Ah! Nenito é um dos muitos meus ex-alunos que brilham no cenário gaúcho e brasileiro.
Assistam ao vídeo para perceberem a beleza da letra, que postei logo abaixo.
Olha guri
Repares o que estás fazendo
Depois que fores é difícil de voltar
Aceite um pito e continues remoendo
Teu sonho moço desse rancho abandonar
Olha guri
Lá no povo é diferente
E certamente faltará o que tens aqui
E só te peço não te esqueças de tua gente
De vez em quando manda uma carta guri
Se vais embora por favor não te detenhas
Sigas em frente não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho meu rapaz
Se vais embora por favor não te detenhas
Sigas em frente não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho meu rapaz
Olha guri
Pra tua mãe cabelos brancos
E pra este velho que te fala sem gritar
Pesa teus planos eu quero que sejas franco
Se acaso fores pega o zaino pra enfrenar
Olha guri
Leva uns cobres de reserva
Pega uma erva pra cevar teu chimarrão
E leva um charque que é pra ver se tu conservas
Uma pontinha de amor por este chão
Se vais embora por favor não te detenhas
Sigas em frente não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho meu rapaz
Sigas em frente não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho meu rapaz
Quando essa música ainda fazia sucesso, o meu filho primogênito, muito jovem, fora estudar em Santa Maria. As coisas que destoavam da canção eram que meus cabelos continuavam pretos, a juventude resplandecia em mim e no meu marido e o cenário em que vivíamos era citadino. Portanto os versos "Olha guri/ Pra tua mãe cabelos brancos/E pra este velho que te fala sem gritar" não serviam como nossos representantes, mas que, para um filho, pai e mãe são e serão sempre "os meus velhos", ou, nas horas de maior afetividade, "meus veinhos!"
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