Natal.
O sino longe toca fino,
Não tem neves, não tem gelos.
Natal.
Já nasceu o deus menino.
As beatas foram ver,
encontraram o coitadinho
(Natal)
mais o boi mais o burrinho
e lá em cima
a estrelinha alumiando.
Natal.
As beatas ajoelharam
e adoraram o deus nuzinho
mas as filhas das beatas
e os namorados das filhas,
mas as filhas das beatas
foram dançar black-bottom
nos clubes sem presépio.
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Ops!
Se Drummond tivesse escrito esse poema na atualidade, black-bottom (que também não é do meu tempo, pois não sou tão antiga assim), as filhas das beatas estariam a dançar funk, forró e sertanejo universitário. Outros tempos! Se bons ou maus, depende de cada um. Conheço pessoas que detestam o mês de dezembro e abominam o Natal.
Se Drummond tivesse escrito esse poema na atualidade, black-bottom (que também não é do meu tempo, pois não sou tão antiga assim), as filhas das beatas estariam a dançar funk, forró e sertanejo universitário. Outros tempos! Se bons ou maus, depende de cada um. Conheço pessoas que detestam o mês de dezembro e abominam o Natal.
Para mim, esse mês é mágico, Adoro tudo o que simboliza, dedico atenção redobrada à decoração da casa. Quando posso, mudo tudo, como se voltasse a casar outra vez com o mesmo amor e com a vida. A isso chamo de renascimento, porque procuro me reciclar sempre para não ficar parada nas curvas do tempo e não ser consumida pela ganância voraz dele...
000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000002, (Esses zeros e o dois quem digitou foi a Marianna! Para ela, querem dizer: Feliz Natal!)
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