terça-feira, 27 de abril de 2010

Dar asas aos sonhos


Quando todos os caminhos para o real desenvolvimento do Brasil pareciam bloqueados, a assinatura, há tempos, do Protocolo de Planejamento Familiar, encimada pela Assembleia Legislativa, poderia trazer novas armas para se combater o alto índice de criminalidade que se alastra pelo país. Esse documento ficou só na intenção. Evaporou-se. Caiu no esquecimento. E parecia tão simples a sua execução.

No entanto, para que isso ainda venha a ocorrer, devem se incorporar, nessa empreitada, todas as pessoas que exerçam lideranças em suas comunidades e aquelas que desejam ver a paz vicejando em todos os lugares em que foi maculada. Somente através de campanhas voltadas para a sensibilização dos jovens “sobre os riscos e as consequências de uma gravidez não planejada na adolescência” e para a conscientização da necessidade imperiosa do controle da natalidade entre as populações carentes, poder-se-á antever saídas para minorar e eliminar as barbáries que aterrorizam os lares brasileiros.


Mantido sobre controle o crescimento populacional, tornar-se-á plausível priorizar políticas públicas voltadas para a colocação da juventude apta a empregos, oferecer educação de qualidade às crianças e aos jovens, possibilitando-lhes meios para, com ênfase no crescimento individual, ascender às comodidades geradas pelo progresso coletivo. Por ato tão importante, aplausos e adesões devem acontecer sincronicamente, em todos os Estados, para que frutifiquem movimentos direcionados ao controle consciente de todos os envolvidos nessa cruzada assaz significativa para a restauração da paz nacional. Sonho não muito distante, caso se efetivasse a união dos chefes do poder Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos representantes da Igreja Católica, visando à promoção do planejamento familiar.

Para que atitudes de magna importância como essas não se restrinjam a intenções, faz-se necessário também que programas governamentais como o “Bolsa-família” revistam-se de mais seriedade e sejam fiscalizados com rigor para que possam atingir os objetivos para os quais foram criados. Além disso, devem-se banir práticas nocivas que se valem da ignorância e da miserabilidade do povo através da “compra de votos” e que se ancoram no nascimento de maior número de desvalidos para políticos se elegerem com facilidade. Junto a estes, destarte deve-se agir com eficiência no combate à corrupção através de legislação eficaz, investigação acurada e abrangente, transparência nas ações de políticas públicas, liberdade de informação, fiscalização e cobrança dos eleitores para que o sonho de um país melhor se torne realidade.

Ao se intensificarem campanhas na determinação do número de brasileiros, novos lumes brilharão neste lindo e desestruturado palco que é o Brasil. É urgente criar as bases para se sonhar com mudanças, uma vez que, ”quando não se tem chão, não se dá asas aos sonhos, pois eles não têm onde pousar” e esse chão parecia existir...

Para refletir:

O Brasil pode crescer se:

...retirar da indigência dezenas de milhões de desvalidos, investindo para valer na verdadeira, comprometida e séria educação de crianças e de jovens;
...abrir o mercado;
...estimular o empreendedorismo;
...atrair o investimento externo;
...capacitar sua força de trabalho;
...ter coragem e ambição para competir com o mercado global.

Nada disso dará resultado se não forem combatidos os cinco câncros que emperram o desenvolvimento do país:

>Falta de disciplina.
>Falta de planejamento.
>Burocracia excessiva.
> Corrupção.
>Impunidade.

O que vocês acham do texto acima? Escrevi-o quando um assaltante, ao roubar o carro da mãe, esta não conseguiu desprender o filho do cinto de segurança. O garotinho foi arrastado até a morte. Indignada, procurei palavras furiosas. Não o consegui porque, por trás dessas bandidagens, há muito a se fazer pelo Brasil.

O controle da natalidade entre carentes não seria uma das tentativas de solução? Ou seria um paliativo a mais às grandes mazelas brasileiras?

Pensem nisso!

2 comentários:

  1. Bom dia, será que não está havendo um auto controle de natalidade quase por necessidade de sobrevivencia?
    Pensa nisso.
    Um cordial abraço

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  2. Olá:
    O problema reside justamente aí, caro(a) visitante. A clase rica já é seletiva por interessse; a média, por convicção e a trabalhadora, ou seja, a assalariada e com salário mais baixo, agora começa a ter consciência da necessidade de ter um ou, no máximo, dois filhos. São os miserabilizados que, por ignorância,ou pelas condições adversas em que vivem, na promiscuidade, geram muitos filhos e os largam à própria sorte. Para a criminalidade é um pequeno passo...
    Volta sempre.
    Um abração

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