
No primeiro, há um paralelo entre Santiago atual e Santiago antiga. No segundo, uma mostragem do urbano e do rural.
Palavras ao Vento é fruto de uma necessidade interior de corrigir deslizes orais ou escritos, presenciados no cotidiano; mostrar a urgência de se fazer da educação prioridade nacional; discorrer sobre trivialidades, mostrando o porquê disso ou daquilo e destacar a força que a palavra tem naqueles que captam o sentido das entrelinhas.




















Amanhã estarei aqui com o HÍFEN em prefixos terminados por VOGAIS.
Recebi de um visitante, o Lusitano Desiludido, um e-mail com as seguintes palavras:
A postagem que fiz ontem foi para evidenciar a minha indignação e inconformismo com o que está acontecendo neste país tão lindo e tão, tragicamente, abandonado a todo sorte de corrupção. A base desse estado de espírito motivou-se na manchete de Zero Hora, de ontem, dia 18 de março, quarta-feira,com o título "Onda de escândalos no Senado leva Sarney a afastar 136 dirigentes".

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Agora deliciem-se com Psicografia, do mesmo autor.
*´*´* ´*´*´*´* ´* ´* ´* ´* ´* ´*
Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para ALÉM dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de FALSAS nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperança a de EXISTIR SOMENTE!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! DORME!
O sossego NÃO QUER RAZÃO nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solene PAUSA
Antes que tudo em tudo se transforme.

Minha fama como pessoa nefelibata, desligada, que "não enxerga um palmo diante no nariz" é notória. Fama crescente também é a de fazer várias coisas ao mesmo tempo e esquecer de uma delas, especialmente, na cozinha. Deixar o feijão queimar, desligar o arroz antes ou depois do tempo recomendado na embalagem, dentre outras trivialidades domésticas, são pequenos descuidos do cotidiano.