sábado, 9 de novembro de 2013

Saudades...






Queridos amigos com afetos distantes, bom dia!

Quando a saudade transborda de lágrimas a alma, o tempo, esse senhor soberano das horas, da vida e da morte, das semeaduras e das colheitas, da face lisa do que nasce e da tez emurchecida do que vive, se faz dormente , e se arrasta, e se acelera, e corre para frente. Retroceder? Só na memória! Ou aprisionado em fotos.

 Os meus afetos, ao retonarem ao lar, enchem-no de luzes e cores. Depois, na despedida, o pranto descolore o encantamento da chegada e, numa casa vazia, só ganha voz a saudade, e se pontua a doce recordação dos bons momentos. Somente pais e mães com filhos e parentes distantes sabem aquilatar a extensão da dor da ausência e conseguem mensurar a potência da felicidade redimida no próximo reencontro.
 
Para esses encantadores e saudosos amigos, que tal compartilharmos com os cafezinho slá de cima temperados com cravos e com a mais genuína essência do afeto?


Nenhum comentário:

Postar um comentário