A postagem de hoje é dedicada à minha filha e ao meu genro que, ao viajarem para a Itália gostaram , em especial, de duas cidades, Roma e Veneza. Na primeira, não conseguiam dormir, tal era a emoção que sentiam ao visitar tantos lugares lindos. A minha menina, porque só os conhecia através de filmes e fotografias. O meu genro, porque lá retornava com a sua amada e nada poderia ser mais significativo do que mostrar tanta beleza e cultura a ela.
Começarei a visita por Roma. Amanhã, mostrarei Veneza.
Roma
“A noite torna Roma um grande teatro que deve ser aproveitado como tal, principalmente nos meses mais quentes do ano.
Na verdade, segundo Georgina Masson, autora do guia da cidade “Companion Guide to Rome”, de 1965, a noite é o período em que a cidade deve ser vista primeiro. O passeio a pé, sugerido logo no início de seu livro, começa onde a cidade começou, no Monte Capitolino – de acordo com a autora, Michelangelo desenhou ali uma piazza como um “cenário teatral” – com vista para as ruínas imponentes do Fórum Romano.
Para conhecer Roma durante o dia, é preciso ter o conhecimento de um arqueólogo e a imaginação de um poeta. À noite, não é tão difícil discernir as fileiras de colunas majestosas de seus templos, ornados por ricas estátuas, as edificações de suas belas igrejas, das majestosas catedrais, dos esplendorosos teatros e museus . Não há lugar melhor para capturar uma vista histórica da cidade do que a partir do Monte Capitolino – especialmente, se seguirmos o conselho da escritora e começarmos nossa caminhada ao pôr do sol.
Um espetacular passeio pelo tempo pode se iniciar no lado mais distante do monte, na Via dei Fori Imperiali. Ao sul, se vê o reluzente Coliseu. Subindo a Via di San Pietro in Carcere está a Piazza del Campidoglio, projetada por Michelangelo, que traz uma réplica da estátua equestre do imperador e filósofo Marco Aurélio (a original pode ser vista no Museu Capitolino) – embora a réplica não seja iluminada, é bastante heróica também à noite – um cavaleiro solitário no centro da cidade, por muito tempo considerada, também, o centro do mundo. Se o Fórum faz parte da antiguidade, a piazza oval e seus três palácios estão entre as joias do Renascimento.
O lugar pode ser observado melhor à noite, livres de tantos detalhes, revelando, assim, muito mais harmonia – e se isso faz seu tipo, também mais romance.
Seguindo os passos de Michelangelo, somos levados a mais exemplos deste mix de épocas: do outro lado da praça se ergue o mini Coliseu do Teatro de Marcelo, e à direita, as ruínas do Pórtico Otaviano. Aqui, como em qualquer outro lugar de Roma, a forma como a luz é utilizada se parece bastante com a maneira como a comida é preparada na Itália: há tanto o que fazer com ela que parece desnecessário inventar muita moda: a luz simplesmente destaca o que já está lá.”
Na verdade, segundo Georgina Masson, autora do guia da cidade “Companion Guide to Rome”, de 1965, a noite é o período em que a cidade deve ser vista primeiro. O passeio a pé, sugerido logo no início de seu livro, começa onde a cidade começou, no Monte Capitolino – de acordo com a autora, Michelangelo desenhou ali uma piazza como um “cenário teatral” – com vista para as ruínas imponentes do Fórum Romano.
Para conhecer Roma durante o dia, é preciso ter o conhecimento de um arqueólogo e a imaginação de um poeta. À noite, não é tão difícil discernir as fileiras de colunas majestosas de seus templos, ornados por ricas estátuas, as edificações de suas belas igrejas, das majestosas catedrais, dos esplendorosos teatros e museus . Não há lugar melhor para capturar uma vista histórica da cidade do que a partir do Monte Capitolino – especialmente, se seguirmos o conselho da escritora e começarmos nossa caminhada ao pôr do sol.
Um espetacular passeio pelo tempo pode se iniciar no lado mais distante do monte, na Via dei Fori Imperiali. Ao sul, se vê o reluzente Coliseu. Subindo a Via di San Pietro in Carcere está a Piazza del Campidoglio, projetada por Michelangelo, que traz uma réplica da estátua equestre do imperador e filósofo Marco Aurélio (a original pode ser vista no Museu Capitolino) – embora a réplica não seja iluminada, é bastante heróica também à noite – um cavaleiro solitário no centro da cidade, por muito tempo considerada, também, o centro do mundo. Se o Fórum faz parte da antiguidade, a piazza oval e seus três palácios estão entre as joias do Renascimento.
O lugar pode ser observado melhor à noite, livres de tantos detalhes, revelando, assim, muito mais harmonia – e se isso faz seu tipo, também mais romance.
Seguindo os passos de Michelangelo, somos levados a mais exemplos deste mix de épocas: do outro lado da praça se ergue o mini Coliseu do Teatro de Marcelo, e à direita, as ruínas do Pórtico Otaviano. Aqui, como em qualquer outro lugar de Roma, a forma como a luz é utilizada se parece bastante com a maneira como a comida é preparada na Itália: há tanto o que fazer com ela que parece desnecessário inventar muita moda: a luz simplesmente destaca o que já está lá.”
Voltem amanhã para visitar Veneza.
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