
Vanessa, não! Foi além, enviou-me e-mail, querendo saber, exatamente, o que eu quis dizer com meus escritos. Comoveu-me foi a bela surpresa de saber que leem (já sem acento para "respeitar" a lei ortográfica e não haver estranhamento por parte de meus desavisados leitores) o que escrevo, mas o que tocou, ainda mais, foi a resposta dela, agradecendo por eu ter explicado, em detalhes, a minha postura escrita.
Menina querida, agradecida somente deveria ter ficado eu por roubares tempo precioso dos estudos e investir nas dúvidas que te acometem. Nada pior do que se cometerem gafes sobre o significado de vocábulos por vaidade em dizer "não sei o que isso significa".
Exemplos disso, reproduzo agora: falando sobre o proselitismo que domina a fala dos políticos, sobre as minhas dúvidas como agnóstica e sobre o amor telúrico que toma conta dos gauchos na Semana Farroupilha, minha interlocutora, mestra universitária, trocou tudo. Confundiu proselitismo com comunismo e achou que era uma novo partido político; para ela, agnóstica era "crente" de uma nova religião e amor telúrico o que será que pensou que era? Teria achado ser uma nova proteção de tela de computador?
A conclusão a que cheguei foi que, ao buscar o maior aperfeiçoamente na área em que atua, relegou a outros planos a leitura de bons textos, olvidando o velho e bom "amansa burro" ou seja, o DICIONÁRIO. Por esses motivos é que estou elaborando este testículo (não, não é o órgão masculino!) É um texto pouco digno para homenagear VANESSA SOARES, que se instalou em minha vida como um lindo sol, escondendo-se num fim de dia para ressurgir, radioso, numa nova aurora.
Lindo!! Amei o texto. Fiquei emocionada. Sinto-me muito honrada em receber todo esse carinho.
ResponderExcluirAcabei de decidir que farei letras licenciatura, não mais bacharelado.
Era o empurrão que eu precisava. Muito obrigada Arlete.
Com carinho, Vanessa.