sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aprendendo com a criança...

Achei tão lindas estas histórias, encheram-me de uma ternura incontida que não pude deixar de reproduzi-las aqui. Além do mais, queria mostrar a vocês como a Marianna, a netinha a quem amo com todas as forças do meu vivido e vibrante coração, ficou ainda mais bonita fotografada em estúdio.

O que me deslumbra ainda é a disponibilidade dessa garotinha em fazer feliz a mim, aos seus pais e a todos os que compartilham tanta felicidade. Trocou de roupas várias vezes, fantasiou-se de anjo, recebeu flores e frutas na cabecinha, despiu-se, sentou-se, deitou-se, fez olhinhos de ternura, sorrisos de todas as cores e nunca reclamou.

Sei que vocês, pessoas tão sensíveis, pois se mantêm fieis e me visitam sempre, vão se comover com estes relatos e ficarão encantados também com a Marianna, cujas fotos inseri entre um texto e outro.

O autor e conferencista Leo Buscaglia certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado. O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa. Eis alguns dos vencedores:

"Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.

Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe e não na barriga dela!


Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott. Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

Conta uma testemunha ocular de Nova York:
Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio. Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...

A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia dúzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte de trás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha. Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias.

Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse:

- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?"


A vida é da cor que a gente pinta..." e exercitar os olhos para apenas olhar com o coração tem um nome: isso se chama sabedoria e savoire vivre! É o que faço e não encontro motivos para ser... infeliz.

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