domingo, 8 de agosto de 2010

Para um pai incomparável

Tentei escrever um texto bem inspirado para homenagear os pais, todavia, ao perder o meu, todas as palavras se recusam a saltar do peito, por isso compilei o texto escrito por Martha Medeiros, com o título " Ser pai é" e outros, em vídeo, de menina.

Inspirada na dedicação de Cesar, o meu genro adorável e modelar pai da Marianna, corri pela web em busca de um vídeo que espelhasse um pouquinho de toda a dedicação e amor que oferece a minha neta desde que ela nasceu. Suas noites mal dormidas, embalando-a, seus cuidados na hora do banho, na troca das fraldas e nos sempre repetidos dias de atenções, fizeram dele um ser inigualável.

Realmente, foi e tem ido muito além das expectativas que teci em torno dele. Além de ser o marido que sonhei para a minha filha, é o pai ideal para a minha netinha. Um doce e maravilhoso sonho que se transmutou em maravilhosa realidade. Em especial, dedico a ele as homenagens desta postagem.

(Obrigada, genrinho muito amado, porque acredito que jamais me igualarás às sogras caricatas, (tão massacradas em anedotas e nas conversas entre amigos) ou às metidas, às mandonas e às insuportáveis!)

"As meninas, assim que nascem, já são tratadas como pequenas "nossas senhoras" e começam a ser catequizadas: "Mãe, um dia você vai ser uma". E dá-lhe informação, incentivo e receitas de como se sair bem no papel. Outro dia, vi uma menina de não mais de três anos empurrando um carrinho de bebê com uma boneca dentro. Já era uma minimãe. Os meninos, ao contrário, só pensam nisso quando chega a hora, e aí acontece o que se vê: todo pai é fruto de um delicioso improviso.

Tem pai que é desligado de nascença, coloca o filho no mundo e acha que o destino pode se encarregar do resto. Ou é o oposto: completamente ansioso, assim que o bebê nasce já trata de sumir com as mesas de quinas pontiagudas e de instalar rede em todas as janelas, e vá convencê-lo de que falta um ano para a criança começar a caminhar.

Tem pai que solta dinheiro fácil. E pai que fecha a carteira com cadeado. Tem pai que está sempre em casa, e outros, nunca. Tem pai que vive rodeado de amigos e pai que não sabe o que fazer com suas horas de folga. Tem aqueles que participam de todas as reuniões do colégio e outros que não fazem ideia do nome da professora. Tem pai que é uma geleia, e uns que a gente nunca viu chorar na vida. Pai fechado, pai moleque, pai sumido, pai onipresente.

Pai que nos sustenta e pai que é sustentado por nós. Que mora longe, que mora em outra casa, pai que tem outra família, e pai que não desgruda, não sai de perto jamais. Tem pai que sabe como gerenciar uma firma, contruir um prédio, consertar o motor de um carro, mas não sabe direito como ser pai, já que não foi treinado, ninguém lhe deu um manual de instruções. Ser pai é o legítimo "faça você mesmo". Alguns preferem não arriscar e simplesmente obedecem suas mulheres, que têm mestrado e doutorado no assunto. Mas os que educam e participam da vida dos filhos a seu modo é que perpetuam o charme desta raça fascinante e autêntica. Verdade seja dita: há muitas como sua mãe, mas ninguém é como seu pai."


Ser pai de menina é assim!


(Qual o pai que nunca passou por "uma saia justa" dessas?)

Ou assim!


3 comentários:

  1. Estamos aqui chorando e rindo dessa postagem, linda, linda relata o verdadeiro Cesar, pai da Marianna ele é tudo isso e muiiiiito mais do que se pode imaginar!
    Ele é um pai feliz, realizado com nossa bebê feliz!
    E o video então...fantástico, o que não se faz por amor?!!1
    FELIZ DIA DOS PAIS TAMBÉM para meu pai, meu amor da minha vida, amor esse que não cabe no coração de tão grande, amor esse exemplo de um pai amorozo, carinhosos que sempre esteve conosco em todas as horas! te amo meu bichinho!
    Beijocas bichinha!

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  2. Ah! esqueci de comentar que o vídeo deixa, só não é meu pai e eu porque na época não tinha Youtube...porque por muiiiiiiiiiiiiitas vezes meu pai passou por isso comigo. Cenas essas que jamais sairam da minha cabeça!
    Mil bjks!

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  3. Daniella:
    Quando encontrei esses vídeos, a primeira cena que me veio à mente foi aqueles momentos lindos em que fazias do teu pai a cobaia para teus ensaios de como pintar o rosto e pentear os cabelos. Lembras das "chiquinhas" com que prendias o cabelo fininho dele? Na retirada, para colocá-las em outra parte da cabeça, arrancavas um montão de fios e ele, pacientemente, não reclamava. Ao contrário, estimulava-te a fazer o mesmo no teu rosto e em teus cabelos também. Então, felizes, continuavam a viver num mundo encantado em que só cabiam os dois.
    Realmente, filhinha, o "Decesari" sempre foi e é um PAI nota MIL. Meio turrão, às vezes, mas com um coração do tamanho do mundo, sempre pronto a abri-lo e dele saltar só amor por vocês. (E por mim, é claro, porque tenho feito tudo por merecê-lo).
    Um beijão muito barulhento.

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