A vida é
uma sequência de alegrias e tristezas, saúde e doenças, encontros e
desencontros, perdas e ganhos, dias felizes e outros bastante desairosos que
giram numa redoma de vidro e, portanto suscetível de quebrar a um toque mais
desastrado. Saber viver faz parte de como bem gerir essa magnífica dádiva que é
a existência individual. Transmitir felicidade, alegria e bem estar à vida
de com quem convivemos é o lado mais sapiente de nosso estar no mundo. Apesar
de meu endêmico otimismo, li, em algum lugar, que a capacidade de ser feliz faz
parte da genética de cada pessoa, assim como nascem os predestinados ao sucesso
ou ao fracasso.
No
entanto, há pessoas que, por se sentirem infelizes, ou por acreditarem não terem
sido contempladas com a magia da felicidade, fazem da vida dos outros um
verdadeiro inferno dantesco. A elas, restam duas saídas: ou se redefinem
enquanto seres e procuram agir de maneira mais agradável para que
sejam aceitas por familiares e amigos, ou devem ser relegadas ao único lugar em
que merecem estar: a indiferença.
Se não
quiserem se redefinir e se reconstituir, devem inspirar-se no ciclo da vida, na
sequência dos fatos, em exemplos similares. Isso precisa ocorrer porque cada um
colhe os frutos que, paciente ou inconscientemente, plantou. Como diz o surrado
bordão: “Quem semeia ventos colhe tempestade. Quem semeia amor colhe saudades”.
Vou além: Se cada um que deseja ser feliz e, em contrapartida, fazer feliz a
quem ama e os que o cercam, deve esquecer-se um pouquinho de dirigir
o olhar apenas ao “próprio umbigo” e vislumbrar o que se passa ao seu
redor. De olhos bem abertos, poderá perceber um mundo repleto de coisas
boas, de pessoas e situações prontas para abrirem-lhe as portas da própria
felicidade, a fim de torná-lo, da mesma forma, um ser mais pleno e, por
isso, apto para ser feliz. Ou, pelo menos, disposto
a tentar...
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