domingo, 25 de janeiro de 2009

Obama e o Brasil



Ainda é cedo para fazer vaticínios sobre como irá atuar o atual ocupante da Casa Branca quando Bush Júnior já estiver acomodado em seu rancho. Vitorioso, Barack Hussein Obama é "o" personagem deste século" e é muito cedo para prognosticar se a sua atuação será favorável ao Brasil, dizer o que ele fará é querer dar uma de "Maga Pastológica"...
Nele existem as características conhecidas: cristão negro, nome de muçulmano, filho de africano, colegial em país islâmico, o jovem que foi capaz de afundar o destróier Hillary Clinton na batalha naval das primárias democratas e, agora ungido prtesidente, como agirá? O que não se sabe: muita coisa existe sobre o que pretende fazer. Não se pode esquecer dos altos financiamentos que alavancaram a sua campanha eleitoral e com asas amarradas não pode alçar altos voos...

Até aqui, Obama repete uma balela de unificação política dos EUA. Como está em evidência, talvez agora seja possível saber o que ele realmente pensa sobre os problemas globais -embora exista uma tendência clara de interiorização do debate, absolutamente natural.

Para nós, a dúvida é temperada com algum temor. Com sorte, a maioria dos políticos americanos acha que "Brazil" não passa de uma cidadezinha perdida em Indiana. No entanto, a palavra etanol, movida pelo poderoso lobby dos produtores de álcool de milho americanos, traz associações menos ligeiras.

Democratas são mais protecionistas do que republicanos, diz o ditado. Meia verdade, já que na hora do "vamos ver", ambos os lados defendem os seus de forma feroz. Nas únicas vezes em que falou objetivamente sobre Brasil, Obama apoiou os plantadores de milho do seu Illinois no contexto da competição com a nossa cana e criticou o acordo no setor entre Bush e Lula.
Isso o torna um adversário?

Desde a Doutrina Monroe, e lá se vão quase 200 anos, qualquer presidente americano pode ser rotulado como inimigo potencial da bugrada. O antiamericanismo não campeia com tanta desenvoltura aqui por obra do acaso, embora geralmente seja apenas estúpido. Mas a verdade é que Obama é uma incógnita, e não só para seus eleitores.(In Folha Online)

Como creio em brujas e não me esqueci das promessas, da esperança depositada num operário brasileiro e da profunda desilusão que ele vem despertado em mim e em outros milhares de eleitores...

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