domingo, 3 de abril de 2011

Infinitamente mais...


 "Se você acredita que pode, poderá, porque vontade gera energia e a disposição de fazer é o começo de obra já concluída. A descrença e o desânimo de hoje são o combustível que alimenta o fracasso e a derrota em todas as épocas.

Os homens que aí estão, de uma forma ou de outra, são os mesmos que aí estiveram e que, com todas as suas manobras, jamais conseguiram adiar, por muito tempo, a marcha da humanidade rumo a uma vida melhor.

A crise que aí se encontra, servindo como justificativa para a inércia de muitos, sempre esteve presente e nunca foi barreira, porque jamais faltarão caminhos, para quem se dispõe a caminhar.

Trabalho é o nome da magia que remove obstáculos e faz germinar a força, que torna possível todas as realizações.

O que se faz um pouco de cada dia vale mais do que o muito feito num dia só. Paciência e perseverança são o segredo de todas as conquistas. Os tempos nunca parecerão difíceis, quando a gente sabe aonde quer ir e para lá se dirige com fé, amor e audácia.

Se a inteligência e a coragem ditarem suas ações, se o coração servir de guia cada um de seus passos, se o espírito a tudo presidir, então você pode dar crédito ao “querer é poder” e, ao acreditar que pode, estará formando o alicerce que transformará a vontade em ação, a real propulsora do êxito.

A partir de atos exitosos passará a acreditar que pode e se puder contar com outros que pensam e agem como você: sem titubear, acreditem, vocês poderão, porque juntos serão infinitivamente mais..."

Encontrei esse texto dentro de uma gramática de Português.  No final dele, continha uma carinhosa dedicatória de uma ex-aluna falecida tragicamente e durante o trabalho: a Cíntia Madeira Cardinal. Além de ter sido minha aluna no 2º Grau, hoje, Ensino Médio, ministrei aulas particulares para ela durante um longo período. Entre nós se estabeleceu uma amizade terna e plena de cumplicidades: depois das aulas, conversávamos descompromissadas com as horas. Enquanto a noite escorria e o tempo caminhava a passos largos, ela me contava os seus conflitos pessoais e eu lhe confessava os meus. Juntas, não sentíamos a inexorabilidade da vida.

Menina, mulher, anjo.

O texto, escrito por Geraldo E. de Souza, guardei-o com carinho porque, nele, estava registrada a marca da ternura de Cíntia que tanto me comoveu. Lágrimas de saudade banharam-me o rosto e tornaram mais forte a dor por não poder mais compartilhar com ela os meus pequenos medos interiores e ouvir dela angústias e sonhos. 

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