terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Netos, uma segunda oportunidade




Eis o texto que solicitei ao meu Anjo Número Dois, para que escrevesse o que sente em ser um avô estreante. Sempre generoso em comentar o que escrevo ou posto aqui, esse Amigo Anjo foi a primeira pessoa que fez um interessantíssimo comentário quando abri as portas deste blog e é, também, o maior incentivador da continuidade dele.

“Arlete, me pedes para descrever a sensação de ser avô, mas colocas um texto da Raquel de Queiros, para me derrubar, maldade! Mas vamos lá, posso dizer que a expectativa do nascimento nos coloca repletos de ansiedade. Com o nascimento, nos sentimos realizados por saber que a família terá continuidade e a presença da neta também faz com que a passagem do tempo permita-nos ver, com mais felicidade, a realidade do segmento da vida. Temos tempo para os netos, o tempo que não tínhamos para os filhos.

O tempo que falta para os pais, os avós os têm de sobra. Os netos dão uma segunda oportunidade para que sejam aperfeiçoadas algumas coisas que escaparam na vez que surgiram com os nossos filhos. E, com a distância física a nos separar, usamos todos os meios eletrônicos disponíveis para diminuir essa distância.Tenho refletido sobre a possibilidade de largar tudo por aqui e ficar mais perto da neta.”

4 comentários:

  1. Adorável Amigo:
    Escreveste um texto simples, sem rodeios, mas que revelou como um avô prático e realista se sente em relação a essa espetacular missão de ser e agir como avô.
    Sensibilizada, agradeço-te por tua presteza em atender o meu pedido. Inspirada nele, estou solicitando a todos os parentes e amigos avôs que escrevam um texto para mim.
    Um forte abraço

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  2. Arlete,desculpe pela simplicidade do texto,mas como é final do mes estou super atarefado nas minhas atividades.Por isso coloquei que estou pensando em largar tudo por aqui,só não o fiz porque a cara-metade é professora e não quer perder o vinculo com o estado.Abraços

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  3. Oi mana querida!

    Estou de volta, retornei ao trabalho semana passada, mas como todo retorno exige muito de nós somente, hoje pude te visitar.
    Adorei o que teu anjo escreveu e revivi a relação da mamãezinha e o meu Nícolas.
    Ela o criou como um filho, dedicou a ele o tempo que lhe restou de vida e partiu quando ele pediu "para ela o deixar porque já estava preparado para viver sem elae não conseguia vê-la sofrendo naquela triste e dolorosa situação de fim de vida".
    Palavras ditas por ele no sábado antes dela falecer.
    Ele é maravilhoso e acredito que a Zaidinha fez tudo para que ele conquistasse a ele mesmo, como pessoa honesta, íntegra e verdadeira.
    Tenho o maior orgulho de dizer que o meu filho é melhor do que eu porque minha mãe o educou e preparou-o para o mundo.
    Exemplos que ficam, verdades concretas, assim é a vida.
    A Marianna é maravilhosa e já dá exemplo de independência, ternura e vivacidade.
    Parabéns Vovó quem sai aos seus não degenera, aperfeiçoa.
    Amo vocês com muitas saudades,
    Beijos
    Adejane

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  4. Irmãzinha querida! Estava doida de saudades de ti. Que bom que retornaste.
    Escreves tão bem que poderias criar um lindo texto para eu publicar aqui no blog. O tema é livre. Só existe uma condição: que escrevas deixando falar o coração. Quanto mais emocionante, melhor!
    Ficarei te aguardando.
    Um beijão

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