segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Vida Sexual X Gravidez

Querida futura mamãe!

Se não existem razões médicas para a abstinência sexual, então a futura mamãe não terá de modificar em nada os seus hábitos neste domínio durante toda a gravidez. As relações sexuais muito próximas do nascimento do bebê podem até acelerar o trabalho de parto, pois o esperma masculino contém uma substância, a prostaglandina, que estimula as contrações do útero. Porém, este efeito apenas se faz sentir no colo do útero já pronto para dar à luz.

Se ainda não for a altura certa, a prostaglandina não tem qualquer efeito benéfico para o trabalho de parto. As relações sexuais não prejudicam em nada o seu bebê. Não poderão provocar aborto, uma vez que o feto está bem protegido pela bolsa amniótica e pelo líquido nela contido.


Não deixa, no entanto, de ser verdade que a vida sexual do casal se altera durante a gravidez. Durante os primeiros três meses, as mulheres exprimentam uma diminuição do apetite sexual. Esta pode ser uma reação perfeitamente normal às mudanças hormonais que se estão a processar no seu corpo. Se sentir muitos enjoos e sofrer de fadiga, é bem compreensível que não tenha muita vontade de ter relações sexuais.


Passados os primeiros três meses, pode até acontecer que sinta mais vontade em ter relações sexuais do que antes da gravidez. No decurso dos últimos meses de gravidez, é normal que essa vontade volte a decrescer. (O volume crescente da zona abdominal da mulher poderá tornar a prática do sexo algo desconfortável durante os três últimos meses).

Também o seu parceiro terá de se adaptar à nova situação, muito embora não seja válida para ele a desculpa das mudanças hormonais! Certos homens consideram até o fato de a sua parceira estar grávida sexualmente excitante. Outros há que, ao invés disso, experimentam uma diminuição da libido ao serem confrontados com as mudanças que se operam a nível físico durante a gravidez.

Talvez o seu parceiro interprete a sua falta de vontade como um indício de que perdeu para sempre a vontade de ter relações sexuais, sentindo-se rejeitado...

Certos homens albergam também um medo inconsciente e irracional de que as relações sexuais possam magoar o bebê. Se experimentar qualquer tipo de problemas a nível sexual, é importante discuti-los com o seu parceiro. O sexo durante a gravidez poderá até reforçar a intimidade e a sensação de união que já antes sentiam.

Como é óbvio, não é forçoso que tenha de haver relações sexuais.

O médico poderá aconselhar e até limitar a frequência ou mesmo a evitar as relações sexuais se uma das seguintes situações se verificarem:

- Se já antes ocorreu mais de um aborto nos primeiros meses de gravidez;

- Se durante a gravidez se verificarem hemorragias;

- Se já tiver tido mais do que um parto prematuro, deverá evitar ter relações sexuais nos últimos meses de gravidez;

- Se a grávida sofrer alguma infecção na vagina;

- Se o colo de útero se abrir antes do tempo ou se ameaçar entrar em trabalho de parto antes do tempo;

- Se se tiverem verificado perdas de líquido amniótico;

(Fonte: in Guia da Gravidez)

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