sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pra o dia nascer feliz


Embora estivesse chovendo aqui, ontem, para mim, o meu dia interior estava belamente iluminado. Motivo?

Já não havia escrito que tudo me deixa feliz?

Ontem, 13 de janeiro de 2011, tornou-se um dia muito especial. Foi publicado mais um texto escrito por mim na página 18 de Zero Hora, o jornal de maior circulação no Rio Grande do Sul e um dos grandes jornais do Brasil e que intitulei “Sonhar é possível?”

Já o havia publicado neste espaço. Fiz algumas adaptações e o publicaram. Isso é ou não mais um motivo de alegria? Aproveito para lhes contar duas historietas sobre os meus escritos.

Quando tive o quinto texto publicado em ZH, um amigo, professor universitário, meio enraivecido, perguntou-me qual era o QI (jargão para "Quem Indica", ou seja, padrinho, pistolão) que eu tinha no jornal gaúcho, pois ele já havia enviado entre 20 e 25 artigos e nenhum fora publicado.

De pronto  lhe respondi que deveriam não estar bem escritos. Acho que entendeu a mensagem e, provavelmente, arrumei um secreto inimigo, porque, após outros tantos textos publicados naquele jornal, o cidadão passou a me tratar com velada indiferença. Os pessimistas diriam tratar-se de inveja. Os otimistas? Escritor meio incompetente. E eu, o que penso sobre ele? Nada. Não consigo julgar os outros. O que policio são as minhas ações.

A segunda historieta se reporta para o motivo por que enviei o propalado texto para ZH.

Na quarta-feira, dia 12, enquanto mateávamos, o meu filho Rodrigo indagou-me porque não escrevia mais para Zero Hora, visto que sempre publicaram os artigos que enviara ao jornal. Respondi-lhe que não me motivara e que havia perdido o interesse. Ele: “Mas o que tu escreves é tão bonito!” Foi o que bastou! Além de eu ser uma pessoa sempre de bem com a vida, sou movida a incentivos e, se for para fazer algo a favor do bom e do belo, a minha disponibilidade se acelera.

Para tanto, corri para o que já havia publicado neste blog. Encontrei “Uma canção para os brasileiros” que recebera rasgados elogios de meu Anjo Número Dois, um dos maiores incentivadores do “Palavras ao Vento”. Fiz pequenas adaptações, retirei algumas frases e, às 16h45min , enviei-o para Zero Hora. Fiz isso, apenas para corresponder ao incentivo de meu menino. Não esperava que fosse publicado tão rápido.

Só fiquei sabendo que o texto encimado pelo título “Sonhar é possível?”, seguido de meu nome, no dia seguinte, 13 de janeiro, aparecera em página nobre daquele importante periódico, perto das 11h, quando a minha filha me telefonou emocionada e feliz, notificando-me do acontecido.

Ah! Uma coisa pela qual sempre dei prioridade é fazer com que meus filhos, meu marido e meus amigos sempre sintam orgulho de mim. Isso se estende à maneira de vestir, a posturas que adoto em público, às entrevistas que dou em rádios, às aulas que ministro e às palestras que realizo. Mantenho as rédeas curtas na tentativa de controlar o meu jeito meio exagerado de viver e olhar a vida através de um rígido posicionamento ao que faço ou realizo.

Querem conferir o que escrevi?

Há duas opções: ou o leem na página18 de ZH do dia 13 de janeiro ou na publicação abaixo. Depois deixem um comentário. Vou adorar!

2 comentários:

  1. Arlete,não sei se por ser muito emotivo,vejo as coisas de uma maneira de fiscalização as atitudes dos humanos.Esperava ver a tua caixa de mensagens repleta de elogios pelo artigo publicado em Zero Hora,para minha surpresa para não falar em decepção,os amigos sumiram,qual seria o motivo? Pensei em ciumes,inveja,mas acho que estou exagerando,deve ser falta de tempo,mas espero que mais uma vez não fique decepcionado com os seres do nosso planeta,ou moradores da Terra dos Poetas.Estarão com vergonha de colocarem seus nomes,façam como eu,cliquem em anônimo, e os erros de português passarão sem serem notados ou criticados.Um bom final de semana.Voltarei a tomar um "tarja preta" para dormir,li a noticia que o guerrilheiro e não eleito Deputado Federal José Genuino vai ser acessor do Nelson Jobim no Ministério da Defesa.

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  2. Amigo querido: Como escrevi acima, não costumo emitir pareceres para julgar alguém. Elogiar não é fácil. Por incrível que possa te parecer, as únicas pessoas de Santiago, a Terra dos Poetas, que têm textos e poemas publicados em ZH é a Lize Fank e eu, logo... Acostumei-me a realizar grandes coisas e receber raríssimos elogios que já nem me importo mais com a indiferença de meus conterrâneos . É muito mais fácil compadecer-se com os amigos que sofrem do que com os felizes. A felicidade e o sucesso alheio, às vezes e para muitos, doem, trazem desconforto, geram sentimentos negativos (a que osrealistas chamam de inveja). O mais importante é que tu sabes compartilhar dos meus bons momentos e estás sempre a me incentivar. Quem, realmente, me quer bem, telefonou-me tecendo rasgados elogios. Para mim, basta.
    Quanto aos governantes e políticos do Brasil? Sinto-me como não mais fosse brasileira, porque este não é o Brasil que sonhei para mim e para os meus afetos.
    Mais uma vez, obrigada pelo inconteste apoio.
    Um abração

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