Sempre fui contra a Ditadura Militar, inclusive deixei de ser aceita em empregos públicos cujos salários eram excelentes por ser "subversiva", como denominavam as pessoas que se opunham, mesmo que veladamente, ao regime militar. No entanto, não posso me omitir de publicar o texto abaixo, porque contém verdades, as quais devem ser conhecidas por um maior número de pessoas.
Talvez comecem a refletir sobre o que está ocorrendo hoje e se engajem no combate ao altíssimo nível de CORRUPÇÃO que assola e contamina tudo e quase todos neste Brasil com z e que se esquece do Brasil com s.
Meus caros,
Um texto que merece leitura e reflexão.
Por Carlos Chagas - Jornalista
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais.
Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos.
Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade.
Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos depois colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até cometeram erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram, nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?
Por exemplo o Lulinha, filho do Lula, era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada política) de R$ 1.200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista.
Tem tanta sujeira e roubalheira que seria tedioso listar aqui...
Centenas de outros políticos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos políticos, garanto que 95% não passariam, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito.
Pergunta que não quer calar, porque os políticos ditos honestos, não apuram nada?
Como diria Boris Casoy:
"Isto é uma vergonha!"
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