Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Os versos acima, da incomparável Cecília Meireles, foram-me enviados por Nivia Andres, jornalista de grande sensibilidade e erudição, através de um comentário feito neste blog. São tão lindos que não me contive. Resolvi republicá-los aqui nesta postagem, em pleito a elas ( Nivia e Cecília) e a todas as pessoas que deixam aflorar os sentimentos por meio da leitura ou da composição poética.
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