Os farroupilhas eram separatistas?
Ainda Cheuiche: “Quando os farroupilhas mandaram tropas para Santa Catarina (leia-se os lanceiros negros de Teixeira Nines e os marinheiros de Garibaldi), em julho de 1839, Bento Gonçalves escreveu um artigo no jornal O Povo explicando que o plano era subir o mapa e apoiar todas as novas repúblicas brasileiras. Se não fosse assim, o certo era fechar as fronteiras e só pensar que os farroupilhas eram separatistas> Se o fossem, por que manteriam as cores verde e amarela? A faixa vermelha é a cor republicana tradicional. Nada mais simples de entender. O verde-amarelo do Brasil, mas com o vermelho da República.
Essa é a verdade histórica. Que deve ser ensinada nas escolas brasileiras. Com a derrota dos farroupilhas, o projeto republicano foi adiado por meio século. E já exaurido em 1889. Que foi mais um golpe de Estado do que uma conquista popular.”
O porquê do termo FARRAPOS ou FARROUPILHAS
Farrapos ou farroupilhas foram chamados todos os que se revoltaram contra o governo imperial e que culminou com a Proclamação da República Rio-Grandense. Era termo considerado originalmente pejorativo, já utilizado pelo menos uma década antes da Guerra dos Farrapos para designar os sul-rio-grandenses vinculados ao Partido Liberal, oposicionistas e radicais ao governo central, destacando-se os chamados jurujubas.
O termo, oriundo do parlamento, com o tempo foi adotado pelos próprios revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans-cullotes à época da Revolução Francesa. Seus oponentes imperiais eram por eles chamados de caramurus ou camelos, termo jocoso em geral aplicado aos membros do Partido Restaurador no Parlamento Imperial.
( Excertos de “As cores da bandeira rio-grandense”, pág. 15, Zero Hora)
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