Não apareceste mais.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sorrir por nada...


Bom dia, queridos e queridas!

Ando meio sem tempo para comparecer a este espaço. No entanto, pensando no carinho de quem me vista com amiudade, nos encantadores comentários e curtires das pessoas que aqui os deixam, compartilho, abaixo, mais um comecinho do meu conto mais novo.

Em suas faces úmidas de carinho, existia uma ânsia incontida de viver mais, amar mais, sofrer mais, chorar mais e, como se desterrado de um fundo sem fundo, desabotoava-se, de sua boca sedenta de beijos, um inusitado desejo de sorrir mais. E sorria. Sem motivo, sem graça nenhuma, sem ter ouvido nenhum som, eco que fosse. De início, um leve roçar de dentes. Bem de mansinho, apenas um sorriso, levemente esboçado. Depois, espichando os lábios, abria-se a boca por inteiro. Num crescente, ia se avolumando, ganhando graça como se mil palhaços contassem, num uníssono, mil anedotas com mil palavras. Sem pressa, o sorriso ia se contorcendo em novas aberturas de boca.

Dos olhos, jorravam faíscas de cólera e alegria, que se misturavam, retorciam-se, e, do verde cintilante das pupilas, saltitavam pequenas gotas transformadas em pérolas puras, intocadas, virginais. Do espichar de lábios ao sorriso, o som já, há muito, transformara-se em estridente gargalhada. De antes, puro gozo. Numa lufada de tempo, num dia sem tempo, assim, perdido no nada, o riso de gozo e a manifestação da alegria foram se misturando à dor de não saber por que ria. O sorriso, o riso, a gargalhada, as lágrimas de pura euforia mudaram-se, remexendo um mistério bem inculto no cérebro e se transformaram num grito de dor. Os olhos plenos de luz deram-se conta de que o dia amanhecera. Havia chegado à estação da realidade.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quem não gosta de mulher nua?


O Joãozinho está sentado na 1ª fila.
O professor pede aos alunos para darem exemplos de excitantes.

- O café! - responde a Maria.

- Muito bem - diz o professor.

- O álcool! - responde o António.

- Muito bem - diz o professor.

- Uma mulher nua! - responde o Joãozinho.
O professor, num tom de voz severo:
- Você vai dizer ao teu pai para vir falar comigo amanhã,
tenho duas palavrinhas para dizer a ele...

No dia seguinte o professor repara que o Joãozinho está sentado na última fila.

Ele pergunta:
- Joãozinho, você deu o recado ao seu pai?

- Sim, senhor professor.
- O que é que ele te disse?
- Ele me disse: 'se o teu professor não fica excitado com uma mulher nua é porque é viado! Fica longe dele, meu filho.'

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Donald Zolan, uma homenagem à Marianna


Adoro o pintor Donald Zolan, cuja temática de suas pinturas é o maravilhoso mundo infantil. Admirando essa obra encantadora e linda, reavivo o mundo mágico de minha neta Marianna, a linda garotinha da foto acima.