Blog, este canal maravilhoso, permite estreitar amizades com pessoas sensíveis. Nominadas ou anônimas, vamos criando laços de ternura, de cumplicidade, de troca de gentilezas, de receitas, de remédios, de conhecimentos, de afetividade. Tenho amigos assim, embora virtuais, na França, na Itália, dois portugueses (casal adorável, que me ensina palavras, regras gramaticais, receitas,...), uma argentina e, logicamente, brasileiros.
O texto contido no vídeo abaixo é uma doce homenagem a um visitante que escreve lindamente em comentários anônimos.
(Psiu! Não te esqueças de clicar no segundo "quadrinho" para ampliar a imagem!)
E eu concluiria:
Saudade do que fui e não mais sou...
Saudade do simples que o complexo desfez...
Saudade da mesmice que a pressa varreu para o passado...
Saudade do frescor da juventude que o tempo tingiu de cinza, recolheu a cor...
Saudade de uma vida que não vivi...
Saudade de um riso incontido, de um pranto sem motivos, da ingenuidade que fugiu com a ânsia minha em querer conquistar o mundo...
Saudade dos filhos, dos pais, dos irmãos, dos amigos distantes...
Saudade da busca de reter o dia para prolongar as horas com medo do amanhã...
Saudade do que não fiz, não disse, não vi...
Saudade de mim...
Paradoxos? Viver não é isso?! "Ser mãe 'não' é sofrer no paraíso"?!
OBRIGADO...
ResponderExcluirEstou tentando me refazer da emoção de tudo o que li e ouvi.Algumas frases derrubam qualquer um,sensivel ou não,destaco uma, Saudade da pele,do cheiro,dos beijos,voltei ao passado distante,ainda com magoas não resolvidas,porque no fundo acho que fui usado.Agradeço com um afetuoso e respeitoso abraço.
ResponderExcluirAmigo:
ResponderExcluirMais uma vez, convido-te a retornar. Volta aqui amanhã. Acho que encontrei um texto lindo que fala sobre "mágoas não resolvidas". Adoraria tê-lo escrito, mas faço-o valendo-me do texto de uma portuguesa (acho que a autora é de Portugal, pois havia escrito "actualidade , pensámos, facto..., maneira típica dos lusos.)
(Gosto de teus comentários).
Tenho outra amiga pessoal e virtual que critica duramente as minhas postagens. Não perdoa nada! Chamo-a de "Olhos e ouvidos do rei"! A implacabilidade dela faz com que eu perceba a minha fragilidade humana: poder errar para "contornar" os erros.
Arlete
Falando em contornar me recordo de uma frase de Lao Tse que diz O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a CONTORNAR seus obstaculos.
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