Dentre os grandes maestros modernos, tenho predileção por dois: Isaac Karabchewsky e André Rieu. Diferentes na postura, mas idênticos na essência: dois gênios capazes de tornar POP a música clássica.
A seguir, assistam a três videos interessantes. O primeiro contém uma de minhas canções clássicas prediletas: Adágio, executada por André Rieu. O segundo mostra a mesma música, porém na voz de Lara Fabian e o terceiro, ainda com André Rieu, apresenta-lhes Fascination.
Assistam também aos vídeos acoplados se tiverem tempo. Vale a pena!
Um pouco de Fernando Pessoa para esquentar ainda mais o clima emotivo das canções acima:
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?...
Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...
Vamos aprimorar a cultura?
Adágio, no ambiente musical, vem do italiano adagio e é um andamento musical lento, que caracteriza as composições musicais com esse tempo. O termo deriva de "ad agio" (comodamente). Costuma situar-se entre 66 e 76 batidas por minuto em um metrônomo tradicional, sendo, portanto, mais rápido que o Lento e mais lento que o Adagietto e o Andante. São comumente adágios o segundo movimento de um concerto e o segundo ou terceiro movimento de uma sinfonia.
A mesma palavra Adágio, conforme Antônio Houaiss, vem do latim adagium e significa provérbio, máxima. Ex.: O homem põe e Deus dispõe.
Ainda: Adágio é uma enunciação breve e marcante de uma regra de conduta, emprestada do direito costumeiro ou escrito. Ex.: Ninguém pode alegar ignorância da lei.
MARAVILHOSOOOOO!!!
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