Marianna, a minha netinha de apenas cinco meses, parece demonstrar encantamento diante da árvore de Natal e do presépio, estilisado, é verdade, mas que evoca as figuras tradicionais: o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José, os três Reis Magos.
Sou agnóstica, embora ainda preserve certos resquícios de religiosidade. Também! Fui educada em colégio de freiras, a magnífica Escola, hoje Colégio Medianeira, do qual tenho um orgulho e carinho muito grandes!
OPS! Não é uma perna peluda que vocês estão vendo! É o braço do vovô Césarsegurando-a para o close...
Nesta foto, Marianna, feliz, espera o Ano Novo.
Quando a Marianna nasceu, bem mais velha, aflorou outra vez o desejo de viver eternamente... Foi na hora em que a vi pela primeira vez que esse desejo tomou conta de mim. Coisas de doida varrida! O que seria do mundo se as avós vivessem para sempre? Não mais sobraria espaço para os netos...
Apesar de eu rememorar fatos pouco felizes a respeito de muitas avós , o que mais desequilibra o meu entusiasmo pelo ser humano é ouvir de mulheres inconsequentes isto: "Neto, para mim, é só o primeiro!".
Se elas soubesses a maldade terrível que estão cometendo contra os outros que sempre vêm, estão, do mesmo modo, retirando de si mesmas o direito de se eternizarem com a continuidade da vida através de novos herdeiros.
Plagiando Cristo: "Pai, perdoai"-as (essas avós desnaturadas), pois elas não sabem o mal que estão causando e todo o bem que estão perdendo!
Com Marianna e outros netinhos que virão, (tenho mais dois filhos!), a deguinhas, ou seja, eu viverei enquanto eles, os herdeirinhos, ainda se lembrarem de mim. Isso quer dizer ETERNIDADE!
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