Palavras ao Vento é fruto de uma necessidade interior de corrigir deslizes orais ou escritos, presenciados no cotidiano; mostrar a urgência de se fazer da educação prioridade nacional; discorrer sobre trivialidades, mostrando o porquê disso ou daquilo e destacar a força que a palavra tem naqueles que captam o sentido das entrelinhas.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Português viaja do Brasil a Portugal
Se algum de meus leitores fosse a Portugal, ficaria surpreso com certas diferenças lexicais.
Li, num artigo do professor Claudio Moreno e dou de graça e por graça, desculpem o trocadilho, algumas expressões que, se ditas por eles ou por nós, ficaríamos entendendo bulhufas (será que este termo já não caiu em desuso?)
Comparem!
Aeromoça = hospedeira de bordo
Acostamento = berma
Açougue = talho
Absorvente higiênico = penso higiênico
Aro de roda = jante
Bandeide = penso rápido
Grampeador = agrafador
Painel de automóvel = tablier
Tela de TV ou de cinema = ecrã
Torcida = claque
Freio = travão
Mamadeira = biberão
Visualizem a cena. Criança berrando de fome. Mãe desesperada grita para babá brasileira:
De pronto! Traze o biberão, rapariga!
Será que a rapariga (mocinha para eles e "baita baranga" para nós) não se ofenderá ou entenderá o que a patroa disse?
Já imaginaram se alguém desejar assistir a um filme do Gordo e Magro e ler no cartaz: Aventuras de Bucha e Estica?
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Acho fantástico essas línguas e culturas diferentes, que na verdade querem dizer a mesma coisa!!!
ResponderExcluirBeijocas!
Filhotinha!
ResponderExcluirEstou corrigindo um livro de um português e estou encontrando muitas dificuldades para entendê-lo. Passo em cima do dicionário. Parecem dois idiomas muito distintos. Ele ainda usa os cÇ como em correcção, sujeicto, facto e por aí vai. Está resistente em acveitar a Reforma Ortográfica do Lula. Portanto, escrevemos quase o mesmo idioma, mas na fala ! é um "teleléu". Traduzindo: confusão.
Beijos.
Oi mana amada minha!
ResponderExcluirTive um amigo virtual que é português, conversávamos pela web can. As vezes ficava difícil entendê-lo e ele a mim, mas conseguímos nos expressar e manter o diálogo por uns dois anos. Depois disso, amancebei-me, ahahah, casei sem papel e compromisso, deixando de lado meus bate papos com o português.
Pena que na época não tinha um dicionário à disposição como hoje.
Um grande e ensolarado fim de semana para ti. Eu iria a Porto Alegre na parada gay, divulgar a nossa, mas o pessoal não se mobilizou e ficamos a ver navios... pouca grana e sem condução.
Matarei a suadade da mana Isa outro dia.
Amo vocês muita luz e energia solar neste finald e semana.
Adejane M Gudolle