quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nívia Andres, a eterna garotinha...


Quando fiz a postagem "Perdi o encantamento" estava, realmente , desestimulada. Havia lido textos do notável Luís Augusto Fischer e, num deles, falava sobre o seu desencanto e perda de tempo na manutenção de seu blog.

A primeira desilusão desse autor surgiu com os comentários postados por anônimos. Depois, com desaforos mal redigidos, verdadeiros atentados ao idioma luso, comentando algum texto que não agradara a leitor mal-letrado..

Isso também me aconteceu. Um estudante, creio que de oitava série, tecera críticas furiosas, porque postara as mudanças ocorridas no uso do hífen em "capítulos". O garoto ou garota queria tudo "juntinho"! Não tolerava ficar perdendo tempo procurando as outras partes (palavras do anônimo). Isso tudo repleto de desaforos. Para completar a fúria dele (ou dela), mandou-me e-mail completando o seu desagravo...

Foi a gota-d'água... Decidi parar...

Como a vida tem os momentos de inglória, mas, como o sol que volta a brilhar radioso, exibido e exuberante após violenta tempestade, hoje, ao abrir os meus e-mails, deparei-me com as palavras muito bem escritas e estimuladoras de Nívia Andres.

Para mim, eterna garotinha, a mesma menina linda com quem tive a honraria de, ainda incipiente e insipiente, ministrar as minhas primeiras aulas. Menina curiosa, olhos vivazes, verdadeira princezinha, que se destacava entre outras garotas da mesma idade.

Para sorte minha e da cidade em que vivemos, cresceu, todavia continuou linda, interessante, roubando os espanços em que circula. E que cabeça iluminada! Adoro ler os textos que escreve em jornal citadino. Menina-mulher cheia de ideias, mente que brilha e que sabe, através da palavra escrita, gerar novos motivos para os leitores atentos como eu continuarem buscando novas formas de comunicação.

(Adoraria encontrá-la em uma de minhas palestras para receber as suas críticas. Quase acredito que não seriam desairosas...)

Nívia, podes ter a certeza de que, mais uma vez, o comentário que colocaste neste blog, serviu como "mola propulsora" para eu continuar fazendo as postagens neste espaço. Embora o tempo de que diponho esteja se estreitando, sempre, motivada por ti, encontrarei momentos para retornar e escrever bem e bonito.

Plageando: "Sempre fica o perfume em mãos que oferecem flores" e a rosa aí de cima, ofereço-a só para ti.

Um abraço muito carinhoso.
Arlete

7 comentários:

  1. Sinto-me vitoriosa! Meu pedido foi atendido. Obrigada, Arlete! Gente que escreve bem e possui sensibilidade é como joia preciosa, rara, resplandescente e... imprescindível.

    Comentários maldosos, anônimos, fazem parte e devem ser esquecidos. Sei que magoam, mas seus mensageiros devem ser pessoas muito infelizes, dignas de pena.

    Adiante, caríssima amiga! Entre os teus inúmeros afazeres sempre vais encontrar um tempinho providencial para respaldar aquele lindo mandamento com que Antoine Saint Éxupery, em seu Pequeno Príncipe, nos presenteou - És eternamente responsável por aqueles a quem cativas!

    Um abraço!
    Estou feliz!

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  2. Arlete e Niva.
    Alo gauchada querida.
    Com Arlete encontrei-me por vez primeira há poucos instantes ao ler o rasga seda para ex-aluna Nívia, ( conhecida recém - espressão gaucha)que tenho acompanhado no blog do Edward, daí poder concordar com os elogios na parte redacional. Parabéns pelo retorno. Não te aflijas com a falta de urbanidade, ela esta sempre presente nos lugares. Temos que portar altivez para rir com elas com pena de seus usuarios.
    Nívia, tenho andado por aqui e voltarei. No momento parabens também a você pelo trabalho. Estou sendo acossado para ir tomar lanche na casa de bisnetos. Abraço Garcia Netto

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  3. Olá, Garcia Netto:
    Sempre é gratificante ler o comentário de pessoas criativas e, pelo visto, residente em rincão distante do Sul. (Deduzi pelo "gauchada querida"!) Equivoquei-me?
    Agradeço a visita e sentir-me-ei muito engrandecida se retornarres sempre.
    Forte abraço.
    Arlete

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  4. Garcia Netto:
    Perdoa-me o erro de postagem em "retornares". Descuidei-me e dobrei os erres. Falha minha.Sempre releio o que escrevo. Hoje fui traída pela pressa.
    Arlete

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  5. BAH. Como hábito de teus pagos, o tu faz parte do linguajar dioturno no Rio Grande e tamém acrescenta um som melodico na prosa que muito aprecio. Tentarei com riscos de falhas para falar contigo, usar o tu.
    Quanto ao erre dobrado, pode ocorrer por conta da colonizção alemã bem arraigada à historia e boa parte do estado que tens como teu.Não me desagrada.
    Sou de nascimento, mineiro, no entanto, andei pelo país desde muito cedo. Minha primeira convivência com gaucho foi no Rio de Janeiro.
    Hoje vivo em Franca, São Paulo, portanto, de fato, longe territorialmente, mas espiritualmente muito perto.
    Foi muito bom que tu retornasse a falar comigo. Um abraço. Meu vocabulário gaucho é pobre mas, algumas palavras eu gosto e procuro lembrar.
    Há uma confusão entre china e chinoca, a ultima, no entanto, para mim revela pureza da campezina ou india. Assim, permita-me dizer: boa noite chinoca. Garcia Netto

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  6. Olá, Garcia Netto:

    Os dois erres não são resquícios da origem alemã , não! É descuido mesmo, relaxamento no dizer bem guasca. Cometi o erro e me desculpo, porque, pela elegância de tuas palavras, embora adore o Rodrigo Cambará de O Tempo e o Vento, quando alguém reclama (não é o teu caso), tenho vontade de dizer: "Buenas e me espalho. Nos pequenos dou de prancha; nos grandes, de talho!"
    Um ótimo dia.
    Arlete

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  7. Arlete. Boa noite.
    Postei mensagem em teu blog onde tive momentos com a intelectuadade a tua volta. Tuas postagens, a família, a festa de Reis, a neta recém, em fim, tanta coisa bonita. abraço Garcia Netto

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