Abaixo, uns versinhos para chamar de meus, escritos enquanto o sono fugia para bem longe...
Aprisiona o canto e respira o rito...
Embala a vida e repulsa a morte,
Contrai o azar e esparrama a sorte
Tal ouro-brilho que só reluz.
Feito quimera, se esvai em sonho
Ou a aurora em porvir risonho,
Come angústias e regurgita luz.
Assim é o encontro dos que se amam
E a desdita dos que se profanam
Porque viver e não ser feliz,
É como morrer estando vivo
E se perder sem ter motivo,
Eleger o riso e driblar o choro,
Plantar a alegria feito tesouro,
Viver em versos o paraíso,
Porque poeta é quem se diz.
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