quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sexo na terceira idade


Um casal está comemorando o 60º aniversário de casamento, com um jantar em um pequeno restaurante no campo. O marido se inclina e
pergunta para a esposa:

- Meu bem, você se lembra da nossa primeira vez, há sessenta anos atrás? Nós fomos para a parte de trás do restaurante, você se
apoiou na cerca e...

- Eu lembro muito bem. - responde ela.

- O que você acha de repetirmos agora, em louvor aos velhos tempos?

- Oh, você é um sátiro, mas parece uma boa ideia!

Um policial sentado ao lado ouve a conversa e pensa:

Essa eu não posso perder:


Tenho que ver os coroas fazendo sexo, lá na cerca.

Eles saem e caminham até lá, apoiando-se um ao outro, ajudados por bengalas.

Chegam à cerca, a velha senhora ergue a saia, tira a calcinha, o coroa baixa as calças.

Ela se agarra na cerca e começam a fazer sexo. De repente, explodem no sexo mais furioso que o policial já tinha visto na vida.

Repetem dezenas de vezes. Ela grita, ele agarra os quadris dela, furiosamente. O sexo mais atlético possível e imaginável.

Finalmente caem exaustos no chão e depois de mais de meia hora deitados se recuperando, os dois se levantam, apanham as roupas
espalhadas e se vestem.

O policial, ainda perplexo, toma coragem, se aproxima do casal e pergunta:


- Vocês devem ter tido uma vida fantástica! Como vocês conseguem?
Qual é o segredo dessa performance ideal?

- O velhinho com os cabelos assanhados e cara de estar em outro mundo
responde:

- Sei lá...... Sessenta anos atrás essa cerca não era eletrificada.

Esse meu primo americano! Não fui eu, não!? Foi ele!

Depois desses anos todos (60), um casal só pode brincar com bolinhas de sabão.

Será? E o Viagra!?

Chegarei lá! Chegaremos, hem?

Psiu!

Existem erros que estão "embutidos" em nosso
id, o irmão bobinho do ego e do superego, que os cometemos ou os lemos sem nos darmos contas dos deslizes cometidos.

Alguém percebeu o erro que aparece no diálogo dos velhinhos
bons vivants?

Não? Releiam a quarta e a quinta linhas...

Nada?

Pois é! Repito a frase:
- Meu bem, você se lembra da nossa primeira vez, há sessenta anos atrás?

Ainda não captaram?
... , há sessenta anos atrás,...

Erro? Que erro?
, verbo haver com o significado de faz, nesse caso, tem o valor de PASSADO, em tempo que já passou, ficou para trás...

E ATRÁS,no contexto, o que é? Não é ALGO que se perdeu no PASSADO também?

Resumindo:

Se alguém diz "levei um tombo, saí para fora, entrei para dentro , vou subir para cima, ..." todo mundo nota a hipérbole viciosa.

No caso de "há sessenta anos atrás", passa-nos despercebido, não é?

Coisas da língua...e dos ouvidos!

Um dia, não tão longe, essa estrutura frasal será considerada correta pelos gramáticos, espero!



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