quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sonho impossível?


Já fiz rasgadas declarações de amor para meu marido, meus filhos, minha filha e minha netinha neste espaço. Disse do meu bem querer pela vida, pelos amigos, pelas flores. Soltei o verbo para declarar-me através de poemas e de músicas, só não declarei a minha admiração por ele... o genro que meu coração prontamente acolheu.

Existem pessoas que, ao vê-las pela primeira vez, parece-nos que sempre as conhecemos e, por isso, imediatamente gostamos delas. Como poderia assim não proceder, se a eleição do amado fora feita por um amor maior, a filha sonhada durante toda a vida? Como poderia errar na escolha, se a preparei, precocemente, para reconhecer e cativar para sempre aquele com quem eu desejava também compartilhar carinhosamente o afeto?

O tempo tem sido o guardião das minhas expectativas e meu genro foi o sonho que antecipei e deu certo... Não era um sonho impossível porque sempre tive plena convicção de que não há limites para sonhar.

Num mundo só nosso em que bricávamos de reino encantado, a princesa saberia e soube, muito bem, escolher o seu príncipe. No sonho que se tornou realidade, venho tentando não me fantasiar de megera e torcendo para que o príncipe não se tranforme em sapo,nem a princesa vire a bruxa má...

O que eu disse se torna mais verdadeiro através do poema de Fernando Pessoa e do desempenho de Maria Bethania, a eterna musa da canção. A eles, filha e genro, dedico a música e os vídeos desta postagem.


Confiram!






2 comentários:

  1. Arlete,
    Além da foto linda da dani e da minha Marianna, agradeço a linda dedicatória a minha pessoa.
    Espero que nossos sentimentos sejam sempre recíproco!
    Abraços, Cesar

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  2. Cesar querido:
    No que depende de mim, a reciprocidade só ganha forças e se agiganta.
    Filhos foi meu corpo que escolheu tê-los. Genro como tu foi meu coração que deu morada.
    Um beijão.
    Arlete

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