Eclodem escândalos envolvendo políticos, empresários e funcionários públicos. Apuram-se crimes, alardeia-se a prisão de envolvidos, muito pouco do que foi roubado do erário é devolvido pelos meliantes e crimes se repetem sem estancamentos. A sociedade a tudo assiste e não se rebela, inclusive, escarnece dos honestos como se a honestidade tivesse sido banida de códigos de conduta. Passivos, os brasileiros passam a desacreditar nas leis e no alcance da punição dos crimes cometidos e, com a indiferença, revelando o seu distanciamento, prestam desserviço ao país. Somente demonstram algum tipo de inconformismo quando o crime cometido ameaça a saúde pública como o dos transportadores de leite que adicionaram produtos cancerígenos e água não tratada, cujas atividades se realizavam em galpões imundos.
Enquanto se alienam, outros crimes são cometidos imolando inocentes, tingindo de dor e sangue lares brasileiros, inteirando-se dos acontecimentos pelos noticiários, sem esboçar nenhuma reação. Disso se deduz: quanto mais a criminalidade lhes é escancarada, mais as pessoas acreditam nas atitudes dos governantes. Passam a perceber a dura realidade quando a violência, seja por assaltos, homicídios, seja por alguma forma de crueldade ou estupros, atinge a si ou a um dos seus. Sabe-se que atos violentos e roubalheira nasceram com a chegada dos estrangeiros que aqui aportaram não para construir uma nação. A intenção deles era retirar riquezas do solo brasileiro e fizeram isso com extrema crueldade. Dizimaram a população nativa com truculência inconcebível apossando-se da terra belicosamente, legando esses atos nocivos às futuras gerações.
O Brasil poderá dirimir tais crimes se a educação for tratada como prioridade nacional, verbas públicas forem despendidas em busca da excelência no ato de ensinar crianças e jovens com a permanência deles em escola de tempo integral, com apoio de famílias estruturadas, educadores competentes e bem remunerados.
Publicado em 15 de maio de 2013, no Jornal VS de São Leopoldo
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