Meus queridos visitantes:
Quando o meu neto Andrei era pequeno e ainda morava em Santiago, juntos fomos a uma loja de brinquedos para que o menino escolhesse um de seu agrado. Dois anos e pouco, mas com um senso de observação muito apurado. Nada lhe escapava.
Ouvindo o choro e a gritaria de uma menina, o garotinho puxou-me a roupa e se saiu com essa: "Vó, aquela guria feia não quis a boneca preta!" (Falando na "linguagem"de dois anos, é óbvio, sem os erres, etc. e tal)
Constrangida, achei que era uma atitude preconceituosa do garotinho.
Por que a cor da boneca despertara a atenção dele?
Olhei a menina e vi que era ... preta!
A mãe insistia na compra da boneca pretinha e a garota, aos berros, gritava: "Essa é feia! Não quero!"
Ontem, recebi de uma amiga muito querida, que tivera a paciência, na oportunidade, de ouvir o meu desabafo sobre a estranha cena vivenciada na incipiente infância de meu Andrei, o vídeo que mostro a vocês abaixo.
Ontem, recebi de uma amiga muito querida, que tivera a paciência, na oportunidade, de ouvir o meu desabafo sobre a estranha cena vivenciada na incipiente infância de meu Andrei, o vídeo que mostro a vocês abaixo.
(Para assistirem à imagem ampliada, basta clicarem com o mouse no "quadradinho" após o do som.)
Olhem-no com os olhos e a idade de meu netinho. Dois anos e meio aproximadamente e digam-me se o preconceito nao está mais enraizado no próprio negro?!
Ainda, se tiverem tempo e paciência, assistam aos vídeos que também se encontram no de cima. O das criancinhas e o carro é demais! E o sobre a violência, então?!
Claro! ... E todos sabemos que, por trás dessas atitudes, existem razões históricas de escravidão e de miséria, cujas sequelas são irremovíveis e se perpetuaram por toda a sociedade moderna...
Pensem também: E se fossem brancos os escravizados e pretos os senhores do engenho os detentores do poder?
Não seriam os brancos os discriminados?
Pensem nisto: qual é o nascedouro do preconceito?
Claro! ... E todos sabemos que, por trás dessas atitudes, existem razões históricas de escravidão e de miséria, cujas sequelas são irremovíveis e se perpetuaram por toda a sociedade moderna...
Pensem também: E se fossem brancos os escravizados e pretos os senhores do engenho os detentores do poder?
Não seriam os brancos os discriminados?
A menina ou o menino branquinhos, se protagonizassem o vídeo em foco, não inverteriam os papéis?
Em tempo:
Uma das atitudes mais hipócritas da sociedade hodierna é dar "apelido" a pessoas, a cor e a atitudes!
Para mim, negro é negro. Essa de afrodescendente é mais um ato de discriminação. Ninguém chama um branco de anglo-americanodescendente, luso-hispânicodescendente, franco-germânicodescendente e por aí vai...
Em tempo:
Uma das atitudes mais hipócritas da sociedade hodierna é dar "apelido" a pessoas, a cor e a atitudes!
Para mim, negro é negro. Essa de afrodescendente é mais um ato de discriminação. Ninguém chama um branco de anglo-americanodescendente, luso-hispânicodescendente, franco-germânicodescendente e por aí vai...
E ainda mais, negro rico, raramente, casa-se, ou mantém relações amorosas com mulheres da mesma cor. Preferem loiras, mesmo que falsas, às belas jovens negras. Com as mulheres também isso acontece... Se alguma mulher preta, mas linda, rica e famosa, casa com homem também preto, as críticas lhe caem sobre a figura como se tivesse cometido um grande pecado e desperdício...
Gordo é gordo. Obeso é um paliativo.
Velho é velho. Terceira idade ou idade melhor são formas caridosas de quem acredita que ficará sempre jovem.
Colarinho branco? Essa é demais para o meu estômago seletivo.
É ladrão MESMO, só não vai para a cadeia (no Brasil).
O preconceito se revela e se acentua no tom e na altura da voz em que as palavras negro, gordo, velho,... são articuladas.
Gordo é gordo. Obeso é um paliativo.
Velho é velho. Terceira idade ou idade melhor são formas caridosas de quem acredita que ficará sempre jovem.
Colarinho branco? Essa é demais para o meu estômago seletivo.
É ladrão MESMO, só não vai para a cadeia (no Brasil).
O preconceito se revela e se acentua no tom e na altura da voz em que as palavras negro, gordo, velho,... são articuladas.
Pensem nisso!
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