sábado, 7 de agosto de 2010


Diálogos Inesquecíveis

- O que é ter fé?
- É uma menininha, na praia, esvaziando o mar com um baldezinho de plástico furado.

Garoto, ao ver irmãs gêmeas na rua:
- Mãe, eu vi duas meninas de cara repetida!

- A cor do céu depende da hora, do tempo e de quem olha. Quem diz que o céu é azul, nem desconfia que, de noite, ele pode ser preto e, quando vai anoitecendo, pode até ser rosa ou vermelho. Quem diz que o céu é azul é analfabeto de céu.

- Eu sou otimista, sim. Nunca penso nos oito gols que deixei entrar, mas nos cinco que eu não deixei.

Definições:

- Paciência é uma coisa que mamãe perde sempre.

- Relâmpago é um barulho rabiscando o céu.

- Palhaço é um homem todo pintado de piadas.

- Sono é saudade de dormir.

- Arco-íris é uma ponte de vento.

- Deserto é uma floresta sem árvores.

- Felicidade é uma palavra que tem música.

- Rede é uma porção de buracos amarrados com barbante.

- Vento é ar com muita pressa.


- Cobra é um bicho que só tem rabo.

- Helicóptero é um carro com ventilador em cima.

- Esperança é um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.

- Alegria é um palhacinho no coração da gente.

- Avestruz é a girafa dos passarinhos.

- Calcanhar é o queixo do pé.

- Chope é o refrigerante de adulto

(Fonte: "Dicionário de Humor Infantil", coletânea de definições espontâneas e achados poéticos de crianças entre 3 e 11 anos de idade, compilada por Pedro Bloch )

A última da Marianna.

Enquanto os pais dela viajavam pelo Canadá, César (o avô, não o pai)e eu ficamos cuidando dela. Dentre as muitas coisas que lhe ensinei, foi a de vibrar com o mais veemente entusiasmo quando saía um gol durante a Copa do Mundo. Indiferentemente de quem o tivesse feito, eu gritava gooooool, aparecia o ato na TV, ela, radiante, levantava os dois bracinhos e depois batia palmas. Voltei para minha casa feliz pelas coisas que ensinara a ela, que ainda não completara um aninho.

Para quê!? Ontem, enquanto seus pais, compadres e os melhores amigos estavam reunidos em sua residência, torcedores fanáticos do Internacional (eu sou gremista!), na hora em que o São Paulo fez o primeiro gol, a Marianna vibrou como a mais fiel torcedora daquele time. Todos ficaram estupefatos com o gesto da garotinha. Só não sabiam que a vovó não ensinara a ela que jamais deveria torcer pelos adversários... Mas isso fica para outra viagem dos seus pais. Europa, talvez...(Isso se não a levarem junho, então...)

Leiam esta tirada de meu primogênito durante uma noite escura:

- Será que o Deusinho esqueceu de acordar a lua?


Esta outra foi dita por meu filho do meio, cinco aninhos e apaixonado pela professora do pré:
- A tia não sabe, mas eu acho que eu vou querer casar com ela!

(Perceberam a riqueza da locução verbal? Claro que ele falava meio atrapalhado, sem os erres...)

Da minha única filha, desculpando-se junto com a professora pelo meu não comparecimento em festinha em homenagem ao Dia das Mães:
- Nao fica triste, tia, o meu pai finge que é a mãe e vem!


2 comentários:

  1. Amiga,
    Andava viajando e não aparecia por aqui. Agradável retorno, belas postagens.
    Adoro essas historinhas dos seus filhos.
    Bjss.

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  2. Bom dia, visitante anônimo(a):
    Se és homem e tens filhos: Feliz dia dos Pais. Se és solteiro e não os tem, que os teus futuros, sejam filhos exemplares.
    Se,mulher: feliz dia das MÃES atrasado! (Pelos mesmos motivos que expus antes)
    Um beijão.

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