Quanto mais aprofundei os meus conhecimentos sobre psicologia, filosofia e religião, mais fui me afastando da fé. Criada professando a religião católica apostólica romana, ao atingir a "maioridade" de pensamento aos 13 anos, idade em que meu pai me liberou para todo tipo de leitura a que mostrasse interesse, dei-me conta de que, para estar em paz com o mundo, deveria, antes de tudo, estar apaziguada comigo mesma.
E esse apaziguamento não incluía a crença num ser superior, senhor absoluto de todas as vontades. Minha precocidade de pensar, talvez motivada pelo ateísmo de meu pai, verdadeiro ídolo, fez com que a leitura e a busca de respostas para as minhas descrenças fossem o centro de meu mundo.
Nessa tenra idade, busquei saber o que era agnosticismo e que implicações trariam à minha vida. Ao constatar que essa doutrina, baseada no "absoluto como inacessível ao espírito humano e que preconiza a recusa de toda a solução aos problemas metafísicos”, senti que caiu como uma luva a busca de encontrar um caminho seguro onde alimentar a incredulidade acerca de questões e doutrinas religiosas.
O agnosticismo, por pautar-se na crença de que o conhecimento da existência de Deus é impossível, levou-me adotar essa doutrina na tentativa de justificar a insatisfação que sentia alimentada por pessoas, cujas atitudes eu considerava reprováveis. Apesar disso, jamais deixei de encantar-me com igrejas, tanto o seu interior como a fachada externa.
Baseada nisso é que, ao encontrar fotografias de igrejas ou capelinhas, não vacilo, “arrasto-as” para este blog com o propósito de fazer uma nova postagem.
Confiram se igrejas ou capelinhas não têm especial encanto.
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