Palavras ao Vento é fruto de uma necessidade interior de corrigir deslizes orais ou escritos, presenciados no cotidiano; mostrar a urgência de se fazer da educação prioridade nacional; discorrer sobre trivialidades, mostrando o porquê disso ou daquilo e destacar a força que a palavra tem naqueles que captam o sentido das entrelinhas.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Sabedoria
Havia, em uma aldeia indígena, um jovem índio que sempre causava problemas. Era irriquieto, explosivo, sempre metido em brigas e confusões.
Como aquela era uma aldeia pacífica e os conflitos eram resolvidos por uma espécie de assembleia entre os mais velhos. Então, foi decidido que o rapaz deveria ter uma conversa séria com o velho e sábio conselheiro da tribo. Assim decidido, o rapaz foi chamado diante do ancião. O mesmo convidou o rapaz a sentar-se diante dele e passou a fitá-lo calmamente. Depois de alguns minutos, disse:
- Você está causando muitos problemas à nossa tribo e trazendo-nos muitas preocupações. O que tem para falar em sua defesa?
O jovem, impaciente, respondeu:
- Eu sou o que sou! Não consigo mudar!
O velho índio ficou calado por mais alguns minutos e disse:
- Apesar da minha idade, também tenho conflitos internos. Dentro de mim existem dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é passivo e muito bom. E os dois estão sempre brigando...
O jovem índio, intrigado com o que tinha escutado, perguntou:
- E qual dos dois cachorros, diante de uma disputa, ganharia a briga?
O sábio índio parou, olhou bondosamente para aquele jovem à sua frente, e respondeu:
- Aquele que eu alimento!
Aqui está um frio cinzento, mas os meus amores perfeitos, nas janelas, continuam felizes, sorrindo para a vida e dando inveja para as outras flores que se recolhem emurchecidas pelo frio.
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