segunda-feira, 23 de abril de 2012

Doenças e poesia...



Recebi este texto lindo e educativo de Marilene Garcia Machado, a Xirua, uma das poetas (essas lindas e criativas mulheres não querem ser chamadas de poetisas) mais criativas e de verve livre que conheço. Seus versos têm a força do estrondo de um canhão e a terna delicadeza das flores.

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico

A enfermidade é um... conflito entre a personalidade e a alma.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.

O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.



E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.

Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar.

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