Certa vez, uma jovem aluna perguntou-me qual a receita para tornar real o final dos contos de fadas "felizes para sempre" e se havia uma receita para o "até que a morte os separe". Não me lembro de todas as palavras que usei para dar foro à pergunta dela. Recordo-me de ter enriquecido os argumentos com o romance de amor em que escrevi a minha vida a dois.
Hoje, e com base em uma crônica do excepcional Cláudio Moreno, assinaria embaixo os seguintes escritos dele e os usaria para esclarecer à curiosa aluna.
Um casamento só terá continuidade e durará até que a "morte os separe", se o homem e a mulher se relacionam, estabelecendo condutas como se estivessem diante do mesmo tabuleiro. Ele, “jogando xadrez, enquanto ela joga damas! Enquanto o casal não se der conta desta verdade tão simples, pouco vai adiantar que ambos se esforcem e se empenhem para que a vida em comum dê certo. Tudo será em vão; como pensam que estão jogando o mesmo jogo, nenhum dos dois consegue compreender os movimentos que o outro faz em questões de dinheiro, na educação dos filhos, nos assuntos de cama, ou de trabalho. Ela então o acusa de não saber jogar, ele lamenta que ela jogue tão mal. E a vida deles passa a ser aquele inferno das pequenas queixas e incriminações.
A solução é simples e fácil de pôr em prática: todos os casais felizes que conheço procuram se observar com interesse e respeito mútuo, estudando o jogo do parceiro e divertindo-se com as diferenças. Entregues à curiosidade, um procura aprender as regras do outro, não para segui-las ou imitá-las, mas para entender, finalmente, que é natural que existam muitos pontos importantes sobre os quais os dois nunca irão concordar, e que, sendo jogos distintos, nunca haverá vencedor – apenas o prazer de jogar.”
Pensei nisso.
Hoje, e com base em uma crônica do excepcional Cláudio Moreno, assinaria embaixo os seguintes escritos dele e os usaria para esclarecer à curiosa aluna.
Um casamento só terá continuidade e durará até que a "morte os separe", se o homem e a mulher se relacionam, estabelecendo condutas como se estivessem diante do mesmo tabuleiro. Ele, “jogando xadrez, enquanto ela joga damas! Enquanto o casal não se der conta desta verdade tão simples, pouco vai adiantar que ambos se esforcem e se empenhem para que a vida em comum dê certo. Tudo será em vão; como pensam que estão jogando o mesmo jogo, nenhum dos dois consegue compreender os movimentos que o outro faz em questões de dinheiro, na educação dos filhos, nos assuntos de cama, ou de trabalho. Ela então o acusa de não saber jogar, ele lamenta que ela jogue tão mal. E a vida deles passa a ser aquele inferno das pequenas queixas e incriminações.
A solução é simples e fácil de pôr em prática: todos os casais felizes que conheço procuram se observar com interesse e respeito mútuo, estudando o jogo do parceiro e divertindo-se com as diferenças. Entregues à curiosidade, um procura aprender as regras do outro, não para segui-las ou imitá-las, mas para entender, finalmente, que é natural que existam muitos pontos importantes sobre os quais os dois nunca irão concordar, e que, sendo jogos distintos, nunca haverá vencedor – apenas o prazer de jogar.”
Pensei nisso.
Arlete,concordo com a conduta do casal e o exemplo dos jogos de xadres e damas tem todo o fundamento.Mas gostaria de colocar que nestes dias de carnaval,aproveitei para comer peixe,tomar vinho e ler,principalmente,textos de varios autores entre eles o nosso Luiz Fernando Verissimo "Não deixe que a saudade sufoque,que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.Desconfie do destino e acredite em você.Gaste mais horas realizando que sonhando,fazendo que planejando,vivendo que esperando,porque,embora quem quase morre esteja vivo,quem quase vive já morreu".Lindo.Um bom dia.
ResponderExcluirAmigo! Volta aqui amanhã e poderás ler todo o texto que contém esse excerto. Será uma homenagem para ti.
ResponderExcluirUm abração.