quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma nova e irreverente versão de definição de "AMOR"…



Não existe nada mais reconfortante do que ter anjos para velarem a vida da gente, incentivarem o que fazemos de bom e bonito, ou nos darem puxões de orelhas quando erramos. Tenho dois. O meu Anjo Número Um, a Marli, que tem a paciência de ler o que posto no blog, com olhar de lince, enxergar o que escrevo de forma inadequada e, agora, presta-se a ler os contos que publicarei no meu primeiro livro para deflagrar-lhes os erros cometidos. E o faz com a precisão dos Mestres. Ainda, dedica o seu tempo a me enviar mensagens lindas como o que posto hoje. Existe ainda o meu Anjo Número Dois, que anda meio arredio, sumido, quem sabe punindo-me por alguma travessura, ou teria encontrado outra criatura para velar-lhe a caminhada?

"O amor não ilumina o teu caminho. O nome disso é poste.
O amor é outra coisa.

O amor não é aquilo que supera barreiras.
O nome disso é gol de falta.

O amor não faz coisas que até Deus duvida.
O nome disso é Lady Gaga.

O amor não te dá forças para superar os obstáculos.
O nome disso é tração nas quatro rodas.

O amor não traça o seu destino.
O nome disso é GPS.

O amor não mostra o que realmente existe dentro de ti.
O nome disso é endoscopia.

O amor não atrai os opostos.
O nome disse é imã.

O amor não é aquilo que dura para sempre.
Isso é a Hebe Camargo.

O amor não é aquilo que surge do nada e em pouco tempo está mandando em ti.
Isso é Dilma Rousseff.

O amor não é aquilo que te deixa sem fôlego.
O nome disso é asma.

O amor não é aquilo que te faz perder o foco.
O nome disso é miopia.

O amor não é aquilo que te deixa maluco, te fazendo provar várias posições na cama.
Isso é insônia.

O amor não faz os feios ficarem pessoas maravilhosas.
O nome disso é dinheiro.

O amor não é o que o homem faz na cama e leva a mulher à loucura.
O nome disso é esquecer a toalha molhada.

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

O amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender:
O nome disso é vodka.

O amor não faz você passar horas conversando no telefone.
O nome disso é promoção da TIM/OI/VIVO/CLARO...

O amor não te dá água na boca.
O nome disso é bebedouro.

Amor não é aquilo que, quando chega, tu rezas para que nunca tenha fim.
Isso é férias.

O amor não é aquilo que te alegra, mas depois te decepciona.
Isso é pote de sorvete.

O amor não é aquilo que entra na tua vida e muda tudo de lugar.
O nome disso é empregada nova.

O amor não é aquilo que te deixa bobo, rindo à toa e sem saúde.
O nome disso é maconha.

O amor não é aquilo que gruda em ti, mas quando vai embora arranca lágrimas.

O nome disso é cera quente!



2 comentários:

  1. Arlete,minha querida amiga,te referes ao teu anjo numero dois como sumido ou arredio,nenhum nem outro,estou tentando respeitar o teu momento,em que estás totalmente voltada para o teu livro,tenho certeza que o teu marido tem reclamado da tua falta de atenção com ele,pobre de mim querer tua atenção.Quanto a outra criatura,velar a minha caminhada,não o fiz a quarenta anos atrás,portanto,como diz o samba,"deixa a vida me levar" abraços.

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  2. quarta-feira, 18 de abril de 2012
    Uma nova e irreverente versão de definição de "AMOR"…
    Amigo muito querido!
    Obrigada por não teres me abandonado!
    Ficarás surpreso com duas situações que te revelarei: não estou tendo muito tempo para escrever o meu livro. Faço-o nas horas mortas, como venho afirmando. Nas horas em que abro uma brecha no tempo. (Nunca corrigi tanto livro, tantas dissertações e teses de mestrado e doutorado. Bom para as finanças, ruim para o livro. ..) A outra verdade é que o meu marido, por incrível que te possa parecer, está sendo o meu maior incentivador. Foi ele que me obrigou a escrever um livro, depois que leu “certas porcarias” (segundo ele) que fazem muito sucesso. É ele que lê, em primeira leitura, o que escrevo. Sugere títulos, nomes de personagens e se encanta com cada conto. (A facilidade que tenho para escrever sobre qualquer assunto tem sido o melhor aliado para minhas escritas. Os meus contos estão ficando “maravilhosos” de acordo com os pareceres da Marli, da Cinara, do César , da Regina, do meu filho Rodrigo e da Daniella, pessoas a quem os tenho enviado para lerem, exigindo-lhes que não tenham clemência na análise deles.)
    Um forte abraço.

    Arlete

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