Palavras ao Vento é fruto de uma necessidade interior de corrigir deslizes orais ou escritos, presenciados no cotidiano; mostrar a urgência de se fazer da educação prioridade nacional; discorrer sobre trivialidades, mostrando o porquê disso ou daquilo e destacar a força que a palavra tem naqueles que captam o sentido das entrelinhas.
Gostei muito dessas frases. A propósito, a verdade de todo enunciado é impotente para modificar uma realidade que acontece sub-repticiamente, num silêncio cheio de conluios. Isso me apavora. Exemplo: teus artigos publicados no ZH são verdadeiros, belos até, mas ninguém irá tomá-los
ResponderExcluircomo referência para endireitar o que está torto.
Meu livro O fogo das palavras, que é constituído por ideias, nunca será lembrado por quem quer que seja.
As mulheres beberão cada vez mais,
e os políticos continuarão na berlinda (a despeito da lei fajuta da "ficha limpa".
Abç
Froilam, verdadeiras e cáusticas são tuas palavras. Acredito, no entanto, que se uma mentira, repetida muitas vezes, transforma-se em verdades, a tua verdade, a minha e de tantas outras pessoas que se encorajam e apontam o que não consideram correto pode servir como um referencial a ser seguido pela geração mais jovem. Acredito, ainda, que só ocorrerão mudanças se estas forem difundidas entre as crianças e através do bom exemplo dos mais velhos. Não perco a oportunidade de difundir o que penso, embasada na velha e tão surrada máxima: “água mole em pedra dura…” e na minha eterna condição de professora. (Também acredito que o Brasil não tem solução, mas, nem por isso, deixo de fazer a minha parte).
ResponderExcluirNão desanima, pois, amigo querido. Quem sabe seremos lembrados como dons quixotes que declararam guerras ao vento. Ah! Não foi aleatoriamente que denominei o meu blog de Palavras ao Vento.
Adorei o teu comentário.
Um excelente domingo para ti.
Um solidário abraço.
Arlete
P.S.: Seguidamente recebo e-mails de professoras de todo o Brasil, comunicando-me do sucesso obtido junto aos aunos, quando usam os meus artigos como base motivadora para suas redações. Isso, para mim, já é uma grande vitória.
Foilam, esqueci-me de te dizer que, quando comecei a vida como professora de Francês, tinha apenas 17 anos e procurei usar todas as técnicas motivacionais de que era capaz. Fazia cursos, assistia a seminários,comprava discos no idioma gaulês, procurava sempre me aperfeiçoar. Gastava o que, muitas vezes, falta me fazia. Ouvia críticas de colegas, dizendo-me que eu era uma bobalhona. Nunca desisti. Pela minha dedicação, sempre tive o reconhecimento dos alunos e de seus pais (o que mais me interessava). Até hoje, colho os louros disso. Reforço-te, pois, que "tudo vale a pena se a alma não é pequena".
ResponderExcluirPensa sempre nisso.