sábado, 10 de abril de 2010

Coisas fora de moda


Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar de "Amor”. Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo... Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Sinceridade"... Sabe, aquele negócio antigo de se espalhar fidelidade, respeito mútuo e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor… Aquela sensação que embriaga mais que a bebida, que é ter, numa só pessoa, a soma de tudo que, às vezes, procuramos em muitas...

A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Amizade”. Na amizade sincera que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro, e vice-versa. A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender, para depois gostar, o sentir falta, o querer saber por onde anda e se está bem...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Família”. Sim... “Família”... Essa instituição que, ultimamente, vive à beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões: pai, mãe, irmãos, filhos, casamento, lar... Família…, aquele bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sanguíneos, protegidos pelas bênçãos divinas… Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias, realização da mais sublime missão humana de sequenciar a obra do Criador...

E depois eu iria, até quem sabe, falar sobre algo como... a "Felicidade"…

Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo, já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização…Ainda assim, desejo que sua vida seja repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença !!!

Autor desconhecido


RECADINHO:
Oi, meu Amigo Anjo Número 2, por onde andas? Já estou com saudades de teus comentários! Não "morreste", não? (Brincadeirinha!)

3 comentários:

  1. Arlete,tenho acompanhado teus comentários,todos lindos,no meu "refugio" pensei estar sendo inconviniente em certas colocaçoes,nas entrelinhas notei certas "indiretas" tuas.Ninguem gosta de ser contestado,adoram ser bajulados.Tenho o maior prazer em estar no teu blog,por ele estreitar distâncias,e acompanhar teus artigos.Quanto a morrer,não faz parte dos meus planos,espero que ela venha com o Rubens Barrichelo.Vá em frente Dona Arlete,não se preocupa que este amigo anjo número 2,ele vai estar sempre por perto te admirando...

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  2. Oba, querido amigo:
    Que bom que te manifestaste. Estava muito preocupada por não teres dado mais "sinais de vida" e, podes acreditar, senti saudades de teus comentários. E o "morrer" foi metaforicamente. Quis dizer: teres cansado de minhas bobagens virtuais e de minhas garatujas e dado "no pé". Não te esqueças: "somos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos" e outro amigo como tu só poderei encontrar nas estrelas (metaforicamente também).
    Quanto às "indiretas",não sei a que te referes sinceramente, creio estar inocente se algum desconforto te causei. Quando faço as minhas postagens, se não forem dedicadas nominalmente a alguém, significa que não têm um leitor específico. Quero dizer, escrevo para quem me ler.
    E, por favor, quero que sigas à risca o Rubinho: devagar, mas sempre em frente, com muito amor, "muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender" como naquela canção natalina!
    Volta aqui amanhã para dares boas gargalhadas e que o teu refúgio continue um paraíso!
    Um forte abraço

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