quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quidam, um transeunte sem nome

Assistimos ao espetáculo "Quidam" do Cirque du Soleil em Porto Alegre. O deslumbramento não foi tão intenso quanto o sentido com "Alegría" a que tivemos o privilégio de ver em 2008, também na capital gaúcha, mas a perfeita sincronia entre artistas, luzes, som fez com que todas as pessoas ali presentes ficassem extasiadas. A banda ao vivo, a voz marcante do cantor, as apresentações dos dois palhaços, misto de Carlitos e Cantinflas modernos, geraram gargalhadas sem articularem uma única palavra .

Ao analisarmos o que vimos, pudemos constatar que a mágica combinação de números acrobáticas, domínio técnico, figurinos e cenários extravagantes não permitiram que estabelecêssemos um paralelo entre "Quidam" e "Alegría".O primeiro foi um espetáculo circense completamente diferente dos assistidos por nós. Nele, a empolgação, embora enorme, não atingiu a emoção sentida em Alegría. (Naquele espetáculo, eu ria e chorava emocionadíssima, por estar viva e dentro do Cirque du Soleil). A magia do espetáculo foi tão empolgante que já estamos (o meu marido, os meus filhos, a minha irmã e eu) ansiosos para voltar ao Cirque du Soleil em 2012. E olhem que o César Augusto e eu viajamos mais de 500 km para assistir a esse espetáculo magnífico.

"O Cirque du Soleil é uma companhia canadense que foi fundada em Quebec em 1984 por dois ex-artistas de rua, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, hoje, Laliberté detém 95% do patrimônio do circo. Quidam é um dos seus espetáculos, dirigido por Franco Dragone, que estreou no Canadá em 1996. Desde então, a superprodução já foi vista por 9 milhões de pessoas em 20 países. A coreografia irretocável é criação da talentosa brasileira Deborah Colker.

O elenco é formado por 50 artistas de 15 nacionalidades, incluindo três brasileiros. São mais de 250 figurinos, 200 pares de sapatos e 500 objetos de cena, além de plataformas suspensas, que trazem os artistas à cena. As imagens abaixo confirmam o que vimos. Quidam conta a história de um transeunte sem nome, uma figura solitária, uma pessoa a passar apressadamente. Podia ser qualquer um. Alguém a chegar, a partir, a viver na nossa sociedade anônima. Um elemento na multidão, um entre a maioria silenciosa. Aquele dentro de nós que grita, canta e sonha. É este o "quidam" que o Cirque du Soleil celebra."


Abaixo, algumas das cenas que nos deixaram extasiados.







Neste número, os artistas ultrapassam todos os limites atingíveis pelo corpo. É quase irreal! O contato, acreditem, é estabelecido somente entre os ombros e o pescoço. Jamais usam as mãos para fazerem acrobacias impossíveis de serem descritas.

Depois de assistir a qualquer espetáculo do Cirque du Soleil passamos a acreditar que, para o ser humano talentoso, "o céu é o limite", portanto nada é impossível para os artistas incríveis dessa companhia circense.

Além da próxima apresentação dela, estamos de malas prontas para ver o Circo da China e/ou de Moscou. Viajaremos noites e noites, mas estaremos lá e na plateia nobre. A minha filha e o meu genro pretendem assistir ao "Águas" que só é apresentado em Las Vegas e, sem nenhuma dúvida, é o mais lindo espetáculo do Cirque du Soleil.

"Viver é não ter medo de ser feliz!"



3 comentários:

  1. Amiga, assisti o Quidam em Brasilia e achei um show. Quero ver o ou os proximos espetaculos do Soleil. São ótimas as partes do espetaculo colocadas ai em cima. Concordo que tudo é impressionante. So nao comparo com o Alegria pq. nao vi.
    Joce

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  2. Olá, Joce:
    Pena que não tenhas assistido ao Alegría. Como falei na postagem, não há como tecer comparações entre os dois. Alegría é deslumbrante!Riquíssimo, o show de luzes e som impressionam e as acrobacias são de tirar o fôlego.
    Adorei tua visita. Vem sempre.
    És mãe? Se positivo, um felicíssimo DIA.

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  3. Quidam um espetáculo incrível...indescritível a gente jamais tenta imitar, pois não tem como...feliz fomos nós que estávamos lá...aplaudindo de pé!
    BRAVO!!!
    bjks!

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