Sempre gostei de pessoas irreverentes, destemidas, que sabem o que querem e onde almejam chegar. Essa mulher, ao banhar-se no “laguinho” do Itamaraty, tornou-se poderosa porque, ingenuamente ou não, fez o que quis e não foi incomodada.
Brasília tem disso. Por fora é linda, limpa, tranquila, acolhedora. Parece uma virgenzinha a espera do príncipe encantado. O desastre está nos meandros do poder. Lá, é tão suja como a mais suja das cloacas...
Quando lá estivemos, em abril de 2010, a cidade estava em festa para comemorar os seus 50 anos. Parecia que, na capital do país, estávamos somente nós (meu marido, meu genro, minha filha, minha netinha e eu).
Andávamos por toda parte, visitamos todos os órgãos do governo e tínhamos passe livre. Eu dancei com a Marianna em frente ao Memorial JK, Palácio da Alvorada e tantos lugares públicos. Ríamos felizes e não havia ninguém para zombar de nós ou nos atrapalhar. Sentíamo-nos os donos absolutos da bela e jovem capital. O mesmo deveria estar sentindo a desinibida mulher.
Bravo! Isso é o lado mais lindo do Brasil.
Bravo! Isso é o lado mais lindo do Brasil.
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