Palavras ao Vento é fruto de uma necessidade interior de corrigir deslizes orais ou escritos, presenciados no cotidiano; mostrar a urgência de se fazer da educação prioridade nacional; discorrer sobre trivialidades, mostrando o porquê disso ou daquilo e destacar a força que a palavra tem naqueles que captam o sentido das entrelinhas.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Dívida externa, um dragão adormecido
O presidente Lula passou a imagem para os brasileiros incautos de que a dívida externa do Brasil havia sido paga. Acreditaram vocês também? Creio que não!
Segundo Roberto Rockmann, a dívida externa não acabou, só ficou tão amena como um dragão cansado.
Para esse economista, o país passou a ter dinheiro para quitar "tudo o que deve a outros países", porque, juntando as reservas (poupança do governo em moeda estrangeira) e as pecúnias (dinheiro para os leigos em economês), que as outras nações devem para o Brasil, são suficientes para pagar toda a dívida brasileira aos bancos e instituições estrangeiras.
Sabem a que altura está o "rombo"? A nossa dívida, (escrevi nossa porque quem gasta é o governo, mas quem "paga o pato" somos nós, o povo trabalhador!) anda beirando os R$ 335 bilhões, com possibilidade zero de desaparecer a curto prazo, visto que os maiores devedores dela são as empresas particulares, inclusive os plantadores gaúchos, que nem se coçam para pagá-la.
E a pátria mada, idolatrada, salve, salve, para fazer média com o FMI, sufoca os brasileiros com mais e mais impostos para quitar esse dragão adormecido.
Como surrupia o dinheiro? O governo "torra" as reservas em dólares e em euros, destinados às emergências, assim agindo:
O real sofre uma "mega desvalorização" repentinamente, as empresas não conseguem pagar as suas dívidas, o governo as paga, porque é o avalista delas, o que faz da "mãe joana", ops! o país, um devedor confiável...
Entenderam?
Amanhã voltarei com o porquê de o Brasil, ironicamente, ser chamado de "mãe joana".
Têm dúvidas de PORTUGUÊS? Cliquem no marcador TIRANDO DÚVIDAS lá em cima!
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